quarta-feira, 30 de junho de 2010

Vergonha dos ACAB's portugueses já é falada no estrangeiro


Richard Lewis, 44, claims to have been attacked in Lisbon on Saturday 29 May.


Mr Lewis, an IT consultant who previously worked in Portugal for six years, had returned to the country for a holiday, and was drinking in Lisbon's busy Bairro Alto area with a friend, Robert Drayson, when the alleged incident occurred.
"We were standing outside a bar with our drinks when a policeman suddenly arrived and handcuffed a woman," said Mr Lewis.

"Within seconds, a group of other police officers arrived and began moving people away from the scene. I don't know what the woman had done, but they were using what seemed to be unnecessary force against her, pushing her to the ground. Onlookers were visibly shocked, and Robert took a few photos on his phone."

Mr Drayson was immediately asked to hand over his phone, and when he refused, Mr Lewis said the police became increasingly aggressive.

"I speak Portuguese, so I spoke to the police very calmly, explaining that my friend needed his phone for his work, and that he wasn't involved in what was going on. They totally ignored me. Eventually, however, the officer holding my friend loosened his grip, and I turned to go.

"It was at this point that the officer swung his baton directly in my face."

Mr Lewis was knocked onto the floor by the force. "The blow had split my nose, breaking it, and the bones were protruding through. None of the police checked to see if I was dead or alive, and no one called an ambulance."

Mr Lewis's story was afterwards widely reported in the Portuguese media.

"I lived in Portugal for many years, and I have more friends there than I do in Britain. But in all my time there, I never saw the police act like this," he said.

"Expats and tourists are always told to be on the lookout for pickpockets and the like, but I would warn them now to be careful around the police too. This happened on a busy night, in an area roughly equivalent to London's Soho, and to an innocent person.

"The men who came into that street were just thugs in uniforms."

A spokesman from the Foreign and Commonwealth Office said that they had little information on the case, but "we have the media reports and stand ready to provide consular assistance if requested".

A spokesman for the Portuguese police said that the subject was under criminal investigation and that according to Portuguese law, no further information could be given.

They added however: "This matter is also being analysed by our internal affairs in order to determine if there was any kind of misuse of police force and apply the correspondent disciplinary measure."
Fonte:http://www.telegraph.co.uk/expat/expatnews/7837733/British-man-reports-unprovoked-attack-by-Portuguese-police.html

domingo, 27 de junho de 2010

[Espanha] Atacada loja da Benetton em solidariedade com o povo Mapuche

Comunicado:

Vivemos em uma sociedade cuja ideologia é o progresso e o desenvolvimento, e quem não segue essas doutrinas será encarcerado/a, explorado/a, desterrado/a e/ou assassinado/a. Assim ocorre com o/as habitantes do território Mapuche, e com muito/as outro/as rebeldes desta barbárie chamada civilização, que durante anos, com suor e sangue, enfrentam as grandes empresas que colonizaram o seu território, envenenando seus rios, expulsando-os, matando-os e, o que é pior, destruindo o seu modo de vida, para que nós, desde o chamado melhor dos mundos possíveis, possamos continuar mantendo o “bem-estar". Este mundo onde os atos cotidianos de nossas vidas foram transformados asquerosamente artificiais, onde os novos deuses idolatrados são a ciência, a tecnologia e o dinheiro, onde o controle social é absoluto, onde mentes, corpos, terra e mar são destruídos, onde não há espaço para o natural, a tranqüilidade, o ar puro, a alegria, a modéstia, viver sem nada... Este mundo merece ser destruído!

Assim, na madrugada de domingo (13 de junho), foi atacada a pedradas uma loja da Benetton na rua Fuencarral, em Madrid, estilhaçando a vitrine; ainda deixámos escrito "aqui se explora o povo Mapuche" e "Mauricio Morales sua luta um exemplo".

Que o medo mude de lado!

Dedicado a Mauricio Morales e a todo/as o/as Mapuches em luta.
Fonte: Indymedia

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Big Brother europeu

A vigilância intensiva sobre a “radicalização violenta” será extendida de forma a incluir “radicais” suspeitos de todo o espectro político. Os alvos incluem “extrema direita/esquerda, islamistas, nacionalistas, anti-globalização, etc.”

Um plano para colocar “radicais” suspeitos sob vigilância passou sem notícia, no fim de Abril, no Conselho da União Europeia. No dia 26 desse mês, o Conselho dos Assuntos Gerais do Conselho da União Europeia fez passar sem debate algumas Conclusões do Conselho “sobre a utilização dum instrumento estandardizado, multidimensional e semi-estruturado de recolha de dados e informações sobre o processo de radicalização na União Europeia (UE).

Note-se que as “Conclusões do Conselho” não são mais do que decisões políticas. As Conclusões (e, já agora, as Recomendações) editadas pelo Conselho são conhecidas como “soft law” (lei suave, numa tradução à pressa) e não são obrigatórias para os Estados membros. No entanto, sendo políticas acordadas formalmente, são utilizadas (e legitimadas) como base para a cooperação e para as novas práticas nos Estados membros. São, assim, adoptadas sem qualquer tipo de contribuição dos parlamentos nacionais ou europeu.

O tal instrumento “estandardizado, multidimensional e semi-estruturado” será posto em prática alegadamente para evitar que algumas pessoas se virem para o terrorismo através da “radicalização”. Em primeiro lugar, analisando os “vários ambientes2 em que decorre essa “radicalização”. Depois, introduzindo “formas sistemáticas” de partilha de informações sobre indivíduos ou grupos que utilizam discursos de ódio ou incentivam ao terrorismo.

Deve-se partilhar informação sobre líderes radicais que promovem o terrorismo e os seus movimentos devem ser seguidos, de forma a “interromper os processos de radicalização em andamento ou a anunciar alertas em relação a eles” (lembremos que “alertas” são uma figura de estilo que pode levar a acções tais como detenção, interrogatório, colocação sob vigilância, etc.). À Europol pede-se que “crie listas de pessoas envolvidas em actividades de radicalização/recrutamento ou que transmitam mensagens de radicalização e que tome as medidas apropriadas”.

Pode-se considerar que este seja um passo lógico na luta da UE contra o terrorismo. Mas isso é só até se analisar o documento que está na base das Conclusões. Esse documento chama-se “Instrumento para compilar dados e informações sobre os processos de radicalização violenta” (EU doc nr. 7984/10 ADD 1). Para instrumento que pretende atacar o terrorismo, é estranho que se encontre apenas uma referência a esse terrorismo. Também parece pouco normal que a terminologia utilizada varie entre “radicalização violenta” e “radicalização”, como se fossem a mesma coisa.

Para alem disso, os alvos deste novo “instrumento” não são, claramente, os indivíduos ou grupos que tenham cometido ou estejam a preparar actos de terrorismo, nem sequer os que incitem ao terrorismo, porque ambos podem ser atacados de acordo com as leis criminais normais (detenção, acusação, prisão, etc.)

Qual é, então, a abrangência deste novo intrumento?

O Anexo 1 (p6) abre com:
“Descrição da ideologia que apoia directamente a violência
1.Espectro no qual a ideologia se situa”

A abrangência/alvos são descritos na nota de rodapé nr. 1, como sendo:
“Extrema direita/esquerda, islamistas, nacionalistas, anti-globalização, etc.”

Assim, o “instrumento” não é, em primeira instância, orientado para indivíduos ou grupos que pratiquem o terrorismo. Antes, é direccionado para pessoas e grupos com visões radicais, descritos como aqueles que propagam “MR” (mensagens radicais). Esta definição pode incluir, por exemplo, gente que apoia lutas de libertação noutros países.

Quem está na “extrema esquerda”? Será que “extrema esquerda” será um conceito definido pela polícia, pelas forças de segurança e pelas serviço secretos?

“Islamistas”? Este termo poderá cobrir islamistas sem qualquer intenção de levarem a cabo actos violentos, assim como outros que podem tentar encorajar outras pessoas a efectuarem actos de terrorismo (caso em que caem sob a alçada da lei criminal comum). Mais uma vez, deverão ser as forças policiais a tratarem da sua própria definição.

“Nacionalista”? Há uma enorme variedade de grupos “nacionalistas”, dentros dos quais convivem, muitas vezes, visões moderadas e “radicais” na sua procura pelo estabelecimento de direitos para a sua nação. Por outro lado, há muitas lutas de libertação que podem ser consideradas “nacionalistas”.

“Anti-globalização, etc.” parece ser uma rede de pesca muito fina e orienta-se para qualquer grupo ou indivíduo que se oponha ao staus quo.

Ora, quem irá utilizar este “instrumento” que coloca um enorme espectro de gente e colectivos sob vigilância? Pois muito bem, serão as forças policiais da UE, forças de segurança e serviços secretos e outras “agências e instituições da UE (menciona-se o SITCEN – a CIA da UE – e a EUROPOL - o seu FBI).

E como irá esta gente compilar e utilizar a informação recolhida? O objectivo é partilhar informação e aumentar a quantidade “obtida por outro não especificado meio ou instrumento”. Para além de fornecer análises (chamadas “issues”), a informação que se recolher irá resultar em avaliações que serão “automaticamente transformadas em tomadas de decisão táctica operacional (tactical operation decision making), tomando as medidas e os passos considerados apropriados”.

As informações recolhidas terão como base a resposta a 70 questões, que cobrem ideologia, canais de disseminação, factores que influenciem o comportamento e o impacto das mensagens radicais. De acordo com a “abordagem semi-estruturada de compilação de dados”, cada corpo policial pode acrescentar as suas próprias categorias ou definições.

As 70 questões serão, presumivelmente, baseadas em recolha secreta de dados pessoais (a partir de fontes estatais e comerciais) e vigilãncia (por exemplo, analisandoo conteúdo dos emails), interpretadas e respondidas por forças policiais e de segurança de cada país da UE, que não de deverão inibir de, às certezas, acrescentarem suspeitas e suposições, para além de informações de fontes duvidosas. Para além de que a interpretação das informações recolhidas irá variar muito de país para país, de acordo com o entendimento de cada estado sobre quais os alvos a privilegiar.

Algumas dessas 70 questões são bizarras. Outras demonstram o nível de intrusão na vida privada dos que caiam na rede de suspeição do Estado. No capítulo daas ideologias, por exemplo, pergunta-se se há “uma relação anterior entre os agentes... colegas de escola, vizinhos, amigos, parentes, tempo conjunto na prisão, etc”, ou se a pessoa em causa fez “comentários orais sobre outros assuntos, principalmente de natureza política, utilizando argumentos baseados em mensagens radicais?”

Outros exemplos:
“Posição administrativa? Nacionalidade de origem, nacionalidade adquirida, residente legal, temporário, licença de trabalho, licença de estudo, etc”
“Situação Económica? Desempregado, deterioração da sua situação económica, perda de apoios financeiros, etc.”
“Traços psicológicos relevantes? Desordens psicológicas, personalidade carismática, personalidade fraca, etc.”
“Nível de apoios pessoais directos? Família, estado civil, filhos, amigos.”
“Relação com as várias instituições estatais? Serviços Sociais, estabelecimentos de ensino, serviços de segurança, outros”
“Ambiente social em que ocorre a radicalização violenta? Casa da família, amigos, internet, centro educacional, centro religiosoou de orações, prisão, local de trabalho, tempos livres, etc.”

Cada corpo policial de cada país poderá trabalhar de acordo com as suas próprias definições e assunções sobre os indivíduos ou grupos e partilhar livremente as suas informações por toda a UE. O plano é um sistema de perfis de risco automático e de larga escala para agir sobre os chamados “agentes” da “radicalização”.

Há milhões de pessoas na UE com ideias “radicais”, pelo menos aos olhos dos Estados, que podem utilizar terminologia também utilizada pelas chamadas “mensagens radicais” sem qualquer intenção de usar ou promover a violência. Para além disso,esta iniciativa vem no seguimento do Programa de Estocolmo para criar uma base de dados europeia de activistas.

O direito à discussão política parece ser a próxima vítima da “guerra ao terror”.
Fonte:http://pt.indymedia.org/conteudo/destacada/1771

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Acordo 8570/10


O "Acordo 8570/10" aprovado no Conselho do Luxemburgo, dita que a União Europeia está de olho em nós...

A UE, ou aos governos nacionais por ela, se acharem que a nossa forma de vestir ou cortar o cabelo é excessivamente 'radical' ou demasiadamente 'antiglobalização' pode pôr os ACAB da Europa a vasculhar o 'nosso grau de compromisso ideológico ou político' e nossa situação económica, para saber se o nosso 'radicalismo' põem em causa o bom funcionamento da Europa. Tenham cuidado, pois querem fazer de nós bonecos sem direito a opinião....

Fica o link para consultarem o documento:
http://www.statewatch.org/news/2010/apr/eu-council-info-gathering-uardicalisation-8570-10.pdf

A REVOLTA É A SOLUÇÃO!
VAMOS LUTAR CONTRA O FASCISMO!

ANTIFA!

terça-feira, 22 de junho de 2010

Mais violência dos ACABs

“Às 4:55 horas da madrugada de domingo 14 de Junho, no Parque Central da Amadora, um grupo de jovens, entre os quais Jakilson Pereira, 26 anos, licenciado em Educação Social, desempregado e candidato a bolsa de investigação, dirigiam-se para a Mina, Amadora.

Jakilson, que também é rapper e é mais conhecido como Hezbollah, agachou-se para apertar os atacadores dos ténis. De repente sentiu um automóvel aproximar-se dele. Levantou a cabeça e viu um homem com uma arma apontada na sua direcção que gritou “Caralho!” Assustado, Hezbollah correu na direcção do seu amigo Flávio Almada, 27 anos, estudante finalista do curso de Tradução da Universidade Lusófona, também rapper e mais conhecido como LBC, mediador sociocultural na Escola Intercultural das Profissões e do Desporto da Reboleira e formador musical de jovens inseridos no Projecto Escolhas do Moinho da Juventude e da Comissão de Moradores da Cova da Moura. LBC disse ao agressor: “Ele está desarmado!”, referindo-se ao seu amigo Hezbollah. Nesse momento, o homem disparou um tiro na direcção de Hezbollah. O homem estava fardado, era da PSP e tinha sido transportado para o local por um automóvel da PSP.

Hezbollah continuou a fugir e foi esconder-se por trás de um automóvel junto à Estação dos Correios, observando a progressão do agente da PSP que o procura de arma na mão. O agente detecta-o e corre na sua direcção. Sai outro agente do automóvel e ambos cercam Hezbollah. Agarrando-o sob ameaça da arma, começaram a pontapeá-lo. Chega um automóvel Volkswagen Golf preto, com dois polícias à paisana. Enquanto um dos agentes fardados algema Hezbollah, obrigando-o a deitar-se de barriga no chão, o outro polícia fardado volta a dar-lhe pontapés. Um dos agentes à paisana exclama: “Deixa o rapaz!”

Entretanto LBC tinha-se aproximado para tentar socorrer o amigo. Os polícias fardados agarram-no, deitam-no ao chão e algemam-no, pontapeiam-no e depois metem-lhe um pé sobre a cabeça e tiram-lhe a carteira e o telemóvel.

Levam-nos – cada um dos detidos no seu automóvel – para a Esquadra da Mina, na Avenida Movimento das Forças Armadas 14. Aí aparece o agente Monteiro e pergunta a Hezbollah, agarrado pelos braços por dois outros agentes para o manterem sentado numa cadeira: “Estás preparado?” e começa a dar-lhe socos e joelhadas na barriga. Hezbollah vomitou em consequência dos dois primeiros socos. LBC também é sovado. Um dos agentes comenta a certa altura: “Aqui estão os dois gajos. Qual de vocês é que tem um caso com a polícia?” Hezzbollah foi absolvido há cerca de um mês da acusação de ter partido dois dedos a um polícia, quando na realidade o que aconteceu foi que, ao voltar para casa à noite, foi cercado por vários polícias, que o deixaram inanimado, sem sapatos e sem casaco, num terreno vago, depois de barbaramente espancado, a ponto de lhe partirem a cana do nariz.

Metem-nos de novo no automóvel e levam-nos para a Esquadra do Casal da Boba, na Amadora. Depois de os encostarem a uma parede, o agente Nunes dessa esquadra dá um forte pontapé no estômago de Hezbollah, enquanto outros agentes o seguram e batem para o impedir de se encolher a proteger-se da agressão. Um dos polícias comenta: “Qualquer dia vão encontrar o teu corpo morto na mata de Monsanto”. Tiram fotografias aos dois detidos. LBC é colocado ao lado de Hezbollah e um dos polícias acusa LBC de ter em seu poder um telemóvel roubado. Ele nega e é-lhe devolvido o telemóvel, que lhe tinha sido confiscado e levado para outra sala, depois de verem as mensagens e chamadas.

Foram levados de novo para a Esquadra da Mina. Lá chegados, os detidos repararam na presença do rapaz e da rapariga com quem Hezbollah e LBC tinham trocado palavras que provocaram uma cena de socos entre Hezbollah e o rapaz, na Estação da Amadora.

Repete-se a cena de Hezbollah, ainda algemado, ser agarrado pelos ombros e braços e agredidos a soco no estômago pelo agente Monteiro. LBC interpela-os dizendo “Porque é que estão a fazer isso?” e foi imediatamente agredido a pontapé pelos dois agentes que o enquadravam.

O agente diz-lhe que vai ter de limpar o vomitado com a boca. Hezbollah recusa-se e o agente Monteiro e o agente Ferreira – que tinha tirado o crachá – Insistem: “Vais limpar, vais limpar” e, segurando-o, lançaram-no por cima do vómito e arrastaram-no para trás e para a frente, como se fosse uma esfregona, até o vómito ensopar por completo as calças, o casaco. Num canto ainda ficou um resto de vómito. O agente Monteiro pega no boné de Hezbollah e lança-o sobre esse canto e, colocando-lhe o pé em cima, esfrega-o sobre o vomitado. O agente Monteiro deixou de lhe dar socos mas passou a dar-lhe pontapés, chamando-lhe “porco”.

Os detidos ficaram ali até às onze horas e tal da manhã, altura em que lhes passaram um papel para comparecerem no Tribunal de Alfragide às 10h do dia 14 de Junho e os deixaram sair da esquadra, depois de, pela primeira vez, os desalgemarem. O documento refere-os como arguidos e acusa-os de “agressão à integridade física”, sem referir a quem.

LBC e Hezbollah passaram todo o dia de domingo nas suas respectivas casas (Reboleira e Amadora respectivamente).

Na 2ª feira apresentaram-se ao tribunal, onde encontraram os agentes Monteiro e o outro torturador, o agente Ferreira, ambos à civil. Também estavam presentes o rapaz e a rapariga com quem Hezbollah tinha trocado palavras e socos na Estação da Amadora. Os polícias deram-lhes dois chocolates Twitters. Perante isto, LBC e Hezbollah disseram no seu depoimento que um amigo deles que estava presente naquele episódio e tentara acalmar os ânimos devia ser chamado para o seu testemunho ser confrontado com o deles. A funcionária do tribunal perguntou a Hezbollah se queria um advogado oficioso e ele recusou,. A funcionária tomou nota de toda a ocorrência, e deu a ler o depoimento aos detidos, que assinaram.

O caso vai ser investigado. A funcionária recomendou a Hezbollah que não lavasse as roupas sujas com vómito.

Neste momento Hezbollah e LBC não têm advogado que os defenda e sabem que, se nada for feito para dar publicidade a esta situação, continuarão a ser alvo da brutalidade policial. Foi o que aconteceu com Tony da Bela Vista, Teti, torturado até morrer de hemorragia interna, Angoi, morto com dois tiros nas costas, PTB abatido dentro do carro, Snake, assassinado com um tiro nas costas quando conduzia o seu automóvel, Corvo, abatido com um tiro na cabeça, Kuku, morto aos 14 anos com um tiro a 12 cm da cabeça, Célé, morto com 62 balas, etc”.

Ana Barradas
Fonte:http://contraaviolenciapolicial.blogspot.com/2010/06/mais-um-crime-de-abuso-policial-desta.html

domingo, 20 de junho de 2010

sábado, 19 de junho de 2010

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Mc Snake: Polícia acusado de homicídio qualificado

O agente da PSP que baleou mortalmente o rapper Nuno Rodrigues foi acusado de homicídio qualificado pelo Ministério Público.

A revista Sábado teve acesso à acusação do Ministério Público, que descreve o que aconteceu na madrugada de 15 de Março a partir da versão dos agentes, já que Nuno Rodrigues seguia sozinho no carro em que veio a falecer com uma bala nas costas.

A acusação diz que a carrinha que transportava os agentes da PSP ultrapassou o carro onde seguia Nuno Rodrigues e imobilizou-se mais à frente, saindo os três agentes pela porta traseira. Ainda segundo a versão policial, o rapper terá dado meia volta e o agente Nuno Moreira terá corrido atrás do Lancia Y10, e disparou contra o carro a poucos metros de distância, matando o condutor e fazendo o carro embater contra um muro.

Quando contactaram o INEM pela primeira vez, os agentes não informaram que havia um ferido atingido a tiro, tendo mencionado apenas um "acidente de viação", diz ainda a revista Sábado.

A acusação assinada pelo procurador Carlos Figueira é taxativa ao afirmar que o agente da PSP agiu "ciente de que não se verificava, no caso concreto, nenhuma das situações legitimadoras do recurso a arma de fogo por agente policial", ou seja, foi um acto "desnecessário, desproporcional e desadequado".

A autópsia realizada a Nuno Rodrigues não acusou consumo de álcool nem drogas. A acusação confirma também que o rapper não chegou a desobedecer à ordem de paragem numa operação stop nas Docas de Alcântara, como sustentava a primeira reacção da PSP logo após o crime e os documentos do carro encontrados junto ao cadáver encontravam-se em ordem.

O que ainda fica por explicar na acusação é a perseguição policial que na versão da PSP durou vários quilómetros "a grande velocidade". A família e os amigos de Nuno Rodrigues afirmam que o velho automóvel em que seguia não atingia grandes velocidades, ao contrário da temperatura que subia frequentemente, razão pela qual Mc Snake transportava sempre um bidão cheio de água no porta-bagagens.

O agente que assassinou Nuno Rodrigues foi recolocado pela PSP em Vila Nova de Gaia, de onde é natural. O inquérito da secção de homicídios da Polícia Judiciária foi concluído em apenas dois meses e ainda segundo a "Sábado", o agente Nuno Moreira deverá regressar a Lisboa em breve, para ser julgado por homicídio qualificado

fonte: esquerda.net

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Espanha prepara-se para banir crucifixos em público

Funerais de Estado religiosos vão também deixar de existir. Ainda assim, nova lei não refere separação total entre Estado e Igreja

O Governo espanhol está a preparar uma reformulação da Lei da Liberdade Religiosa que, se for aprovada, vai proibir a exibição de crucifixos em edifícios públicos.

De acordo com informações avançadas pelo jornal espanhol El País, a nova lei prevê a proibição de símbolos religiosos em todas as instituições públicas, salvo se os objectos em questão tiverem "valor histórico-artístico, arquitectónico ou cultural protegido pela legislação".

Apesar de "laicidade do Estado" ser o título de um dos artigos que deverão chegar ao Parlamento ainda antes do final do ano, o Estado espanhol não vai perder o seu carácter confessional. Fala-se apenas em "neutralidade dos poderes públicos perante a religião" e na necessidade de evitar "confusão entre funções estatais e actividades religiosas".

Caso o documento seja aprovado, também os funerais de Estado, que são geralmente realizados segundo o rito católico, vão deixar de estar associados a qualquer tipo de cerimonial religioso. Assim, todos estes funerais serão civis, a não ser que as famílias dos falecidos dêem indicações em contrário.

Pretende-se ainda que o documento, constituído por 37 artigos, sirva para que seja dada mais atenção ao crescimento de outras religiões, um fenómeno que se deve principalmente à imigração.

As autoridades deverão não só participar em cerimónias da Igreja católica, como aceitar convites de outras religiões, como já acontece, por exemplo, em Ceuta. Naquela cidade espanhola no Norte de África, onde metade da população é muçulmana, os representantes regionais do Governo participam todos os anos numa cerimónia que encerra o Ramadão.

Mas num país onde 94% dos cidadãos são católicos, nem todos vêem as alterações previstas com bons olhos. A primeira reacção veio da oposição. O Partido Popular (PP) opõe-se à aprovação da lei por considerar que este não é o momento oportuno para fazer este tipo de alterações. O deputado conservador Santiago Cervera sublinhou no Parlamento que "a lei não intervirá em aspectos substanciais, mas sim simbólicos", que afectam "tradições e convenções" espanholas.

Também a Igreja Católica, transmitiu , na sexta-feira , ao primeiro-ministro, José Luis Rodríguez Zapatero, recebido no Vaticano pelo Papa Bento XVI, as suas reticências em relação à nova lei. Ainda assim, o catolicismo continuará a gozar de alguns privilégios a que outras religiões não têm acesso, como por exemplo o ser a única religião em Espanha à qual os contribuintes podem doar 0,7% do seu IRFP, o imposto equivalente ao IRS português.

Por decidir ficou a questão do uso de símbolos religiosos por cidadãos que não representam o Estado em espaços públicos . A comissão que preside à redacção do anteprojecto de lei ainda não sabe se vai proibir o uso de, por exemplo, peças de vestuário como o véu islâmico. Esta é uma questão que gerou recentemente polémica em Espanha, quando uma aluna de origem muçulmana foi obrigada a mudar de colégio por querer usar véu, desrespeitando o regulamento interno da escola, que proíbe todos os alunos de cobrirem a cabeça com gorro ou lenços.

Fonte: Diário de Notícias

Arquivado processo contra dirigente do SOS Racismo

"PNR acusava José Falcão de difamação por dizer que a extrema-direita acolhe assassinos, energúmenos e criminosos traficantes. Tribunal decidiu não pronunciar o dirigente associativo.

O Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa decidiu não pronunciar José Falcão, dirigente do SOS Racismo, pelo crime de ofensa agravada a organismo, serviço ou pessoa colectiva, pelo qual tinha sido acusado pela organização de extrema-direita PNR (Partido Nacional Renovador).

Em Abril de 2008, José Falcão declarou em entrevista que o PNR não era um partido político que se conseguiu legalizar como os outros partidos políticos, e que acolhia no seu seio assassinos, energúmenos, criminosos traficantes e gente que odeia tudo o que é diferente.

Ouvido pelo Esquerda.net, José Falcão reafirmou as declarações feitas na altura. “Todos os partidos se legalizam recolhendo 5 mil assinaturas de eleitores. Acontece que a extrema-direita tentou várias vezes recolher as assinaturas, mas não conseguiu”, recorda o dirigente do SOS Racismo. Por isso, prosseguiu, “foram às compras e compraram o PRD. Pagaram as dívidas que este antigo partido tinha para com o Tribunal Constitucional e ficaram com ele. Triste é que o Tribunal Constitucional tenha aceitado esta esperteza saloia.”

Quanto às restantes acusações, José Falcão mantém-nas todas. “Basta ir ao site do PNR para verificar que ele odeiam tudo o que é diferente”, diz o dirigente associativo, destacando as incoerências da extrema-direita: “Dizem que são contra as drogas mas têm traficantes presos; dizem que são contra a imigração, mas um dirigente de Sintra tinha 30 prostitutas a trabalhar para ele em bordéis”, afirma Falcão, observando que neste caso, ainda pior, trata-se de um caso de tráfico de pessoas humanas.

Na sequência daquela entrevista, o PNR apresentou uma acusação particular contra José Falcão que o Ministério Público decidiu acompanhar. José Falcão requereu a abertura de instrução no processo e o TIC de Lisboa proferiu esta quarta-feira despacho de não pronúncia. “O tribunal entendeu que as acusações feitas a José Falcão não tinham qualquer fundamento legal, uma vez que o teor das suas declarações não configura nenhum crime. Entendeu o tribunal que José Falcão proferiu afirmações verdadeiras ou, pelo menos, que as reputava por verdadeiras”, considera o SOS Racismo em comunicado, congratulando-se com esta decisão. “Foi feita justiça neste caso, por ser absolutamente descabida a acusação feita. Desta vez a justiça funcionou”.

Para José Falcão, não é estranho que o PNR o tivesse processado, triste é que o Ministério Público tivesse acompanhado a acusação. “Talvez o facto de o Ministério Público não se ter feito presente à leitura da sentença signifique um mea culpa do MP face à atitude que tomou”, diz José Falcão."

Fonte: esquerda.net


Liberdade nos meios de comunicação...

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Extrema-direita holandesa obtém votação preocupante


O anti-islâmico Partido para a Liberdade (VVD), liderado por Geert Wilders, subiu de nove para 24 lugares na Câmara Baixa do Parlamento, num total de 150 assentos parlamentares. Já no ano passado o VVD conquistou, logo na primeira vez que concorreu às eleições europeias, a segunda maior bancada do país no Parlamento Europeu.
Geert Wilders encontra-se sob fortes medidas de vigilância policial desde 2008, depois de ter feito uma curta-metragem política chamada Fitna, em que tentou demonstrar que o Corão encoraja os seus seguidores a odiar quem desafia os ensinamentos islâmicos. É, do ponto de vista retrocido da extrema-direita, um filme sobre a liberdade de expressão.

“Eu vejo o Islão, não como uma religião, mas como uma ideologia perigosa e totalitária – igual ao comunismo e ao fascismo. Não me é permitido dizê-lo?”

Por declarações como esta Wilders foi condenado no passado recente em tribunal por incitamento ao ódio aos muçulmanos e às suas crenças. Agora, a sua base de apoio e a sua margem de manobra e influência são outras. A nível europeu o VVD já não causa a mesma estranheza e indignação que causou Jörg Haider na Áustria há uns 10 anos. Muitos países europeus já têm um partido de extrema-direita bem posicionado e com voz audível na sociedade.
Um estudo feito há um ano atrás revelava que 36% dos imigrantes marroquinos e turcos, e mais de metade dos muçulmanos holandeses ponderavam emigrar dada a crescente popularidade do VVD.
Retirado de:http://agitacao.wordpress.com/

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Porquê legalizar a Cannabis?

Hoje (11-06-210) no bar A ILHA no Barreiro, estará em debate o tema "Porquê legalizar a cannabis?", com o porta-voz da Marcha Global pela Marijuana (Pedro Pombeiro).

Será às 21:30, a entrada é livre.

O cartaz do evento está disponível em : http://www.esquerda.net/sites/default/files/files/barreiro_web.pdf

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Extrema-direita sul-africana avisa selecções

Um grupo da extrema-direita sul-africana avisou os países que estarão presentes no Mundial2010 de futebol para não enviarem as suas selecções para "uma terra de assassínos", depois do seu líder ter sido morto por trabalhadores negros.

Andre Visagie, membro do movimento Afrikaner Weerstandsbeweging (AWB), disse que a morte de Eugene Terreblanche "é uma declaração de guerra" dos negros contra os brancos na África do Sul.

"Vamos avisar essas nações (presentes no Mundial2010): 'estão a mandar as vossas selecções para uma terra de assassínios'. Não o façam se não tiverem protecção suficiente para elas", disse Visagie.

O presidente da África do Sul, Jacob Zuma, apelou à calma, depois "deste terrível acontecimento", pedindo aos "sul-africanos para não permitirem que agentes provocadores possam tirar vantagem desta situação para incentivar o ódio racial".

A polícia sul-africana disse que Terreblanche foi espancado até à morte em casa por dois trabalhadores da sua quinta, alegadamente devido a uma disputa salarial.

O Mundial2010 disputa-se de 11 de Junho a 11 de Julho, com Portugal a disputar o Grupo G, juntamente com o Brasil, a Costa do Marfim e a Coreia do Norte.
Fonte: http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior.aspx?content_id=1535935

Longe vão os tempos em que 3 milhões de brancos controlavam 25 milhões de negros na África do Sul. E ainda existem estes inteligentes que parece que são muito injustiçados e que os pretos é que são maus para eles.....Os brancos é que foram para a terra dos negros encher o cú, agora levam justa ou injustamente (para alguns), com a raiva de centenas de anos de escravidão, maus tratos, discriminação...etc

ANTIFA!!!
RAÇAS?SÓ EXISTE A RAÇA HUMANA!!!

terça-feira, 8 de junho de 2010

Uma ideia a seguir.....

TROQUE UM PARLAMENTAR POR 344 PROFESSORES

Prezado amigo!

Sou professor de Física, de ensino médio de uma escola pública em uma cidade do interior da Bahia e gostaria de expor a você o meu salário bruto mensal: R$650,00

Eu fico com vergonha até de dizer, mas meu salário é R$650,00. Isso mesmo! E olha que eu ganho mais que outros colegas de profissão que não possuem um curso superior como eu e recebem minguados R$440,00. Será que alguém acha que, com um salário assim, a rede de ensino poderá contar com professores competentes e dispostos a ensinar?
Não querendo generalizar, pois ainda existem bons professores lecionando, atualmente a regra é essa: O professor faz de conta que dá aula, o aluno faz de conta que aprende, o Governo faz de conta que paga e a escola aprova o aluno mal preparado. Incrível, mas é a pura verdade! Sinceramente, eu leciono porque sou um idealista e atualmente vejo a profissão como um trabalho social. Mas nessa semana, o soco que tomei na boca do estomago do meu idealismo foi duro!
Descobri que um parlamentar brasileiro custa para o país R$10,2 milhões por ano... São os parlamentares mais caros do mundo. O minuto trabalhado aqui custa ao contribuinte R$11.545.
Na Itália, são gastos com parlamentares R$3,9 milhões, na França, pouco mais de R$2,8 milhões, na Espanha, cada parlamentar custa por ano R$850 mil e na vizinha, Argentina, R$1,3 milhões.
Trocando em miúdos, um parlamentar custa ao país, por baixo, 688 professores com curso superior !
Diante dos fatos, gostaria muito, amigo, que você divulgasse minha campanha, na qual o lema será:

'TROQUE UM PARLAMENTAR POR 344 PROFESSORES'.

COMO VOCE VAI VOTAR DEPOIS DE LER ESTA MATÉRIA??
.....

NOTA: NO BRASIL O VOTO É OBRIGATÒRIO...
Fonte:http://pt.indymedia.org/conteudo/newswire/1617

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Musica do dia

Palavras para quê???

Um grupo de 50 pessoas, identificados como activistas radicais anarquistas, libertários e anarco-sindicalistas, envolveram-se, este domingo, em violentos confrontos com a polícia, depois de terem atraído os agentes da PSP até à Travessa da Boa Hora, em Lisboa.

Segundo o Diário de Notícias, os agentes da polícia foram atraídos para o local através de um telefonema feito para a PSP, alegando excesso de ruído. Assim que os agentes chegaram ao local, foram agredidos com pedras e garrafas.

Os confrontos, que atingiram um elevado grau de violência, acabaram com a detenção de quatro homens e uma mulher, com idades compreendidas entre os 24 e os 38 anos.

«Chama-se a isto guerrilha urbana», disse ao mesmo jornal José Manuel Anes, presidente do Obser-vatório de Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo (OSCOT). «Estes grupos são uma ameaça à segurança, particularmente nesta época, de crise económica e social. Apesar de poucos, são perigosos, violentos e estão sempre prontos a aproveitar-se de situações de confronto com as autoridades e ajuntamentos, para lançarem a confusão e a desordem», acrescentou.

Para José Manuel Anes, estes grupos «devem ser vigiados e reprimidos» enquanto ainda têm «uma dimensão controlável».
Fonte: www.abola.pt

Isto é uma anedota...claro que um grupo de pessoas com garrafas, que a própria policia classifica como de número reduzido, é uma enorme ameaça à integridade de policias com armas, proteccções, poder de repressão, etc....
O que esta policia inventa para desculpar os seus actos é no minimo vergonhoso. Quanto mais reprimirem mais revolta vai haver, não é preciso pensarem muito basta ligarem a televisão e verem o que se passa lá fora.

Os Estado portugues privativa tanta merda, podia era privatizar a policia para terem o minimo critério de admissão, em vez de entrar qualquer otário que ao vestir uma farda pensa que já é superior ao comum dos mortais.

Esta policia não é de segurança é de repressão!

Somos antifascistas, não seguimos rebanhos, não seguimos partidos nem ideologias fixas.
Nós pensamos por nós!
Vocês só pensam o que outros já pensaram!

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Acções directas pela Liberação Animal, no mundo (Maio e Abril)

Ações diretas pela Liberação Animal pelo mundo

[A seguir breves relatos de ações diretas pela Liberação Animal ao redor do Mundo durante o mês de abril e parte de maio. A maioria destas notas foram retiradas do Bite Back, uma revista e um sítio registrado na Malásia que promove a causa da Libertação Animal, principalmente da Animal Liberation Front (ALF). O nome da publicação é inspirado em uma campanha de ações incendiárias contra a indústria de peles estadunidenses nos anos 90.]

• 1 de abril, EUA: Pichações com tons de ameaças próximo das casas de vivissectores. Ação reivindicada pela Animal Liberation Front (ALF).

• 1 e 2 de abril, EUA: Liberadas 72 galinhas de uma granja. Ação reivindicada pela ALF.

• 2 de abril, Noruega: Um barco baleeiro sabotado. Ação reivindicada pela Agenda 21.

• 4 de abril, Alemanha: Milhares de visones liberados desde uma granja de peles e maquinário sabotados. Pelo Grupo de Ação de Proteção Animal.

• 4 de abril, Itália: Pichações na fachada de uma loja da Max Mara com as palavras "assassinos".

• 5 de abril, Suécia: Janelas estilhaçadas e bombas de tinta contra uma loja de peles. Ação reivindicada pela ALF.

• 5 de abril, Itália: Resgatados 4 cordeiros e 2 ovelhas de um matadouro.

• 8 de abril, Itália: Resgatadas 15 galinhas de uma granja. Ação em solidariedade aos presos da ALF.

• 9 de abril, Chile: Pichações em matadouros, lojas de mascotes, clínicas veterinárias e carros. Ação reivindicada pelo grupo Célula pela Liberação Total.

• 12 de abril, Nova Zelândia: 2 porcos foram resgatados de um matadouro.

• 17 de abril, México: Atentado explosivo contra o Banco Banamex. Ação reivindicada pela ALF.

• 7 de março, França: Ataque incendiário contra 4 caminhões transportadores de carne em um matadouro. Ações reivindicada pela ALF.

• 19 de abril, Alemanha: Posto de caça sabotado.

• 22 de abril, EUA: Liberados 2 porcos selvagens e destruídas as armadilhas. Ação reivindicada pela Rights Hawai.

• 23 de abril, EUA: Pichações em um laboratório de experimentação animal.

• 3, 13 e 23 de abril, México: 2 tartarugas liberadas, sabotagem numa linha de metrô e dois coelhos liberados. Ações reivindicadas pela ALF.

• 25 de abril, México: Ataque incendiário contra dois caminhões de circo. Ação reivindicada pela ALF.

• 27 de abril, Rússia: Pedras, bombas de tinta e de fumaça contra clientes do laboratório de experimentação animal HLS.

• 28 de abril, Argentina: Pichações e bomba de tinta vermelha contra clínicas veterinárias, lojas de mascotes e de peles.

• 30 de abril, EUA: Ataque incendiário contra uma fábrica de peles de ovelhas e vacas. 500.000 dólares em prejuízos.

• 1º de maio, Itália: Sabotagens contra veículos de matadouros, pescadores e de transportes de cavalos.

• 28 de abril e 2 de maio, Chile: Ataque contra matadouros, vitrines estilhaçadas e cadeados sabotados. Ações reivindicadas pela ALF.

• 4 de maio, México: 13 coelhos liberados. Ação reivindicada pela ALF e Comando Verde-Negro.

• 7 de maio, Alemanha: sabotagens contra uma granja de peles. Ação reivindicada pelo Grupo de Ação de Proteção Animal.

• 6 de maio, Suécia: Janelas de uma loja de peles destruídas. Ação reivindicada pela ALF.

• 8 de maio, Reino Unido: Pneus furados de um veículo um de caçador.

• 8 de maio, México: Liberada uma pomba. Ação reivinidicada pela ALF e Comando Verde-Negro.

• 10 de maio, EUA: Fechaduras sabotadas e pichações em três lojas de peles e publicidade do McDonald´s sabotada.

• 10 de maio, Chile: Cadeados sabotados e pichações contra banners do Recrutamento Militar, Teletrak e Matadouro. Ação reivindicada pela ALF.

• 10 de maio, México: Atentado explosivo contra um estabelecimento do Kentucky Fried Chicken. Ação reivindicada pela ALF.

agência de notícias anarquistas-ana

terça-feira, 1 de junho de 2010

Mais violência dos ACABs

PSP acusada de mais agressões em Lisboa
Ninguém assume que os episódios de violência estejam ligados a grupos de extrema-esquerda

Por: Catarina Pereira /Filipe Caetano | 31-05-2010 13: 39

Dois novos episódios de violência que envolvem a PSP estão a ser divulgados com intensidade pela Internet. O facto de se terem seguido à mega-manifestação de sábado em Lisboa fez levantar algumas suspeitas de que estivessem ligados a grupos de extrema-esquerda. No entanto, ninguém o confirma.

No sábado, após a manifestação convocada pela CGTP, dezenas de pessoas juntaram-se nas Portas de Santo Antão, onde um indivíduo alcoolizado terá sido abordado por alguns agentes. Conforme as testemunhas se foram aproximando da polícia, esta decidiu intervir e há relatos de agressões link externo.

Ninguém foi detido, confirmou fonte da PSP ao tvi24.pt, mas as imagens ilustram a confusão que se gerou naquela zona.

Tiago Galamba foi apanhado no meio da confusão, sem estar envolvido em nenhuma discussão, e levou três bastonadas. «Sou de Ourém e estava em Lisboa para participar na manifestação. Sou militante do PCP e já estava a regressar a casa, mas estava atrasado para a camioneta, juntamente com outros camaradas. Fui apanhado no meio daquela confusão e perdi o transporte. Ninguém me deu uma explicação e, ainda por cima, tivemos de dormir no chão em Santa Apolónia, porque não tínhamos dinheiro para regressar», revelou ao tvi24.pt.

Tiago assegura que nada tem a ver com grupos extremistas, muito pelo contrário. E até nem sabia o que era bastonadas: «Levei duas nas pernas e uma nas costas. Mas até comentei com os meus amigos que pensava que doía mais. Nunca me tinha acontecido. Acho que eles aproveitam a mínima coisa para malhar no pessoal».

Outra vez o Bairro Alto

Já na madrugada de domingo, cinco pessoas acabaram detidas por mais desacatos, desta vez no Bairro Alto. A PSP avança que foi chamada às 2h40, por estarem «indivíduos em desordem», que posteriormente «tentaram agredir os agentes». Nenhum dos polícias ficou ferido, mas outras imagens mostram como ficaram alguns dos detidos.

«Não conseguimos relacionar um episódio com o outro, nem temos suspeita de que tenha sido algo organizado», garantiu a mesma fonte, admitindo, no entanto, que a PSP já abriu uma investigação criminal para apurar se foi alvo de uma «emboscada».

Alexandre Gonçalves, fotojornalista e um dos detidos, contou a sua versão ao tvi24.pt. «Eu vi os polícias a espancarem uma rapariga e decidi fotografar. Tiraram-me a máquina, partiram-me o cartão, espancaram-me de cassetete na cara e agora pelos vistos ainda sou acusado de agressão», afirmou.

Confrontado com os rumores sobre grupos anarquistas, Alexandre garantiu que, tanto o próprio como os seus dois colegas que também foram detidos, não têm nenhum passado político. «Mas se calhar daqui para a frente até vou fazer parte desses grupos», brincou.

Os cinco detidos estão a ser ouvidos neste momento em tribunal.

Jovens espancados por polícias no Bairro Alto

Já o porta-voz da Direcção Nacional da PSP recusou comentar qualquer eventual ligação entre estes casos e grupos extremistas, porque «é exactamente isso que eles pretendem».

«Todos os países têm esses grupos anarquistas, Lisboa não é excepção. É natural que a PSP esteja atenta» ao avolumar da tensão social, disse ao tvi24.pt.

Quanto às acusações de violência policial, concentradas sobretudo num grupo do Facebook link externo, o comissário Paulo Flor assegurou que «os primeiros indícios recolhidos pela PSP não dão conta de qualquer brutalidade policial».

Fonte: http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/confrontos-psp-lisboa-policias-extrema-esquerda-tvi24/1166731-4071.html