A maior ameaça à Cimeira da NATO é o terrorismo de inspiração islâmica. Mas o que as forças de segurança mais temem são as acções de perturbação da ordem pública, que podem transformar Lisboa num autêntico campo de batalha.
Os responsáveis por estes actos são membros importados de grupos anarquistas e antiglobalização. Não se mostram organizados e preferem antes manipular as manifestações legalmente autorizadas - e que são quatro, todas no sábado, dia 20: da CGTP (entre o Marquês de Pombal e o Rossio), do Conselho Português para a Paz e Cooperação (Praça da Figueira), da Marcha Mundial das Mulheres (Marquês de Pombal) e do Partido del Progreso de Espanha (em S. Bento).
Grupos estrangeiros como os Black Block, Bomspotting e War Resisters International são ameaças reais e, apurou o SOL, estão a ser seguidos de perto pelas autoridades.
Conversas interceptadas
Desde o Verão que vários membros desses grupos estabeleceram contactos com anarquistas portugueses (pertencentes à Acção Antifascista Portugal, ao Centro de Cultura Libertária de Almada e à PAGAN - Plataforma Anti-guerra e anti-NATO) para combinarem alojamento e tácticas de actuação. As autoridades interceptaram inclusive conversas em fóruns na internet com essa natureza.
Estes manifestantes aproveitam as concentrações legais para apedrejar as forças de segurança e arremessar cocktails molotov.
Outra táctica passa por lançar o caos com acções simples: retirar sinais de trânsito ou substituí-los por outras placas, de modo a alterar os sentidos do tráfego, criar acidentes e obrigar a polícia a deslocar-se a locais onde não estava previsto. Todos os símbolos do capitalismo , desde os bancos às multinacionais, nomeadamente norte-americanas (como os restaurantes McDonald s, por exemplo), podem ser alvos preferenciais de acções de vandalismo.
A PSP tem estado em contacto com os organizadores das manifestações, alertando-os para a actuação de alguns desses grupos - caso dos Black Block, cujos membros já estão em Portugal para planear acções. A maior preocupação é com a manifestação da CGTP, que deverá reunir um grande número de pessoas e que descerá a avenida da Liberdade.
O BE, soube o SOL, chegou a fazer um pedido para uma manifestação no Largo do Camões, também no sábado, mas acabou por retirar a intenção - alegadamente teve receio de ficar ligado a acções violentas provocadas por esses grupos radicais, que podem ter afinidades com os sectores anarquistas do BE.
Fonte: jornal SOL
já falam em Bomspotting e War Resisters International.......o sensionalismo realmente vende muito... Isto não passa de uma carta aberta para a policia poder bater, prender e ameaçar quem quiser. Não passa de uma carta branca para mais uma repressão autoritária pelas ruas de Lisboa.
ANTIFA SEMPRE!!
NATO FORA!!!!!!!
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