Carvalhesa é uma música popular portuguesa, originária de Trás-os-Montes, na zona de Tuizelo. A música tornou-se conhecida após ser adoptada pelo PCP como hino da Festa do Avante!
A carvalhesa é alegria, é liberdade, é união entre os povos!!!
A CARVALHESA É ANTIFASCISMO!!!
Informações sobre a festa em : http://www.festadoavante.pcp.pt/2010/
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
domingo, 29 de agosto de 2010
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Ciganos e Canalhas
Se tivesse que seleccionar o acontecimento político deste verão, seria certamente o da deportação de ciganos para o Kosovo, a Roménia e a Bulgária. Tudo começou pianinho, em Abril, quando o governo alemão impôs ao seu protectorado kosovar um acordo para o acolhimento de 14 mil ciganos. Berlim fez tábua rasa de todas as recomendações da ONU contra deportações para um território que, além de não ter condições para receber, é o paraíso da máfia na Europa.
O segundo momento desta história canalha passou despercebido: em fins de Julho, o governo flamengo despachou umas centenas de ciganos para a Valónia. Este gesto antecedeu a campanha que iria nascer no país ao lado. Atolado num escândalo de financiamento partidário contra “esquecimento fiscal”, o presidente francês decidiu dar visibilidade a uma política que a sua administração já praticava há dois anos: a deportação regular de ciganos para a Bulgária e a Roménia. Durante Agosto, o governo de Paris aliou a demolição de dezenas de campos de caravanas à deportação de centenas de ciganos. Em redor destas duas operações foi montado um circo mediático com dois alvos: por um lado a comunidade das vítimas, acusada de preferir a ladroagem à integração; e, por outro lado, Bruxelas, suspeita de não financiar os programas para a fixação dos ciganos nos seus países de origem.
Em face das primeiras reacções de Budapeste, de organizações humanitárias e da própria comissão europeia – afinal, a livre circulação de europeus na União consta dos Tratados e as verbas podem ser usadas desde que os governos apresentem candidaturas para o efeito – de imediato Berlusconi saltou em defesa do aliado francês. Por seu turno, a liga Norte, que detém a pasta do interior, aproveitou a boleia gaulesa para exigir novas expulsões. Em Itália, a situação não se compara à que enfrentam as crianças ciganas na república checa – onde um terço se encontra escolarizada em escolas para deficientes mentais - mas a via para o delírio xenófobo tem vindo a ser traçada, nos últimos anos, com expulsões violentas e o agravamento dos quadros legais.
Parafraseando Karl Marx, a História repete-se, primeiro como tragédia e depois como paródia. Há 70 anos, o nazismo enviou os ciganos para o holocausto. Agora, a direita europeia, num gesto magnânimo, apenas os deporta. Melhorámos? No dia em que deixarmos de pensar “que a culpa é dos ciganos” ou que “eu não sou racista, mas...”, acredito que sim. Até lá, continuaremos a merecer líderes ignorantes, oportunistas e rascas.
Texto do Euro deputado Miguel Portas Publicado no semanário Sol
Palavras para quê??Está tudo dito!!
NO PASARÁN!!!
O segundo momento desta história canalha passou despercebido: em fins de Julho, o governo flamengo despachou umas centenas de ciganos para a Valónia. Este gesto antecedeu a campanha que iria nascer no país ao lado. Atolado num escândalo de financiamento partidário contra “esquecimento fiscal”, o presidente francês decidiu dar visibilidade a uma política que a sua administração já praticava há dois anos: a deportação regular de ciganos para a Bulgária e a Roménia. Durante Agosto, o governo de Paris aliou a demolição de dezenas de campos de caravanas à deportação de centenas de ciganos. Em redor destas duas operações foi montado um circo mediático com dois alvos: por um lado a comunidade das vítimas, acusada de preferir a ladroagem à integração; e, por outro lado, Bruxelas, suspeita de não financiar os programas para a fixação dos ciganos nos seus países de origem.
Em face das primeiras reacções de Budapeste, de organizações humanitárias e da própria comissão europeia – afinal, a livre circulação de europeus na União consta dos Tratados e as verbas podem ser usadas desde que os governos apresentem candidaturas para o efeito – de imediato Berlusconi saltou em defesa do aliado francês. Por seu turno, a liga Norte, que detém a pasta do interior, aproveitou a boleia gaulesa para exigir novas expulsões. Em Itália, a situação não se compara à que enfrentam as crianças ciganas na república checa – onde um terço se encontra escolarizada em escolas para deficientes mentais - mas a via para o delírio xenófobo tem vindo a ser traçada, nos últimos anos, com expulsões violentas e o agravamento dos quadros legais.
Parafraseando Karl Marx, a História repete-se, primeiro como tragédia e depois como paródia. Há 70 anos, o nazismo enviou os ciganos para o holocausto. Agora, a direita europeia, num gesto magnânimo, apenas os deporta. Melhorámos? No dia em que deixarmos de pensar “que a culpa é dos ciganos” ou que “eu não sou racista, mas...”, acredito que sim. Até lá, continuaremos a merecer líderes ignorantes, oportunistas e rascas.
Texto do Euro deputado Miguel Portas Publicado no semanário Sol
Palavras para quê??Está tudo dito!!
NO PASARÁN!!!
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terça-feira, 24 de agosto de 2010
Lisboa contra a Lapidação :: 28 de Agosto, 18H00
Um apedrejamento é sempre um acto vil. Seja onde for, seja porque for. É uma condenação à morte, deliberadamente cruel, dolorosa e humilhante.
No Irão, pelo menos 150 pessoas foram vítimas desta prática nos últimos 31 anos, sobretudo mulheres. E não vale a pena argumentar com diferenças culturais, porque, opiniões à parte, não consta que haja mulheres voluntariamente apedrejadas em nome da identidade religiosa. E mesmo se as houvesse, seria essa a linha absoluta entre respeito pela diversidade e respeito pela dignidade humana.
Perante uma mulher à espera do dia em que será enterrada até ao peito e bombardeada com pedras certeiras, enumerar todos os crimes de quem se diz inimigo do Irão não é um acto de clarividência política, é fechar os olhos a um crime. E um crime é um crime, seja ele cometido em Teerão, na faixa de Gaza ou em Guantanamo. Aliás, enquanto houver mulheres a morrer assim no Irão, Israel continuará a matar impunentemente na Palestina e no Líbano, e mais serão os que acham admissível bombardear populações civis e torturar presos anos a fio em prisões ilegais. É todo um círculo vicioso de morte, tortura e guerra, em que as vítimas são sempre quem menos contribuiu para o conflito. Como Sakineh Ashtiani e os outros 25 no corredor da morte de pedra no Irão.
Se é verdade que o silêncio não atira pedras, ele pode fazer-nos cúmplices. Ignorar o que vemos, ouvimos e lemos é sempre uma opção, escudada ou não em retóricas absurdas; mas podemos sempre fazer a nossa contra-intifada de indignação perante o sofrimento alheio. E não estamos sozinhos nisto. No próximo dia 28, Lisboa será uma das 100 cidades de todo o mundo contra a lapidação. Em vez de pedras contra pessoas indefesas, vamos atirar milhares de grãos de areia à engrenagem da tortura e da pena de morte. Já vimos que funciona.
Dia 28 de Agosto, às 18h00, no Largo de Camões. Passa a palavra!
Fonte:http://attacportugal.blogspot.com/2010/08/lisboa-contra-lapidacao-28-de-agosto.html
Contra a discriminação, contra o fascismo!
ANTIFA, sempre presentes!!
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Mário Machado Condenado
Mário Machado condenado a sete anos e dois meses de prisão efectiva
Mário Machado, dirigente da Frente Nacional, movimento conotado com a extrema direita, foi hoje condenado a sete anos e dois meses de prisão efectiva por crimes de coação, roubo, sequestro e posse ilegal de arma
O Tribunal de Loures absolveu porém Machado e os restantes sete homens que com ele foram julgados da acusação de associação criminosa.
Além de Mário Machado, outros quatro arguidos foram condenados neste julgamento: Rui Dias a nove anos de prisão efectiva, Fernando Massas Gonçalves a sete anos e dez meses de prisão efectiva, Nuno Cerejeira a dois anos e dois meses de prisão com pena suspensa por igual período e João Dourado a dez meses de prisão com pena suspensa por um ano.
Os cinco foram condenados por dois crimes de coacção, três de roubo, três de sequestro e dois de posse ilegal de arma.
Bruno Monteiro, Bruno Ramos e Nuno Themudo foram absolvidos de todas as acusações.
O julgamento de Mário Machado e dos outros sete arguidos iniciou-se a 25 de Março.
Segundo a acusação, Mário Machado era o alegado líder do grupo que atraía vítimas para locais pré-estabelecidos, com o pretexto de lhes vender droga. As vítimas eram agredidas e depois roubavam-lhes o dinheiro e os automóveis.
Mário Machado, Fernando Massas Gonçalves e Rui Dias estavam detidos preventivamente por causa deste processo.
SOL/ Lusa
Boa estadia!
ANTIFA!
domingo, 15 de agosto de 2010
RODEO IMPEDIDO PELA ANIMAL
Tendo tomado conhecimento de que estaria marcado para o dia de hoje um “Rodeio Brasileiro” a ter lugar na Aldeia da Ponte, concelho do Sabugal, e faltando ainda na altura algumas semanas para o referido acontecer, a ANIMAL avançou com um Procedimento Cautelar para impedi-lo.
As festas da Aldeia da Ponte, em plena zona raiana, são, desde sempre, palco de violência contra animais, sendo que aquela é uma zona altamente tauromáquica. Infelizmente, do ponto de vista prático nada podemos fazer contra esses eventos, dado que estão perfeitamente regulamentados por lei. Contudo, o tipo de evento anunciado – o “rodeo” ou “rodeio ” -, não se enquadra, em nosso entender (e, felizmente, de alguns técnicos), no ordenamento jurídico nacional.
Sendo que já é suficientemente mau Portugal ser um país onde se considera arte o acto de seviciar animais, consideramos que, esses mesmos animais não precisam que se importem ainda mais “formas de arte”, que, inclusive, estão a ser proibidas já nos seus países de origem. Portugal não deve ser um refúgio para actividades que são consideradas aberrantes e primitivas nos seus países de origem. Infelizmente, há muito com que lidar neste país no que diz respeito à (des) protecção dos animais, por isso, vemos como fundamental que nada mais se invente ou se importe para acrescentar ao que já de tão mau existe, e que tão difícil é de travar. Assim, a ANIMAL avançou com uma Providência Cautelar para impedir, nos termos da Lei, que o supra-citado “Rodeio” se viesse a realizar. Ontem, e depois de muitas horas de espera e ansiedade, foi, por fim, dado provimento a este pedido, e, assim, decretada a proibição da realização do “Rodeio”.
Tendo em consideração alguns episódios do passado, em que as autoridades policiais não fizeram cumprir o disposto em sentenças judiciais, foram efectuadas todas as diligências possíveis para que tal não viesse a suceder neste caso, tendo sido, ainda na noite de ontem, notificadas pelo Comando Distrital da GNR da Guarda, todas as entidades intervenientes no dito espectáculo, e foram, já hoje, desmontadas as estruturas onde este se iria realizar.
“(…)Não existe qualquer possibilidade de se traduzir em dinheiro o direito dos animais inscrito em diploma legal vigente no nosso ordenamento jurídico(…)”, refere o Juiz que proferiu a decisão.
A decisão judicial de ontem vem dar mais uma “estocada” na tauromaquia em Portugal. É sabido que a indústria tauromáquica tem uma estreita ligação com a organização de eventos onde se utilizam touros e cavalos (rodeios, por exemplo), dado que os fornece, obtendo assim proveito económico à custa de *mais uma* actividade moralmente criminosa. Pela parte da ANIMAL, a luta pelo que é certo e razoável continuará, e esta organização fará tudo o que estiver ao seu alcance para que o fim da brutalidade institucionalizada e regulamentada esteja para breve,
A ANIMAL agradece a todas/os as/os que tornaram esta acção judicial possível, e sem as/os quais não teria sido possível impedir que vários touros e cavalos fossem brutalizados.
Fonte:http://blogdaanimal.blogspot.com/2010/08/rodeio-brasileiro-impedido.html
As festas da Aldeia da Ponte, em plena zona raiana, são, desde sempre, palco de violência contra animais, sendo que aquela é uma zona altamente tauromáquica. Infelizmente, do ponto de vista prático nada podemos fazer contra esses eventos, dado que estão perfeitamente regulamentados por lei. Contudo, o tipo de evento anunciado – o “rodeo” ou “rodeio ” -, não se enquadra, em nosso entender (e, felizmente, de alguns técnicos), no ordenamento jurídico nacional.
Sendo que já é suficientemente mau Portugal ser um país onde se considera arte o acto de seviciar animais, consideramos que, esses mesmos animais não precisam que se importem ainda mais “formas de arte”, que, inclusive, estão a ser proibidas já nos seus países de origem. Portugal não deve ser um refúgio para actividades que são consideradas aberrantes e primitivas nos seus países de origem. Infelizmente, há muito com que lidar neste país no que diz respeito à (des) protecção dos animais, por isso, vemos como fundamental que nada mais se invente ou se importe para acrescentar ao que já de tão mau existe, e que tão difícil é de travar. Assim, a ANIMAL avançou com uma Providência Cautelar para impedir, nos termos da Lei, que o supra-citado “Rodeio” se viesse a realizar. Ontem, e depois de muitas horas de espera e ansiedade, foi, por fim, dado provimento a este pedido, e, assim, decretada a proibição da realização do “Rodeio”.
Tendo em consideração alguns episódios do passado, em que as autoridades policiais não fizeram cumprir o disposto em sentenças judiciais, foram efectuadas todas as diligências possíveis para que tal não viesse a suceder neste caso, tendo sido, ainda na noite de ontem, notificadas pelo Comando Distrital da GNR da Guarda, todas as entidades intervenientes no dito espectáculo, e foram, já hoje, desmontadas as estruturas onde este se iria realizar.
“(…)Não existe qualquer possibilidade de se traduzir em dinheiro o direito dos animais inscrito em diploma legal vigente no nosso ordenamento jurídico(…)”, refere o Juiz que proferiu a decisão.
A decisão judicial de ontem vem dar mais uma “estocada” na tauromaquia em Portugal. É sabido que a indústria tauromáquica tem uma estreita ligação com a organização de eventos onde se utilizam touros e cavalos (rodeios, por exemplo), dado que os fornece, obtendo assim proveito económico à custa de *mais uma* actividade moralmente criminosa. Pela parte da ANIMAL, a luta pelo que é certo e razoável continuará, e esta organização fará tudo o que estiver ao seu alcance para que o fim da brutalidade institucionalizada e regulamentada esteja para breve,
A ANIMAL agradece a todas/os as/os que tornaram esta acção judicial possível, e sem as/os quais não teria sido possível impedir que vários touros e cavalos fossem brutalizados.
Fonte:http://blogdaanimal.blogspot.com/2010/08/rodeio-brasileiro-impedido.html
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Policia vai ter blindados de guerra
Lei especial para proibir manifestações e expulsar desordeiros e a reposição das fronteiras estão em discussão. Autoridades preocupadas com segurança da cimeira de Novembro.
A polícia quer "blindar" o Parque das Nações durante a realização da Cimeira da NATO, agendada para os dias 19 e 20 de Novembro. A segurança máxima que exige o evento - vão estar presentes os principais líderes mundiais, entre os quais Barack Obama - levou a concluir pela necessidade de, não só limitar a circulação em toda a área, com vários perímetros de segurança e check-points, como também de aprovar um regime legislativo de excepção, temporário, que permita proibir manifestações que possam resultar em violência urbana, como tem sucedido em anteriores encontros de alto nível.
O espaço Schengen também pode ser suspenso e as fronteiras voltarem a ter controlo apertado. À semelhança do que aconteceu durante a realização do campeonato europeu de futebol, em 2004, durante o qual também vigorou um regime especial, os processos de expulsão de quem perturbe a ordem pública serão quase imediatos.
A lei de excepção vai ainda permitir a colocação em locais públicos de uma vasta rede de câmaras de videovigilância para recolher e gravar imagens.
Os serviços de informações estão a trabalhar com os congéneres dos vários países participantes para listar os elementos de organizações radicais, já referenciados em anteriores tumultos.
O DN soube que a principal preocupação é o movimento Black Block (ver caixa) que provocou o caos em Toronto na última reunião do G20. Apesar dos 20 mil polícias destacados para a segurança do encontro e dos mil milhões de dólares investidos na segurança, cerca de 3000 activistas vandalizaram e incendiaram edifícios e viaturas.
Neste momento existem três grupos de trabalho designados no âmbito do Gabinete Coordenador de Segurança (GCS): um de Coordenação Geral e Planeamento; outro do Informações; outro para avaliar a necessidade de aprovação de legislação especial temporária. PSP, GNR, PJ, SIS são as entidades com mais participação. Cada uma das forças intervenientes está a fazer o seu levantamento para apresentar nas próximas reuniões.
A PSP, entidade responsável pelo policiamento do evento, já entregou ao GCS uma extensa lista de equipamento de ordem pública, desde barreiras de protecção, a gás lacrimogéneo, que entende ser necessário adquirir.
Na lista estão ainda carros blindados (ver foto) para transporte de pessoal para zonas 'quentes' de grandes distúrbios e colocar homens equipados no local. Tem capacidade para seis pessoas. Anti-bomba, antifogo e antiminas, são utilizados pelos militares bri- tanicos e norte-americanos no Iraque, mas o seu uso urbano, anti-motim, é também conhecido.
O DN soube que, entretanto, a Unidade Especial de Polícia, da PSP, também conseguiu ver aprovado um recrutamento de emergência de 60 elementos para reforçar o Corpo de Intervenção.
Na avaliação de ameaça à cimeira, há três factores principais que estão em cima da mesa: o primeiro é a importância política da própria cimeira, onde será aprovado o novo conceito estratégico da NATO; o segundo é o facto de virem todos os grandes líderes mundias, que vão estar concentrados numa capital dois dias, no mesmo local; e em terceiro a presença de militares portugueses no Afeganistão.
Estes pressupostos tornam inevitavelmente esta cimeira um possível alvo de um ataque terrorista, mas principalmente de violência urbana, por parte de grupos extremistas que contestam a NATO e que normalmente aproveitam estes encontros para protestos mais violentos.
Em Portugal existe a Plataforma Anti-Nato (PAGAN) que faz parte de uma rede internacional de organizações. A cimeira de Lisboa está na agenda e nos sites estrangeiros já estão apelos aos "protestos" e à "desobediência civil".
? O movimento 'Black Bloc' são a maior dor de cabeça para a segurança de encontros de alto nível, como vai ser a Cimeira da NATO, em Lisboa. O SIS entende-os como um grupo, sem hierarquias definidas, mas com várias células organizadas e com lideranças assumidas e uma grande capacidade de actuar inesperadamente. Há quem não os defina como um grupo, mas sim como uma 'táctica' operacional.
? Num momento são manifestantes pacíficos e, de repente, vestidos de negro, caras tapadas com lenços, máscaras de ski ou capacetes de moto, agem com grande violência. O vestuário é escolhido para evitar a identificação e por isso na legislação especial que a polícia quer ver aprovada deve ser proibido o uso de qualquer peça que oculte a identidade. Quanto actuam, em bloco, o negro das roupas faz aparentar uma grande massa, 'solidária' e cria a ilusão de um grupo maior.
? Os alvos dos 'Black Bloc' são normalmente símbolos da 'globalização capitalista', como lojas de grandes marcas (que abundam no Parque das Nações), bancos, postos de gasolina, estruturas militares e... a polícia. Apesar da preocupação em impedir a sua acção junto à Cimeira, as 'secretas' já alertaram para a possibilidade de outras zonas da cidade, com policiamento menor, poderem ser alvos.
Fonte:http://contraaviolenciapolicial.blogspot.com/2010/08/policia-vai-ter-blindados-de-guerra.html
ACAB!!
ANTIFA SEMPRE!
A polícia quer "blindar" o Parque das Nações durante a realização da Cimeira da NATO, agendada para os dias 19 e 20 de Novembro. A segurança máxima que exige o evento - vão estar presentes os principais líderes mundiais, entre os quais Barack Obama - levou a concluir pela necessidade de, não só limitar a circulação em toda a área, com vários perímetros de segurança e check-points, como também de aprovar um regime legislativo de excepção, temporário, que permita proibir manifestações que possam resultar em violência urbana, como tem sucedido em anteriores encontros de alto nível.
O espaço Schengen também pode ser suspenso e as fronteiras voltarem a ter controlo apertado. À semelhança do que aconteceu durante a realização do campeonato europeu de futebol, em 2004, durante o qual também vigorou um regime especial, os processos de expulsão de quem perturbe a ordem pública serão quase imediatos.
A lei de excepção vai ainda permitir a colocação em locais públicos de uma vasta rede de câmaras de videovigilância para recolher e gravar imagens.
Os serviços de informações estão a trabalhar com os congéneres dos vários países participantes para listar os elementos de organizações radicais, já referenciados em anteriores tumultos.
O DN soube que a principal preocupação é o movimento Black Block (ver caixa) que provocou o caos em Toronto na última reunião do G20. Apesar dos 20 mil polícias destacados para a segurança do encontro e dos mil milhões de dólares investidos na segurança, cerca de 3000 activistas vandalizaram e incendiaram edifícios e viaturas.
Neste momento existem três grupos de trabalho designados no âmbito do Gabinete Coordenador de Segurança (GCS): um de Coordenação Geral e Planeamento; outro do Informações; outro para avaliar a necessidade de aprovação de legislação especial temporária. PSP, GNR, PJ, SIS são as entidades com mais participação. Cada uma das forças intervenientes está a fazer o seu levantamento para apresentar nas próximas reuniões.
A PSP, entidade responsável pelo policiamento do evento, já entregou ao GCS uma extensa lista de equipamento de ordem pública, desde barreiras de protecção, a gás lacrimogéneo, que entende ser necessário adquirir.
Na lista estão ainda carros blindados (ver foto) para transporte de pessoal para zonas 'quentes' de grandes distúrbios e colocar homens equipados no local. Tem capacidade para seis pessoas. Anti-bomba, antifogo e antiminas, são utilizados pelos militares bri- tanicos e norte-americanos no Iraque, mas o seu uso urbano, anti-motim, é também conhecido.
O DN soube que, entretanto, a Unidade Especial de Polícia, da PSP, também conseguiu ver aprovado um recrutamento de emergência de 60 elementos para reforçar o Corpo de Intervenção.
Na avaliação de ameaça à cimeira, há três factores principais que estão em cima da mesa: o primeiro é a importância política da própria cimeira, onde será aprovado o novo conceito estratégico da NATO; o segundo é o facto de virem todos os grandes líderes mundias, que vão estar concentrados numa capital dois dias, no mesmo local; e em terceiro a presença de militares portugueses no Afeganistão.
Estes pressupostos tornam inevitavelmente esta cimeira um possível alvo de um ataque terrorista, mas principalmente de violência urbana, por parte de grupos extremistas que contestam a NATO e que normalmente aproveitam estes encontros para protestos mais violentos.
Em Portugal existe a Plataforma Anti-Nato (PAGAN) que faz parte de uma rede internacional de organizações. A cimeira de Lisboa está na agenda e nos sites estrangeiros já estão apelos aos "protestos" e à "desobediência civil".
? O movimento 'Black Bloc' são a maior dor de cabeça para a segurança de encontros de alto nível, como vai ser a Cimeira da NATO, em Lisboa. O SIS entende-os como um grupo, sem hierarquias definidas, mas com várias células organizadas e com lideranças assumidas e uma grande capacidade de actuar inesperadamente. Há quem não os defina como um grupo, mas sim como uma 'táctica' operacional.
? Num momento são manifestantes pacíficos e, de repente, vestidos de negro, caras tapadas com lenços, máscaras de ski ou capacetes de moto, agem com grande violência. O vestuário é escolhido para evitar a identificação e por isso na legislação especial que a polícia quer ver aprovada deve ser proibido o uso de qualquer peça que oculte a identidade. Quanto actuam, em bloco, o negro das roupas faz aparentar uma grande massa, 'solidária' e cria a ilusão de um grupo maior.
? Os alvos dos 'Black Bloc' são normalmente símbolos da 'globalização capitalista', como lojas de grandes marcas (que abundam no Parque das Nações), bancos, postos de gasolina, estruturas militares e... a polícia. Apesar da preocupação em impedir a sua acção junto à Cimeira, as 'secretas' já alertaram para a possibilidade de outras zonas da cidade, com policiamento menor, poderem ser alvos.
Fonte:http://contraaviolenciapolicial.blogspot.com/2010/08/policia-vai-ter-blindados-de-guerra.html
ACAB!!
ANTIFA SEMPRE!
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Lisboa
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
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