"Die Religion ... Sie ist das Opium des Volkes" - Karl Marx 1844
A religião ainda é tal como Marx e Engels a entendiam no século XIX, um baluarte de reacção, obscurantista e conservadorista? Brevemente, sim, é. O seu ponto de vista aplica-se ainda a muitas instituições católicas nos dias que correm (a Opus Dei é só o exemplo mais claro), ao uso fundamentalista corrente das principais confissões (cristã, judia, muçulmana), à maioria dos grupos evangélicos,e à maioria das novas seitas religiosas, algumas das quais, como a notória Igreja Universal do Reino de Deus, são nada mais que uma hábil combinação de manipulações financeiras, lavagem cerebral e anticomunismo fanático.
O ser humano que confia toda a sua força e crença numa força sobrenatural inexistente, não passa de um fantoche. Enfrentar as vicissitudes da vida é sempre mais fácil quando as responsabilidades não caem sobre os nossos ombros. As pessoas deviam acreditar mais nelas próprias e lutar por uma vida melhor, com livre arbitrio e sem designios sobrenaturais condicionantes. Se existem frases que me enojam no meu âmago, uma é sem dúvida o sobejamente conhecido "(...) Até amanhã se Deus quiser....(...)". Porquê? Perguntam voçês. É fácil, eu simplesmente não acredito que a minha presença em qualquer sitio esteja condicionada pelo designio egoista duma entidade suprema que nos Ama e Adora, mas que se não cumprimos as suas leis iremos arder eternamente no inferno numa dor agoniante. Eu faço as minhas escolhas, dentro dos limites impostos pelo estado em que vivo, e embora não concorde com isso posso sempre lutar contra o sistema, coisa que o fanatismo religioso não permite. Bem após esta linhas e para não parecer hipócrita ou cair em demagogias, chego a conclusão que a religião não é o ópio do povo, é simplesmente MERDA! Porque é algo que precisamos de expulsar de dentro de nós e daqueles que nos rodeiam, porque de certeza que nos vais deixar doentes....
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