sábado, 30 de outubro de 2010

PSD vetou aparição conjunta de Catroga e Teixeira dos Santos

À última hora o PSD deu ‘ordens’ para que Eduardo Catroga não fizesse uma declaração conjunta com o ministro das Finanças no Parlamento, apurou o Económico.

Isso mesmo acabaria por ser sinalizado na declaração de Teixeira dos Santos, quando disse que “gostaria muito de ter tirado uma fotografia com Eduardo Catroga para assinalar esse momento e é pena que os portugueses não tenham essa fotografia”.

É que a novela em torno do Orçamento para 2011 não terminou sem um último episódio, hoje no Parlamento. Quando tudo estava preparado para, por volta das 11h, Teixeira dos Santos e Eduardo Catroga darem uma conferência de imprensa conjunta no Parlamento, os jornalistas foram subitamente convidados a sair dessa sala – onde constavam duas cadeiras, dois microfones e duas pequenas garrafas de água, para os dois governantes -, para escutarem cá fora declarações separadas do ministro das Finanças e do líder da equipa social-democrata.

Segundo apurou o Económico, foi o PSD a vetar essa declaração conjunta.

Há, no entanto, uma imagem que ficará para história e que foi exibida por Eduardo Catroga. O chefe da delegação social-democrata, a meio da sua declaração no Parlamento, virou o seu Blackberry para os jornalistas, mostrando uma fotografia de si, sentado ao lado de Teixeira dos Santos, ontem às 23h19, hora em que foi selado o acordo.
Fonte: http://economico.sapo.pt

Temos um país a entrar num colapso social e económico, pobreza, desemprego, corrupção....
E estes montes de merda preocupam-se é com quem aparece ao lado de quem em fotografias, para não prejudicar a imagem de campanhas politicas...tenham respeito pelos portugueses!!!

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Imagem do dia

Comédia em 3 Actos



1º ACTO
O PSD, tendo decidido secretamente viabilizar o Orçamento, abstendo-se, finge que vai inviabilizá-lo, rompendo estrepitosamente as negociações com o PS.

2º ACTO
Perante a situação aparentemente dramática assim criada, o Presidente Cavaco reúne de emergência o Conselho de Estado e em seguida faz um apelo dramático ao PSD para que viabilize o Orçamento.

3º ACTO
O PSD, tal como já tinha decidido, viabiliza o Orçamento, mas fingindo que o faz por causa do apelo do Presidente Cavaco.

EPÍLOGO
O candidato presidencial Cavaco aparece assim perante o eleitorado como o Salvador da Pátria.

Ora aqui está a verdade! ANTIFA!

Fonte:http://ponteeuropa.blogspot.com/

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Todas as religiões têm os seus fanáticos


A figura mais óbvia de fanático entre os judeus é o rabino Ovadia Yosef. A semana passada, teve estas palavras plenas da paz, compreensão e amor que as religiões abrâamicas espalham pelo mundo.

* «Os goyim não-judeus só nasceram para nos servir. Sem isso, não têm lugar no mundo – só para servirem os judeus. (…) Porque são necessários os gentios? Eles vão trabalhar, arar e colher. Nós vamo-nos sentar como aristocratas e comer. (…) Com os gentios, será como com qualquer outra pessoa – eles precisam de morrer, mas Deus dar-lhes-à longevidade. Porquê? Imaginem que o nosso burro morre, perderíamos o nosso dinheiro. É o nosso servo… É por isso que têm vidas longas, para servir o Judeu.» (Ha´aretz)

Ovadia Yosef não é um rabino qualquer. É o «líder espiritual» de um partido político, o Shas, que tem quatro ministros no governo israelita. É o mesmo clérigo que defende a morte dos líderes palestinos, e que atribuiu o furacão Katrina à falta de estudo da Torá. Mas não é um louco isolado. É um homem influente. E a semi-teocracia israelita cada vez dá mais ouvidos a lunáticos como este. Portanto, não vale rir, caro leitor. Todas as religiões têm os seus fanáticos, mas uns são mais relevantes do que outros.
Fonte:http://www.ateismo.net/

Uma nova guerra social abre-se na Europa


O economista Charles-André Udry analisa a crise da dívida pública europeia e diz que a política de deflação social competitiva fará milhões de mortes sociais.

1. Desde 8 e 9 de Maio de 2010 - quer dizer, desde a reunião de urgência do BCE, ECOFIN e FMI a fim de estabelecer um plano de ajuste dos diversos países da UE - todos os governos anunciaram planos de austeridade orçamentária "para salvar a zona euro". Uma guerra de classe duma nova amplitude foi declarada na Europa: o que resta do Estado de bem-estar social, saído do período após a Segunda Guerra mundial, deve ser desmantelado, à excepção dum «filão social» tipo Banco Mundial.

Em 10 de Maio, um banqueiro britânico encontrou uma boa fórmula política: "É mais fácil vender este plano dizendo que deve servir para salvar a Grécia, Espanha e Portugal, do que confessar que se deve salvar e ajudar os bancos:» Esses bancos (alemães, franceses, espanhóis...) detinham uma montanha de títulos da dívida pública dos países «quebrados» (Grécia, Portugal, Espanha...). Segundo o Citygroup, a exposição dos bancos americanos face à Grécia, Irlanda, Itália, Portugal e Espanha eleva-se a alguns 190 milhões de euros. Na sexta-feira, 7 de Maio, foi um massacre: qualquer um investidor queria desfazer-se dos seus títulos. «Não havia mais mercado», como confessou um operador do BCE, sob anonimato. E os balanços dos bancos ainda camuflam as montanhas de produtos tóxicos, avaliados a um preço artificial. O órgão de contrôle bancário alemão (Bafin) estimava em 800 milhões de dólares os «produtos tóxicos» ainda retidos pelas instituições bancárias (Financial Times, 24 de Maio de 2010).

É preciso recordar que dos 16 membros da zona euro, só seis são gratificados - se se puder utilizar esse verbo - pelas agências de qualificação com a categoria AAA. São a Alemanha, a Áustria, a Finlândia, a França, Luxemburgo e os Países-Baixos. Uma espécie de «núcleo duro» - o Clube dos AAA - da zona euro, mesmo que a França seja, por vezes, considerada na fronteira desse domínio, no qual a Alemanha dispõe dum poder eloquente.

Uma tal qualificação permite, por sinal, à Agência Francesa do Tesouro (AFT) - agência de gestão da dívida do Estado francês - emitir um empréstimo de 5 biliões de euros com vencimento em Abril de 2060, portanto de 50 anos, subscrito em cerca de 90% por investidores não franceses. Em 21 de Maio de 2010, o mais reputado empréstimo do Estado francês - a Obrigação Assimilável do Tesouro (OAT) - encontrava prestamistas aceitando 2,93% de taxa de juros. O que suscita algumas reacções do lado da Grécia, quando as taxas de juros dos "seus" empréstimos por 10 anos oscilam em torno de 10%. E as obrigações gregas com vencimento em Março de 2012 tinham um rendimento bruto de 7,27%, isso comparado aos da França (com a mesma maturidade) 0,61% (24 Ore/Il Sole, 24 de Maio de 2010). Entre as economias do «centro da UE» - ou quase ao centro, como a França - e aquelas inseridas na periferia, a diferença é notória. O discurso sobre a convergência europeia sofre um golpe.

2. Há também a demonstração de que uma das funções do euro é a de se tornar uma moeda com um papel importante... mas nos stocks das obrigações internacionais. E, portanto, na possibilidade dos mercados (quer dizer, os diversos investidores financeiros) exercerem uma forte pressão como credores sobre os devedores. Cerca de dois terços da dívida francesa foi contraída fora da França. Certamente é possível que capitais franceses refugiados em Luxemburgo ou na Suiça constituam mesmo uma fracção dos compradores.

A esse propósito, pode-se examinar a carta que foi publicada na NZZ am Sonntag (10 de Maio de 2010) e no New York Times. Ela ilustra os montantes da dívida pública e as dependências crescentes dos devedores-credores dos diferentes países da União Europeia (UE). Essa evolução, acentuada no curso dos últimos anos, traduz a liberalização dos fluxos de capitais assim como o envio do «crédito-dívida» visando responder às dificuldades de reprodução do sistema e da sociedade capitalistas.

Um tema, que diz respeito à sua «substância», explicado por Marx no Livro III do Capital. Marx insiste sobre a natureza de capital fictício dos títulos da dívida1, fictício mas bem real. Essa constatação esclarece, em parte, o "vasto golpe nas despesas públicas", uma das condições para alcançar um saldo orçamentário primário que permita lidar com a "carga" de uma dívida que registra, em parte, uma socialização das perdas dos "actores económicos privados".

3. Logo, ficou bem claro, no plano do discurso político, o período do G20 de Setembro de 2009 em São Petersburgo. Então, Sarkozy proclamava: «É preciso refundar o capitalismo»; «É preciso torcer o pescoço da especulação». Os mercados - quer dizer, os bancos, os fundos de investimentos financeiros, os fundos de pensão, as seguradoras, as grandes firmas transnacionais muito globalizadas - simplesmente mostraram quem é que verdadeiramente está no comando.

O cenário está bastante claro. Bancos, seguradoras e fundos de investimento foram salvos da falência em 2008 pelos Estados e portanto pelos assalariados-contribuintes. Desde 2009, esses actores financeiros fizeram de novo bons negócios. Bancos e hedge funds - que se fazem uma forte concorrência em escala internacional - querem neutralizar uma baixa possível - e até previsível - de suas rendas provenientes de acções e dividendos, pois a retomada é muito fraca. Para isso, um objectivo se impõe: assegurar a punção dos juros sobre a dívida pública e consolidar os ganhos das operações especulativas com as moedas (taxa de câmbio volátil) e com as dívidas (títulos). Uma das estratégias especulativas (de ataque e de antecipação) consiste em vender a descoberto títulos do Estado - sem ter a propriedade deles e tomando-os sobre a forma de empréstimos a aqueles que os detêm em sua carteira - os países mais vulneráveis. A operação se faz, geralmente, em duas fases: Por exemplo, vender por 5 milhões de euros em obrigações do Estado a 88,76 euros, encaixando 4,3 milhões de euros Depois, três dias após, uma vez o título desvalorizado a 87,76 euros, recomprá-lo ganhando a diferença entre os dois preços, menos a comissão paga por haver tomado emprestado esses títulos. As operações com os CDS (credit default swap) são do mesmo tipo.

4. Desse ponto de vista, Paul Krugman vê correctamente quando explica que, contrariamente à santa doutrina oficial, a atracção dos investidores pelas obrigações norte-americanas a 10 anos - cuja taxa de lucro se situaria abaixo de 3,3% na sexta-feira, 21 de Maio de 2010 - era originada na «Alta do pessimismo em relação às perspectivas duma retomada económica, pessimismo que fez os investidores se afastarem de qualquer coisa que lhes parecesse arriscado para se refugiar na aparente segurança da dívida do governo americano.» (El Pais, 23 de Maio de 2010)

Que a austeridade generalizada adoptada na Europa - no momento em que se deseja a retomada - conduz a uma depressão económica e social, como reconhecem diversos economistas pouco heterodoxos, não faz parte das preocupações dos "operadores". Essa preocupação pertence aos governos - de centro-direita ou centro-esquerda - que deverão seja se apoiar directamente nos aparelhos burocráticos sindicais, seja utilizar suas «hesitações» para purgar o sistema e fazer aceitar a purga. Tudo isso invocando a «unidade nacional», a «salvaguarda do país», a «necessária modernização produtiva e administrativa», pois o vigor do choque vai desestabilizando a mais de um.

5. Em Dezembro de 2009, o Boletim Mensal do BCE, em seu editorial, já afirmava dois objectivos prioritários para a UE. O primeiro, flexibilizar a legislação do trabalho na Europa. O FMI em seu relatório consagrado à Grécia, datado de Maio de 2008, insistia fortemente nesse mesmo objectivo. Traduzamos, liquidar os direitos do trabalho remanescentes, isso num contexto de desemprego e de emprego cada vez mais precarizado, a fim de reduzir «os custos salariais»; O segundo, a redução drástica dos défices e dívidas públicas. Isso num tempo muito breve e maciçamente passar de - 4,3% de défice do PIB em 2009 para a Irlanda a - 2,9% em 2014; de -11,2% para a Espanha a - 3% em 2013; de -9,3% a - 2,8% em 2013 para Portugal. Daí porque reduzir os serviços públicos (educação e saúde, etc.), os salários e o número de assalariados do sector estatal e para-estatal, as pensões dos aposentados. E favorecer as privatizações em certos sectores, com a possibilidade de testar a rentabilidade no curso dum período de PPP - participação-público-privada.

A Roménia já deu o exemplo. Desde 1 de Junho de 2010, os salários do sector público vão baixar 25% e as aposentações 15%. Isso num país onde o salário mínimo é de cerca de 150 euros por mês! A experiência foi levada com um vigor similar nos países bálticos.

6. A histeria dos "especialistas" contra os défices silencia sobre quatro elementos. 1º As origens dos défices e das dívidas públicas; isto é, a crise de 2007-2009, os salvamentos bancários e a ajuda às indústrias e à construção. 2º Sem esses amortecedores (despesas públicas e transferências sociais), a queda do PIB não teria sido de 5% mas de 10% na França. 3º A redução do défice público na Suécia nos anos 1990 - sempre invocado como um exemplo - foi possível por causa do crescimento durante aquela década e porque as transferências sociais partiam de muito alto. Além disso, a Suécia pode desvalorizar a sua moeda (a coroa) para exportar. E dispunha de capacidade de exportação. 4º Mas a Grécia, Espanha, Portugal... não têm soberania monetária (desvalorizar e emitir a sua moeda) e, na zona do euro, não há nenhuma política económica e orçamentária comum e "solidária". A sua "soberania" está colocada em questão, como os direitos elementares de definir seu orçamento, que reflectem, à sua maneira, uma "escolha de sociedade".

Pelo contrário, hoje em dia, é imposta pelos «mercados» e pelos que dominam os países do centro da UE (a Alemanha com seu hinterland e os seus aliados) uma política de austeridade geral, com um peso particular imposto às populações dos países «periféricos». Tudo isso em nome duma retomada da dinâmica das exportações. Ela apoiar-se-ia na contracção dos salários directos e indirectos, com o objectivo de reduzir os custos unitários do trabalho.

Pergunta-se como é que em todos os países da UE, em conjunto, os salários podem ser cortados e as unit labour costs reduzidas; isso tendo em vista aumentar as rendas vindas das exportações para fazer face à carga da dívida. No essencial, as exportações efectuam-se, entretanto, no seio da UE. Estabelece-se um canibalismo selectivo.

Trata-se de uma escolha do capital alemão (e dos seus aliados próximos) que, por um lado, utiliza a seu proveito a divisão internacional do trabalho no seio da UE e, de outro, pretende deslocar, progressivamente, o centro de gravidade de suas exportações para fora da UE, sempre conquistando parcelas de mercado no seio da UE.

Essa política de deflação social competitiva fará milhões de mortes sociais. Ela imporá decisões que escapam totalmente às regras mais elementares da democracia burguesa parlamentar.

Ora, o BCE (Banco Central Europeu) aceita títulos degradados da dívida pública que os bancos possuem. E esses últimos refinanciam-se junto do BCE por menos de 1% de taxa de juros e continuam as operações especulativas sobre as dívidas e as moedas.

7. O New York Times (Steven Erlanger), de 23 de Maio de 2010, em primeira mão, escreveu: o "modelo social europeu" está em questão. O resultado das batalhas que se avizinham - no curso dessa guerra - será antes de tudo de ordem social e política. O assalariado europeu, que dispõe das maiores tradições sócio-políticas - apesar de todos os reveses passados - é o visado.

As mobilizações defensivas unitárias - recusa de cortes e rejeição da dívida (com a abertura dos livros das contas públicas e privadas), um sistema de impostos diferente, etc. - são decisivas. Isto para acumular forças e dar o sentimento duma capacidade de resistência e contra-ataque. Não embarcar na «política do choque» que se delineia. Na sequência, as questões elementares e essenciais virão para o primeiro plano da cena política.

Pode-se formular assim. Para orientar os investimentos para a produção de bens e serviços respondendo às necessidades sociais e ecológicas, é necessário que os assalariados disponham do controle sobre os recursos que produzem; dum serviço bancário público controlado democraticamente; do controle sobre o funcionamento das empresas, a apropriação da riqueza e a sua repartição; uma redução do tempo de trabalho. Então, quais são as prioridades que se colocam às sociedades europeias?

A dificuldade da situação não deve conduzir à renúncia duma perspectiva socialista, no fundo, a dos Estados Unidos Socialistas da Europa. Uma tal perspectiva enraíza-se, por sinal, nos problemas que os assalariados enfrentam. Sem isso, não está excluída uma viragem dramática da situação política, ao fim de um certo tempo.

Notas:
1 "A acumulação do capital da dívida pública não significa outra coisa [...] que o desenvolvimento de uma classe de credores do Estado que estão autorizados a cobrar para si certas somas sobre o montante dos impostos [...]. Esses fatos mostram que mesmo uma acumulação de dívidas pode passar como uma acumulação de capital [...].» Karl Marx, Le Capital, Livre III, Tome II, p.138-139, Editions sociales, 1959.

Por outras palavras, o dinheiro dado aos Estados pelos seus credores é dividido pelos títulos que o representam: obrigações, bónus do Tesouro, etc. Esses títulos duplicam esse dinheiro, mas como ele é em grande parte um gasto improdutivo - para pagar os encargos da dívida, por exemplo -, nem sequer representa o capital em funcionamento. Esses títulos são apenas capital fictício. Os Estados criam, assim, capital financeiro fictício. Mas os dirigentes desses Estados denunciam a "exuberância" financeira irracional!

Ora, o crescimento da dívida pública tem a sua origem nas dificuldades de reprodução do sistema e da sociedade capitalistas. Por um lado, salvamento de bancos à beira da falência - que tenham inflado a massa de créditos, logo participaram do crescimento do capital financeiro fictício, como agentes económicos, privados - e ajudar os "ramos privados" em dificuldade (o automobilístico com os seus sub-empreiteiros, o da construção). Por outro lado, "gastos sociais" para amortecer os efeitos (em termos de procura) das recessões e procurar estabilizar o poder estabelecido.

Porém, hoje, esses são os amortecedores sociais sob ataque. Prioridade aos credores! Um teste social e político duma envergadura histórico-social à escala europeia para as classes dominantes... e para os assalariados.

Texto de:Charles-André Udry (economista, organizador das Editions Page Deux e membro do Movement For Socialism (MPS, Suíça))

terça-feira, 26 de outubro de 2010

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

ACABemos com esta vergonha!!!

O caso conta-se em poucas palavras:
cinco membros da JCP, quatro raparigas e um rapaz, foram detidos pela PSP quando procediam à pintura de um mural na Rotunda das Olaias, em Lisboa; levados para a esquadra, foram insultados, ameaçados e... obrigados a despir-se.
Repito: obrigados a despir-se.

Estamos perante uma situação que espelha luminarmente os danos causados por 34 anos de política de direita aos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos - uma situação que mostra quão longe estamos do 25 de Abril libertador e quão perto estamos do passado que «em Abril, Abril venceu»...

E não se trata apenas de uma prática policial de desprezo pela lei, para o caso a Lei 97/88, que não só legitima a pintura de murais em locais públicos como condena o seu impedimento.
Trata-se, acima de tudo, de um comportamento policial nojento, ascoroso, abjecto, com contornos de doentia perversão.
Os que obrigaram os cinco jovens a despir-se, fizeram-no provavelmente inspirados nas práticas actualmente em voga nas prisões dos EUA no Iraque, em Guantánamo... práticas que, aliás, eram de uso corrente nas salas de interrogatório da sede da PIDE, especialmente em relação a mulheres comunistas que caíam nas garras da tenebrosa polícia política do fascismo.
A confirmar que isto anda tudo ligado...

E é contra tudo isto que lutamos todos os dias. E é contra tudo isto que a luta tem que continuar todos os dias.
Até que o nosso grito «25 de Abril sempre, fascismo nunca mais» deixe de ser necessário e seja apenas a memória de uma luta que vencemos.
Até ao triunfo definitivo de Abril, dos seus valores e dos seus ideais de liberdade e justiça social.
Fonte: http://cravodeabril.blogspot.com/2010/10/todos-os-dias.html

sábado, 23 de outubro de 2010

1 ANO DE BLOG!!


Neste mês de Outubro este blog faz um ano, obrigado a todosos antifascistas pela informação fornecida, pelas visitas, e comentários.
Obrigado também a todos os faxos pelas horas de boa comédia que proporcionam aos leitores do blog, com os seus comentários.

ANTIFA!!!A LUTA CONTINUA ANO APÓS ANO!!!

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

terça-feira, 19 de outubro de 2010

O MUNDO É MULTIRRACIAL! MULTICULTURAL!!



Uma boa musica para a Angela Merkel ouvir, antes de ter discursos populistas, com fins eleitorais...

Declarações xenófobas de Angela Merkel


Chanceler alemã afirma que construção de uma sociedade multicultural falhou e alerta comunidade imigrante: “sentimo-nos ligados a valores cristãos. Quem não aceitar isto, não tem lugar aqui”.

Angela Merkel, chanceler alemã, afirmou, perante uma plateia constituída por militantes da Junge Union (JU) - organização juvenil conjunta dos partidos conservadores União Democrata Cristã (CDU) e União Social Cristã (CSU), que "a perspectiva de que poderíamos construir uma sociedade multicultural, vivendo lado a lado e gozando da companhia uns dos outros, falhou. Falhou completamente".

Num discurso marcado por uma manifesta aproximação à direita, e segundo escreve a “Associated Press”, Angela Merkel defendeu ainda que “Subsidiar os imigrantes” não basta, a Alemanha tem o direito de “fazer-lhes exigências”.

O sucesso da integração dos imigrantes é, nas palavras de Merkel, da sua exclusiva responsabilidade. Os mesmos terão que adoptar a cultura e os valores alemães. A responsável alemã alerta: “sentimo-nos ligados a valores cristãos. Quem não aceitar isto, não tem lugar aqui”.

O secretário-geral do Conselho Geral dos Judeus na Alemanha, Stephan Kramer, já veio criticar aquele que considera ser um discurso xenófobo, orientado para fins eleitoralistas.

Polémica em torno da integração dos imigrantes

Segundo noticia o Deutsche Welle, a polémica em torno da integração dos imigrantes agudizou-se mediante as declarações proferidas em Agosto pelo então membro do conselho de administração do Bundesbank, Thilo Sarrazin, que associou a subsidio dependência e a criminalidade à população muçulmana na Alemanha.

Na noite anterior ao discurso da chanceler alemã, o líder da CSU e governador da Baviera, Horst Seehofer, já havia afirmado que os imigrantes no país têm que aceitar a “cultura predominante” e que a Alemanha não se podia transformar “na previdência social para o mundo inteiro”, rematando que “o multiculturalismo está morto”.

As declarações de Angela Merkel virão, neste contexto, aprofundar o clima de desconfiança, apreensão e até mesmo xenofobia contra os cerca de 16 milhões de imigrantes que vivem no país, e, em especial, contra a comunidade muçulmana, que conta com aproximadamente 5 milhões de pessoas.

55% da população alemã pensa que os árabes são "pessoas indesejáveis"


O estudo, recentemente divulgado, da Fundação Friedrich Ebert, que a Lusa cita, conclui que cerca de 58 por cento dos alemães são a favor da limitação da liberdade religiosa dos muçulmanos na Alemanha. Os resultados deste estudo demonstram, igualmente, que 30% dos inquiridos considera que o país foi "invadido por estrangeiros" e que 55% pensa que os árabes são "pessoas indesejáveis". 30% acredita ainda que os 16 milhões de imigrantes só procuraram a Alemanha para usufruir de benefícios sociais.
Fonte:esquerda.net

VERGONHA sra. Angela, VERGONHA!!!

Carta Aberta



Carta de um cidadão, ao Ministro das Finanças:

«Exmo. Senhor Ministro das Finanças

Victor Lopes da Gama Cerqueira, cidadão eleitor e contribuinte deste
País, com o número de B.I. 8388517, do Arquivo de identificação de
Lisboa, contribuinte n.º152115870 vem por este meio junto de V. Exa.
para lhe fazer uma proposta:
A minha Esposa, Maria Amélia Pereira Gonçalves Sampaio Cerqueira,
vítima de CANCRO DE MAMA em 2008, foi operada em 6 Janeiro com a
extracção radical da mesma.
Por esta ‘coisinha’ sem qualquer importância foi-lhe atribuída uma
incapacidade de 80%, imagine, que deu origem a que a minha Esposa
tenha usufruído de alguns benefícios fiscais.
Assim, e tendo em conta as suas orientações, nomeadamente para a CGA,
que confirmam que para si o CANCRO é uma questão de só menos
importância.
Considerando ainda, o facto de V. Ex.ª, coerentemente, querer que para
o ano seja retirado os benefícios fiscais, a qualquer um que ganhe um
pouco mais do que o salário mínimo, venho propor a V. Ex.ª o seguinte:
A devolução do CANCRO de MAMA da minha Mulher a V. Exa. que, com os
meus cumprimentos, o dará à sua Esposa ou Filha.
Concomitantemente com esta oferta gostaria que aceitasse para a sua
Esposa ou Filha ainda:
a) Os seis (6) tratamentos de quimioterapia.
b) Os vinte e oito (28) tratamentos de radioterapia.
c) A angústia e a ansiedade que nós sofremos antes, durante e depois.
d) Os exames semestrais (que desperdício Senhor Ministro, terá que
orientar o seu colega da saúde para acabar com este escândalo).
e) A ansiedade com que são acompanhados estes exames.
e) A angústia em que vivemos permanentemente.



Em troca de V. Ex.ª ficar para si e para os seus com a doença da minha
Esposa e os nossos sofrimentos eu DEVOLVEREI todos os benefícios
fiscais de que a minha Esposa terá beneficiado, pedindo um empréstimo
para o fazer.

Penso sinceramente que é uma proposta justa e com a qual, estou certo,
a sua Esposa ou filha também estarão de acordo.

Grato pela atenção que possa dar a esta proposta, informo V. Exa. que
darei conhecimento da mesma a Sua Ex.ª o Presidente da República,
agradecendo fervorosamente o apoio que tem dispensado ao seu Governo e
a medidas como esta e também o aumento de impostos aos reformados e
outras…

Reservo-me ainda o direito (será que tenho direitos?) de divulgar esta
carta como muito bem entender. E por isso peço a todos aqueles que
receberem e lerem esta mensagem e se assim concordarem que enviem aos
vossos amigos. Obrigado

Como V. Ex.ª não acreditará em Deus (por se considerar como tal…) e
por isso dorme em paz, abraçando e beijando os seus, só lhe posso
desejar que Deus lhe perdoe, porque eu não posso (jamais) perdoar-lhe.

Com os melhores cumprimentos,

Atentamente,
Victor Lopes da Gama Cerqueira.

CORDIALMENTE E A BEM DA NAÇÃO


ANTIFA!

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Reformas: Escândalo na Europa


Simplesmente, escandaloso,

Foi aprovada a aposentadoria aos 50 anos com 9.000 euros por mês para os funcionários da EU!!!. Este ano, 340 agentes partem para a reforma antecipada aos 50 anos com uma pensão de 9.000 euros por mês.

Sim, leu correctamente!

Para facilitar a integração de novos funcionários dos novos Estados-Membros da UE (Polónia, Malta, países da Europa Oriental ...), os funcionários dos países membros antigos (Bélgica, França, Alemanha ..) receberão da Europa uma prenda de ouro para se aposentar.

Porquê e quem paga isto?

Você e eu estamos a trabalhar ou trabalhámos para uma pensão de miséria, enquanto que aqueles que votam as leis se atribuem presentes de ouro.

A diferença tornou-se muito grande entre o povo e os "Deuses do Olimpo!"

Devemos reagir por todos os meios começando por divulgar esta mensagem para todos os europeus. É uma verdadeira Mafia a destes Altos Funcionários da União Europeia ....

Os tecnocratas europeus usufruem de verdadeiras reformas de nababos ... Mesmo os deputados nacionais que, no entanto, beneficiam do "Rolls" dos regimes especiais, não recebem um terço daquilo que eles embolsam.

Vejamos! Giovanni Buttarelli, que ocupa o cargo de Supervisor Adjunto da Protecção de Dados, adquire depois de apenas 1 ano e 11 meses de serviço (em Novembro 2010), uma reforma de 1 515 € / mês. O equivalente daquilo que recebe em média, um assalariado francês do sector privado após uma carreira completa (40 anos)..


O seu colega, Peter Hustinx acaba de ver o seu contrato de cinco anos renovado. Após 10 anos, ele terá direito a cerca de € 9 000 de pensão por mês.

É simples, ninguém lhes pede contas e eles decidiram aproveitar ao máximo. É como se para a sua reforma, lhes fosse passado um cheque em branco.

Além disso, muitos outros tecnocratas gozam desse privilégio:

1. Roger Grass, Secretário do Tribunal Europeu de Justiça, receberá € 12 500 por mês de pensão.

2. Pernilla Lindh, o juiz do Tribunal de Primeira Instância, € 12 900 por mês.

3. Damaso Ruiz-Jarabo Colomer, advogado-geral, 14 000 € / mês.

Consulte a lista em:

http://www.kdo-mailing.com/redirect.asp?numlien=1276&numnews=1356&numabonne=62286


Para eles, é o jackpot. No cargo desde meados dos anos 1990, têm a certeza de validar uma carreira completa e, portanto, de obter o
máximo: 70% do último salário. É difícil de acreditar ... Não só as suas pensões atingem os limites, mas basta-lhes apenas 15 anos e meio para validar uma carreira completa, enquanto para você, como para mim, é preciso matar-se com trabalho durante 40 anos, e em breve 41 anos.

Confrontados com o colapso dos nossos sistemas de pensões, os tecnocratas de Bruxelas recomendam o alongamento das carreiras: 37,5 anos, 40 anos, 41 anos (em 2012), 42 anos (em 2020), etc. Mas para eles, não há problema, a taxa plena é 15,5 anos... De quem estamos falando?

Originalmente, estas reformas de nababos eram reservadas para os membros da Comissão Europeia e, ao longo dos anos, têm também sido concedida a outros funcionários. Agora eles já são um exército inteiro a beneficiar delas:: juízes, magistrados, secretários, supervisores, mediadores, etc.

Mas o pior ainda, neste caso, é que eles nem sequer descontam para a sua grande reforma. Nem um cêntimo de euro, tudo é à custa do contribuinte ...

Nós, contribuímos toda a nossa vida e, ao menor atraso no pagamento, é a sanção: avisos, multas, etc. Sem a mínima piedade. Eles, isentaram-se totalmente disso. Parece que se está a delirar!

Esteja ciente, que até mesmo os juízes do Tribunal de Contas Europeu que, portanto, é suposto « verificarem se as despesas da UE são legais, feitas pelo menor custo e para o fim a que são destinadas », beneficiam do sistema e não pagam as quotas.

E que dizer de todos os tecnocratas que não perdem nenhuma oportunidade de armarem em «gendarmes de Bruxelas» e continuam a dar lições de ortodoxia fiscal, quando têm ambas as mãos, até os cotovelos, no pote da compota?

Numa altura em que o futuro das nossas pensões está seriamente comprometido pela violência da crise económica e da brutalidade do choque demográfico, os funcionários europeus beneficiam, à nossa custa, da pensão de 12 500 a 14 000 € / mês após somente 15 anos de carreira, mesmo sem pagarem quotizações... É uma pura provocação!

O objectivo é alertar todos os cidadãos dos Estados-Membros da União Europeia. Juntos, podemos criar uma verdadeira onda de pressão.

Não há dúvida de que os tecnocratas europeus continuam a gozar à nossa custa e com total impunidade, essas pensões. Nós temos que
levá-los a colocar os pés na terra.

«Sauvegarde Retraites» realizou um estudo rigoroso e muito documentado que prova por "A + B" a dimensão do escândalo. Já foi aproveitado pelos media.

http://www.lepoint.fr/actualites-economie/2009-05-19/revelations-les-retraites-en-or-des-hauts-fonctionnaires-europeens/916/0/344867


Quantos mais souberem deste descaramento de ..... melhor!!!...


Fome e Miséria atingem Assembleia da República



Crise:
Deputado esfomeado reivindica jantar na cantina da AR


O deputado do PS Ricardo Gonçalves gostava de ter a cantina da AR aberta ao jantar. Isto porque 3700€/mês que aufere "não dão para tudo". Fiquei com um "aperto no coração" ao ler isto.

Pensava que nada me podia surpreender na política, mas eis que um deputado me acorda para a triste realidade: Portugal. O absurdo é o limite. O horizonte da estupidez ganha novos desígnios e contornos todo o santo dia. Ao deputado Ricardo Rodrigues dos gravadores junta-se agora o deputado Ricardo Gonçalves das refeições.
Se o primeiro meteu gravadores no bolso. Este afirma que o que lhe põem no bolso não chega para tudo, mesmo que seja um valor a rondar os 3700€/ mês. Uma miséria. "Se abrissem a cantina da Assembleia da República à noite, eu ia lá jantar. Eu e muitos outros deputados da província. Quase não temos dinheiro para comer" Correio da Manhã (vou fazer uma pausa para ir buscar uns kleenex...)
O corte de 5% nos salários irá obrigá-lo, como "deputado da província", a apertar o cinto e consequentemente o estômago, levando-o a sugerir com ironia mas com seriedade (!?) a abertura da cantina da AR para poder jantar. Uma espécie de Sopa dos Pobres mas sem pobres e sem vergonha. Só com políticos, descaramento e sopa.
"Tenho 60 euros de ajudas de custos por dia. Temos de pagar viagens, alojamento e comer fora. Acha que dá para tudo? Não dá" Valerá a pena acrescentar alguma coisa? Não me parece. Só dizer que as almôndegas que comi ao jantar não se vão aguentar no estômago durante muito tempo depois de ter feito copy/paste desta declaração
Mas continuando a dar voz ao Sr. Deputado: "Estamos todos a apertar o cinto, e os deputados são de longe os mais atingidos na carteira". Pois é, coitadinhos, andam todos a pão e água. Alguns são meninos para largar os bifes do Gambrinus.
Bem sabemos que os grandes sacrificados do novo pacote de austeridade do Governo vão ser os senhores deputados. Ninguém tinha dúvidas quanto a isto. E ajuda a explicar o "aperto de coração" que o Primeiro-Ministro sentiu ao ter de tomar estas "medidas duras". Sabia perfeitamente que ao fazê-lo estava a alterar os hábitos alimentares do Sr. Deputado Ricardo Gonçalves, o que é lamentável.
Que tal um regresso à província com o ordenado mínimo e um pacote senhas do Macdonalds? Ser deputado não é o serviço militar obrigatório. Pela parte que me toca de cidadão preocupado está dispensado. Não o quero ver passar necessidades.
Há quem sobreviva com pensões de valor equivalente a 4 dias de ajudas de custo do senhor deputado. Quem ganha o ordenado mínimo está habituado a privações, paciência. Agora com 3700€ por mês e 60€/dia de ajudas compreendo que seja mais difícil saber onde cortar. Podíamos começar por cortar na pouca-vergonha. Mas isso seria pedir demais.

Fonte: Tiago Mesquita - www.expresso.pt

ANTIFA!

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Confrontos entre extremistas anti-gay e polícia sérvia


Pelo menos 122 pessoas ficaram feridas, 102 delas polícias, em confrontos entre as forças de segurança e grupos radicais que protestaram contra a primeira Marcha do Orgulho Gay hoje em Belgrado, informaram os serviços hospitalares.

O Ministério do Interior informou, por seu lado, que foram detidas 180 pessoas, 75 das quais ficaram sob custódia policial.

Os confrontos começaram antes do início do desfile, no qual participaram cerca de 1500 pessoas, e prolongaram-se por várias horas após este ter terminado.

O presidente da Sérvia, Boris Tadic, condenou o vandalismo nas ruas e pediu que os atacantes e os organizadores dos tumultos "sejam detidos e levados perante a justiça".

Antes de começar, grupos da extrema-direita tentaram penetrar em diferentes pontos do cordão policial montado nas ruas por onde o desfile ia passar, lançando pedras, paus, garrafas e tijolos contra a polícia.

Cerca de cinco mil polícias foram destacados para o centro da capital, onde várias centenas de elementos extremistas tentaram impedir ou perturbar a marcha.

Na Praça Slavija, no centro de Belgrado, a polícia usou gás lacrimogéneo para dispersar cerca de 150 extremistas, que depois se voltaram a juntar num local próximo onde destruíram um carro da polícia e partiram vidros de vários autocarros.

Noutras zonas do centro, grupos de extremistas vandalizaram contentores do lixo, automóveis e autocarros e lançaram bombas incendiárias para o edifício que alberga a sede do Partido Democrático (DS), o partido dominante da actual coligação de Governo.

O ministro da Defesa sérvio e membro do DS, Dragan Sutanovac, considerou que o ataque à sede do partido foi um atentado à vida das pessoas que trabalham no edifício e mostrou como os tumultos nada têm a ver com a Marcha do Orgulho Gay, que serviu apenas de pretexto.

"Isto foi organizado por grupos nacionalistas", disse o ministro, acrescentando haver indícios de que alguns dos atacantes usaram armas de fogo.

"Foi hoje enviada ao mundo uma feia imagem de Belgrado, mas também foi demonstrada a determinação do Estado e da polícia em se oporem de maneira adequada a esses grupos", declarou o ministro.

Os radicais atacaram também a sede do Partido Socialista da Sérvia (SPS), que integra igualmente a coligação de Governo e é liderado pelo ministro do Interior, Ivica Dacic.

Depois de terminado o desfile, os participantes juntaram-se no Centro de Cultura Estudantil, também no centro de Belgrado, onde realizaram uma festa, finda a qual foram levados a casa em veículos policiais.

Esta foi a primeira Marcha do Orgulho Gay na capital sérvia, depois de em 2009 o desfile previsto ter tido de ser cancelado devido às ameaças de grupos radicais e à pouca coordenação entre instituições e organizadores. Uma outra marcha convocada em 2001 foi impedida pelos grupos radicais que atacaram os participantes e a polícia no início do desfile.
Fonte: Diário de Noticias

ANTIFA PELA LIBERDADE!!!

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

IMAGEM DO DIA!!



Oportunidades são para todos e não para quem tem pedigree!!!
Anti monarcas!!!
ANTI FASCISTAS!!

VIDEO DO DIA!!