terça-feira, 29 de dezembro de 2009

domingo, 27 de dezembro de 2009

sábado, 26 de dezembro de 2009

Colonialismo Moderno


O grupo económico português da Portucel-Soporcel está a ultimar negociações com o Governo moçambicano para adquirir 200 mil hectares de terrenos (equivalente à área de 200 mil estádios de futebol) para plantar eucaliptos, junto dos quais pretende construir uma fábrica de pasta de papel, informa o Público.

Recorde-se que, nos anos 80 do séc. XX , quando a consciência ambiental em Portugal era muito fraca - o que, em geral, se mantém, ainda hoje, com poucas e honrosas excepções - assistia-se à eucaliptação indiscriminada de vastas áreas do nosso litoral e de áreas serranas, reconversão esta que tinha por vezes lugar em áreas com espécies autóctones e ou consideradas importantes para a conservação da biodiversidade. Esta foi uma grande luta que, convém não esquecer, decorreu muitas vezes em sintonia com o sentir das populações locais que receavam as mudanças drásticas que estas florestações colocariam à sua região e ao seu modo de vida.

As múltiplas actividades que então decorreram tiveram alguns pontos altos nas acções directas no terreno levadas a cabo pela população e que envolveram acorrentamento de pessoas às máquinas, em Manhuncelos, concelho de Marco de Canaveses, em 1988, na Serra da Aboboreira, em Janeiro de 1989, em Valpaços, dois meses depois, ou ainda em Mértola, juntamente com a Associação de Defesa do Património de Mértola, no final desse ano. Em todas essas mobilizações, a Quercus de então, bastante diferente da que existe agora, teve um papel fundamental. Relembremos as formas como as acções se realizaram e o que aconteceu aos projectos que foram alvo destes protestos:

Na Aboboreira:
- ecologistas acorrentaram-se às máquinas que preparavam os terrenos;
- camponeses e aldeões da serra da Aboboreira (Aboboreira, Entaladouro, Várzea da Ovelha, etc.) juntaram-se e trouxeram centenas de cabeças de gado para a frente das máquinas;
- o projecto não avançou, tendo ficado eucaliptados apenas alguns hectares que não afectaram a actividade pastorícia (a principal causa que levou à mobilização dos camponeses). A causa provável foi a mediatização do caso, que levou a Soporcel a abandonar o projecto para evitar a deterioração da sua (já má) imagem.

Em Valpaços::
- população local e ecologistas fizeram uma acção directa onde arrancaram 3 mil pés de eucaliptos que tinham sido plantados;
- GNR tinha montado guarda na propriedade e atacou a população, a cavalo;
- GNR deteve um membro de uma cooperativa agrícola local;
- O projecto não avançou e na propriedade permaneceram apenas algumas pequenas manchas de eucaliptal.

Em Mértola::
- Ecologistas e membros da ADPM acorrentaram-se às máquinas que preparavam os terrenos na Herdade dos Cachopos (+1000 ha, a descer até ao Pulo do Lobo) para a plantação de eucaliptos;
- circulou um abaixo-assinado a contestar a plantação;
- A empresa responsável acabou por desistir do projecto. Ficaram algumas manchas de eucalipto, mas não muitas.
Fonte: http://pt.indymedia.org

Esta é a colonização do século XXI...exploração de países pobres, como se estes não tivessem já fome suficiente, o ideal é inutilizar terrenos para plantar eucaliptos (matéria prima do papel)....só prova que O CAPITALISMO É FOME!!!
Tudo isto com um argumento que criam postos de trabalho, e também criam fome e escassez de recursos para o povo local.
Só se continua a fabricar papel com eucaliptos porque é uma árvore barata, de fácil criação e que se adapta bem a diversos climas. De certeza que há alternativas menos prejudiciais aos terrenos, e de certeza que a empresa iria ganhar mais se ao destruir a terra das locais, investisse em estruturas que compensassem a miséria e a fome que os seus eucaliptos criaram.

Esta internacionalização não cria valor nenhum para o povo moçambicano, pelo menos da forma como está a ser negociada, ONDE ESTÁ A VOSSA CONSCIÊNCIA SOCIAL??
esta é a pergunta que fica para a Portucel e para o Governo Moçambicano

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Duas músicas de Natal!



25, ya es Navidad. Todos juntos vamos a brindar
Por Ruanda, Etiopa, en Venezuela o en la India
Hoy mueren nios, felz Navidad!
Navidades de hambre y dolor. Ha nacido el hijo de Dios
El Mesas que nos gua, ofrece su filosofa
Nadie entiende al hijo de Dios
Mi familia comienza a cantar , en el ambiente hay felicidad
En compaia vamos a olvidar la agona de los pueblos
Donde no hay Navidad
Cantemos hermanos todos juntos hacia el Vaticano
Suelta prenda. coo!, que mueren nios de inanicin
Un negocio millonario con la f de los cristianos
Que utilizan a Jesus como el perpetuo salvador
Jesucristo era un tio normal, pacifista, intelectual
Siempre al lado de los pobres defendiendo sus valores
Siempre en contra del capital
Crucificado como un animal, defendiendo un ideal
El abuso de riqueza se convierte en la miseria mas injusta de la humanidad
Mi familia comienza a cantar , en el ambiente hay felicidad
En compaia vamos a olvidar la agona de los pueblos
Donde no hay Navidad
Cantemos hermanos todos juntos hacia el Vaticano
Suelta prenda. coo!, que mueren nios de inanicin
Un negocio millonario con la f de los cristianos
Que utilizan a Jesus como el perpetuo salvador
Fue la iglesia la que se lo mont
Y de su muerte un negocio cre
El Vaticano es un imperio que devora con ingenio
Predicando por la caridad
25, ya es navidad .Todos juntos vamos a brindar
Por un revolucionario que intent cambiar el mundo
El primer Hippie de la humanidad
Mi familia comienza a cantar, en el ambiente hay felicidad
Em compaia vamos a olvidar la agona de los pueblos
Donde no hay Navidad
Cantemos hermanos todos juntos hacia el Vaticano
Suelta prenda. coo!, que mueren nios de inanicin
Un negocio millonario con la f de los cristianos
Que utilizan a Jesus como el perpetuo salvador
La navidad, la navidad, es la sociedad de consumo
Mentira, mentira, la Navidad es mentira..



Secuestrad a Gasta Claus
Aplastad a Gasta Claus
que le cuelguen alto de los huevos
Escupid a Gasta Claus
Patead a Gasta Claus
que le sodomicen bien sus renos
No, no, no lo envía dios, viene del corte inglés
no, no, no, no lo envía dios, viene del corte inglés, del corte inglés
Secuestrad a Gasta Claus ...
Solo soy un gordo bonachón
Son los niños mi gran vocación
Solo manipulo su ilusión
Corderitos, a pastar!
Corderitos, a gastar!
¡Felices Pascuas!
Melchor, Gaspar, Gasta Claus y Baltasar
prestadme vuestras barbas, necesito defecar
No hay papel a mano, ¿con qué me voy a limpiar?
barbas de nobleza, doble capa y suavidad
Oh, no! que desesperación, viene con éstos tres
no, no, no, no los envía dios, vienen del corte inglés, del corte inglés
Solo soy un gordo bonachón...
Secuestrad a Gasta Claus ...
Melchor, Gaspar, Gasta Claus y Baltasar



Bom Natal! AHAHAH


quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Largo Camões: Concentração por uma Palestina livre

POR UMA PALESTINA LIVRE !
No ano passado, no dia 27 de Dezembro, foi o início de um massacre sem nome. Bombas do exército israelita choveram sobre a população de Gaza durante três semanas, dia e noite, sem possibilidade de abrigo nem de fuga. Bombas proibidas pela Convenção de Genebra, com urânio empobrecido ou com fósforo branco.
Esse ataque foi um episódio na longa séria de punições colectivas infligidas ao povo palestino, para o castigar por ter escolhido livremente o seu governo (Hamas) e para aceitar as exigências da potência ocupante. Há três anos que a Faixa de Gaza está submetida a um bloqueio total por parte de Israel.
A ‘comunidade internacional’, liderada pelo prémio Nobel da guerra, Obama, dá a Israel, que não passa do seu braço armado no Médio Oriente, todo o apoio financeiro, logístico e diplomático necessário para cumprir esta tarefa suja: dobrar o povo palestino que resiste e é um exemplo de resistência para todos os povos do mundo.
Sabemos muito bem o que valem os nossos governos e os palestinos só podem contar com a solidariedade das populações. Várias vezes, no mês de Janeiro de 2009, milhões de pessoas, no mundo inteiro, foram para a rua para manifestar a sua solidariedade e exigir o fim dos bombardeamentos. Ao longo do ano todo, várias tentativas foram feitas para acabar com o cerco israelita: barcos tentando furar o bloqueio, campo internacional na fronteira com o Egipto (Rafah), caravanas humanitárias, etc. Esta também a crescer a campanha internacional para boicotar Israel em todos os domínios, económico, obviamente, mas também politico, académico, artístico e desportivo.
No quadro dessa mobilização, nestes últimos dias de 2009, um ano depois do início do massacre, a sociedade civil organiza uma convergência de acções em Gaza. E no resto do mundo.
Aqui em Lisboa, houve hoje uma vigília em frente da embaixada israelita. E vamos nos juntar no centro da cidade no dia 30. Comparece para mostrar que a Palestina vive e tem que vencer.

EXIJAMOS O FIM DO CERCO DE GAZA

RESPEITO PELOS DIREITOS HUMANOS E PELA LEI INTERNACIONAL

PALESTINA LIVRE !

CONCENTRAÇÃO

LARGO DE CAMÕES QUARTA FEIRA

30 DEZEMBRO ÀS 16 HORAS
Retirado de:http://agitacao.wordpress.com/

SEMPRE CONTRA A REPRESSÃO!!
ANTIFA!

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Aquecimento Global: Verdade ou Mentira Conveniente??




Contando com o testemunho de muitos cientistas e especialistas do clima (que aliás, têm crescido em número avassalador contra a "teoria oficial"), apresentam como factor principal, das alterações climáticas, as variações da actividade solar. Não se diga que isto é mais, ou é menos, verdadeiro, apenas é, no contexto da matéria, uma teoria que se contrapõe a outra, mas que, no seu total, também não esgota o assunto. Não se pode aceitar, e simplesmente dizer, que o "debate está concluído", porque em ciência o debate nunca está concluído, geralmente começam a aparecer perguntas que devem ser respondidas e, daí, começam a surgir novas problemáticas, derivadas dos novos conhecimentos adquiridos, que constituem novos pontos de partida, levando a novas reavaliações e novos paradigmas que, por fim, conduzem ao avanço das ciências, entre elas, as ciências climáticas. Primeiro que tudo, é muito importante considerar que a Terra não é o único planeta do nosso sistema solar, portanto, uma boa maneira de avaliar a verdadeira origem dos fenómenos climáticos pelos quais está a passar o nosso planeta (que efectivamente parece estar num um período de aquecimento) seria a "climatologia comparada", ou seja, comparar a evolução do nosso clima com a evolução dos climas de outros planetas e assim verificar-se-ia que, se os fenómenos climáticos fossem derivados de factores causais exclusivamente internos, as alterações ocorreriam apenas no nosso planeta, mas, se factores externos estivessem envolvidos na origem das alterações, esperar-se-ia que estas alterações também atingissem os demais planetas do sistema solar.

Analisemos os factos!

Muitos astrónomos (não confundir com aqueles que lêem a sina, estes são realmente cientistas) anunciam que Plutão tem experimentado, também, um aquecimento global e que se trata, ao que tudo indica de um fenómeno natural, tal como as variações das estações na Terra, que alteram as condições climáticas hemisféricas conforme a variação da inclinação em relação ao Sol. Em Maio de 2006, ocorreu em Júpiter uma tempestade, semelhante a um furacão, que causou uma alteração climática no planeta com um aumento de temperatura de 10 ºC. A National Geographic News publicou um relatório que afirma, que o aumento simultâneo das temperaturas na Terra e em Marte são um indicador de um fenómeno climático natural, ao invés do provocado pelo Homem. O relatório acrescenta que a NASA concluiu que os mantos de gelo de dióxido de carbono de Marte derreteram há poucos anos. Um observatório astronómico da Rússia declarou que "estas mudanças observadas em Marte são uma prova de que o aquecimento global terrestre pode estar a ser causado pelas alterações verificadas no Sol". Afirmou ainda que tanto Marte como a Terra, através das suas histórias, têm conhecido idades de gelo periódicas quando o clima muda de forma contínua.
A NASA tem observado também tempestades maciças em Saturno que indicam alterações do clima que estão a acontecer naquele planeta. O telescópio espacial Hubble, da NASA, tem registado alterações climáticas maciças em Tritão , o maior satélite lunar de Neptuno. Tritão, cuja superfície já foi constituída apenas por nitrogénio gelado, gira agora na sua órbita envolvido em gás, num indício claro de "aquecimento".
A Associated Press relatou que os satélites meteorológicos que medem a temperatura solar têm registado um aumento da temperatura, o que significa que a radiação solar está a aumentar. O London Telegraph noticiou em 2004 que o aquecimento global era devido ao aumento da temperatura do Sol, que está mais alta do que nunca desde há mil anos . A notícia referia que esta conclusão fora obtida em investigações conduzidas por cientistas alemães e suíços que afirmaram ser o aumento da radiação solar a causa das alterações climáticas.
Nigel Calder, ex-editor da revista New Scientist, escreveu um artigo no Sunday Times, do Reino Unido, em que afirma: "quando os políticos e os jornalistas declaram que a ciência do aquecimento global está estabelecida [definitivamente] mostram uma ignorância lamentável sobre como se aplica o método científico". Disse ainda que "há vinte anos que a investigação científica do clima se politizou a favor de uma hipótese particular". E, relativamente àqueles que a imprensa considera dissidentes da teoria oficial, Nigel disse: "Imagina-se que quem apresenta dúvidas acerca do aquecimento global deve estar a ser pago pelas companhias petrolíferas". E acrescentou: "O alarmismo do medo do aquecimento global promove cabeçalhos nas primeiras páginas dos jornais, sobre as ondas de calor, que têm origem diferente das do aquecimento global, e relega, para páginas interiores, dedicadas à economia, os milhões de dólares perdidos nas colheitas de Inverno da Califórnia devido à geada anormal".
Timothy Ball, Canadiano doutorado em Climatologia, escreveu recentemente um artigo onde se admira de ninguém dar atenção aos cientistas que afirmam que o aquecimento global NÃO É DEVIDO AO HOMEM. Começa por dizer "Acredite-se ou não, o aquecimento global não é devido à contribuição humana para a concentração atmosférica do dióxido de carbono. Estamos perante o maior erro da história da ciência". E continua "Desperdiçamos tempo, energia, e milhares de milhões de dólares e criamos medo e consternação desnecessários num tema sem justificação científica". Menciona os milhares de milhões gastos em propaganda pelo Departamento do Ambiente do Canadá que defende "uma posição científica indefensável, enquanto ao mesmo tempo fecha estações meteorológicas e, falha na legislação de medidas contra a poluição". Dr. Ball levanta ainda uma questão interessante que deveria ser levada em consideração, quando há cerca de 30 anos, nos anos 70, falava-se no "arrefecimento global", alarmava-se a todos com a implicação deste "arrefecimento global" nas nossas vidas, nas de outras espécies, e na própria sobrevivência do planeta, que estaria ameaçada. É interessante como se parece com o actual alarido dos políticos. Ball continua a explicar que as alterações climáticas ocorrem, como sempre ocorreram, devido (essencialmente) às variações da temperatura do Sol. Explica que estamos a sair ainda do que se convencionou chamar Pequena Idade do Gelo e que a história da Terra é fértil em alterações do clima. O que o clima faz actualmente é o que sempre fez; altera-se.
Não digo que não seja uma boa ideia tomar iniciativas para melhorar o ambiente.


Mas peço consideração para o seguinte: se, de facto, a maioria dos dados científicos aponta para o Sol como causa do aquecimento global, um imposto de emissões de carbono ajudará a travá-la? Como é que nós que conduzimos veículos (na Terra) somos capazes de provocar alterações climáticas em Marte, Júpiter, Plutão, Neptuno e Tritão?
E se a concentração do CO 2 atmosférico estiver a aumentar como RESULTADO do aumento da temperatura, e não o contrário, podemos nós resolver alguma coisa com o controle das taxas de emissões?
Alguns estudos, voltados para aplicações agrícolas, detectam um aumento da libertação de carbono dos solos, na forma de CO 2, nos períodos de maior insolação e consequente aumento da temperatura, através do se chama "respiração edáfica", dos microorganismos presentes, o que se traduz em "perda" de carbono orgânico e diminuição da fertilidade dessas áreas agrícolas, mas, aproveitando esse conhecimento, qual seria o efeito do "aquecimento global" como indutor de alterações nas concentrações de gases na atmosfera?.
Será que são essas alterações nos gases da atmosfera que proporcionam o "aquecimento global", ou é o próprio aquecimento quem condiciona essas alterações?
É inquietante que políticos armados em pseudo-cientistas estejam, de repente, tão ansiosos para se agarrar a esse mito do aquecimento global antropogénico, talvez com o objectivo, não de "salvar o planeta", mas sim de nos tornar "culpados" e receosos o bastante para desejarmos "a mudança" e abdicarmos da nossa liberdade, submetendo-nos docilmente a despesas financeiras maciças a fim de fazer o que eles pretendem. Deste modo, a mentira empurra-nos para a aceitação de mais gastos de dinheiro particular e público e para aceitarmos governos maiores e mais fortes.

É, na realidade, uma MENTIRA CONVENIENTE para aqueles que querem controlar as nossas vidas e o nosso dinheiro. No entanto, é uma mentira inconveniente para a quantidade maciça de povos que já estão sofrer os problemas de uma classe média em pleno desvanecimento.
Se os problemas que nos estão a ser apresentados são baseados em mentiras, então que esperança temos de encontrar uma solução verdadeira para ajudar o ambiente?...
Temos de ser realistas e maduros nos debates sobre os problemas que enfrentamos e então, somente então, podemos ter esperança de conseguir encontrar, de facto, qualquer solução que interesse a todos e venha a ajudar, efectivamente, na solução do problema em causa.


Em conclusão, é óbvio que temos que controlar a poluição que nós humanos somos causadores, mas não podemos deixar que 'outros' humanos nos controlem com a ideia que nós e não eles somos os responsáveis pelo 0'aquecimento' do planeta. Esses fascistas com 'consciência ambiental' apenas querem o nosso dinheiro e o controle. Por isso eu peço, não se entreguem a todas a teorias massificadas, assim como não se entreguem a minha. Pensem, procurem e RESISTAM!


ANTIFA SEMPRE!

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Protesto contra os despejos e a repressão em Turim




Debaixo de muito frio, cerca de 1.500 pessoas participaram de uma manifestação contra os despejos e a repressão aos squatters nas ruas centrais de Turim neste sábado, 19 de dezembro. Um forte dispositivo policial, entre carabineiros, agentes da Digos e de outras forças da ordem, acompanhou o protesto.

Ao longo da passeata alguns manifestantes também atacaram câmeras de segurança e de tráfego, parquímetros, uma agência de trabalho temporário e algumas vitrines.

Os manifestantes carregavam diversos cartazes nos quais se lia os nomes de Carlo Giuliani, Sol e Baleno, Giuseppe Pinelli, Gabriele Sandri, Stefano Cucchi, faixas e uma escultura com a cara sangrando de Berlusconi.

Também foram feitas dezenas de pichações nas paredes contra a polícia, o prefeito de Turim Sergio Chiamparino e o ministro do Interior italiano, Roberto Maroni, contra a CIE [Centro de Identificação e Expulsão para imigrantes ilegais] e contra os despejos.
A manifestação terminou sem grandes incidentes, no lendário "Fenix", um dos primeiros squatter da cidade de Turim, de1980, símbolo da luta e da dinâmica das ocupações na cidade.

O chamado do protesto, sob o slogan ”Pela reapropriação e a defesa dos espaços autogestionados e a liberdade de todo/as”, dizia:

“Em resposta aos contínuos ataques institucionais e da mídia contra todas as realidades okupas, vamos às ruas para dizer "Basta!", para um regime cada vez mais opressivo e uma repressão cada vez mais generalizada, onde a democracia e a liberdade são traduzidas em CIEs e na militarização das cidades. A "segurança" que tanto invocam, cria um clima de terror, enquanto que as pessoas continuam a morrer: no trabalho, em uma chantagem social que nos restringe a sobrevivência; nas prisões pelas condições desumanas; na rua, nas mãos da polícia. Em nome do progresso e da economia, a nossa saúde é envenenada pelos mega-projetos industriais e nossa mente é manipulada pela mídia.”

Mais infos: http:/tuttosquat.net
Retirado de http://pt.indymedia.org

sábado, 19 de dezembro de 2009

Uma imagem vale mais que mil palavras....


Cartaz de uma campanha sobre a ejaculação prematura e impotência na Nova Zelândia. Tirem as vossas conclusões.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Em Portugal, a esquerda é o travão à violência

Especialistas prevêem mais contestação em 2010 devido à crise, mas afastam cenário de violência na rua.
Manifestações violentas na Grécia e na Letónia, raptos de empresários em França, perseguição aos imigrantes no Reino Unido - poderá a crise económica levar a uma escalada da tensão social violenta também em Portugal, onde o desemprego atinge o valor mais alto desde que há registos e a redução do défice público exige mais austeridade? Pouco provável, respondem sociólogos e historiadores, sobretudo devido a um factor que desafia a sabedoria convencional: os partidos de esquerda e as organizações sindicais, os promotores da luta social no país, são ao mesmo tempo o principal travão à escalada da confrontação social violenta em Portugal.

"A luta social no país é enquadrada e controlada por organizações que defendem radicalidade nas propostas e têm interesse em mostrar força, mas preferem não causar desordem", afirma ao i o historiador Rui Ramos, para quem o receio de violência social em 2010 é exagerado. "São organizações que defendem sobretudo o que existe, os direitos adquiridos, e que preferem acções legais 'policiadas' de perto pelas suas estruturas tradicionalmente muito organizadas".

O Bloco de Esquerda e, principalmente, o Partido Comunista Português - que controla a maior central sindical portuguesa, a CGTP - são forças políticas de protesto e mobilização social, mas que estão muito instaladas na máquina administrativa do Estado através dos sindicatos. Controlam professores (a Fenprof) e a generalidade dos funcionários públicos (a Frente Comum), num país em que "ao contrário do que se passa na Grécia ou no Reino Unido, há muito pouca multiplicidade de grupos radicais isolados e dispersos, fora da esfera dos interesses do Estado", realça Rui Ramos.

Nas acções de rua que chegam a juntar mais de 100 mil pessoas - como as manifestações de professores este ano e em 2008 - os sindicatos "estão atentos ao que se passa, para que nada que tenha a ver com violência radical se misture e distorça o objectivo", aponta Deolinda Machado, da CGTP. A intersindical trabalha de perto com as forças de segurança e a organização tenta filtrar e controlar as situações mais radicais. "É evidente que não podemos impedir tudo", aponta Machado. A hostilidade contra Vital Moreira, o principal candidato do PS às eleições europeias, foi um exemplo pontual de exageros em acções normalmente controladas.

A insatisfação não se transforma em violência - "que existiu, por exemplo, em 1975 à esquerda e à direita, afastando a imagem dos brandos costumes", lembra Rui Ramos -, sendo antes institucionalizada. "Os dois partidos de esquerda têm uma importância fundamental para canalizar politicamente as frustrações dos cidadãos perante a crise económica", aponta Boaventura Sousa Santos.

O sociólogo da Universidade de Coimbra admite ser difícil prever o que se vai passar em Portugal, mas afasta para já um cenário de violência. Além do papel dos sindicatos e partidos à esquerda, Sousa Santos destaca outro factor fundamental que trava sobretudo a mobilização dos jovens. "O que vai aguentando a sociedade portuguesa é a rede informal de ajuda da família: não é por acaso que Portugal tem o maior índice de país que pagam a primeira prestação da casa aos filhos", aponta. Esta rede, aliada à fragilidade laboral e à fraca politização dos jovens, tem desencorajado até agora a formação de um movimento estudantil forte à escala nacional.

Vem aí mais contestação
Mesmo sem violência e extremismo é certo que os protestos vão subir em tom e frequência em Portugal, à semelhança do que vai acontecendo na Europa. E aqui a esquerda já é motor. "Temos a esquerda mais expressiva e organizada da UE, com 20% dos votos, e há que não esquecer que no anterior governo tivemos as maiores manifestações desde o fim do PREC [1975]", sublinha o sociólogo Manuel Villaverde Cabral. "Com um peso destes, quando um governo se decidir a avançar com medidas austeras e necessárias, tal como na Grécia, haverá uma mobilização à qual a população irá aderir."
Retirado:http://www.ionline.pt/

O nosso estado actual já provou que com manifestações pacificas não chegamos a lado nenhum, não estou a dizer para sairmos à rua e partir tudo, mas se calhar se tivesse havido violência na manifestação dos professores (100mil pessoas) estes teriam atingido os objectivos da manifestação, teria sido um assunto prioritário em vez de uns cânticos de fundo que a ministra só ouve se lhe apetecer.

As pessoas são tratadas com desrespeito, discriminação, até já são educadas para estarem desinformadas sobre o que as rodeia, cada vez vivemos pior, mais desemprego, trabalhos precários, já nem quem tem cursos consegue emprego.....eles dão-nos tudo isto, e nós em manifestações damos-lhes cânticos pacíficos e bandeiras a chamar nomes aos ministros...isso é o que eles querem, temos que mostrar o poder que o povo tem que ter na sociedade.
ACORDA POVO!!!!!

Eles só são grandes porque vivemos de joelhos!

ANTIFA SEMPRE!!!

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Repressão no COP15

Repressão policial nas manifestações de Copenhaga, mais uma vez se pergunta ONDE ESTÁ A LIBERDADE???
FOI POR ISTO QUE LUTÁMOS OU FOI APENAS O QUE CONSEGUIMOS????

All Cops Are Bastards!! ACAB!










ACAB!

Uma imagem vale mais do que mil palavras....


terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Pensamento do dia


"Se não nos revoltamos, ou somos moralmente insensíveis ou criminosamente egoístas." Herbert Read

Princípio de Dilbert



O principio de Dilbert (bandas desenhadas que satirizam o mundo empresarial) diz que uma organização tende a promover os seus empregados menos competentes para a gestão (normalmente gestão intermédia) ,de forma a estes provocarem menos danos, talvez isto explique a mediocridade da sociedade em que vivemos.....

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Vigília por Aminetu Haidar


Vigílias de solidariedade com Aminetu Haidar, activista sarauí em greve de fome. Coimbra: Segunda (14 Dezembro), 18h30 na Pç. República;
Lisboa: Terça (15 Dezembro), 18h30 no Lg. Jean Monet, à R. do Salitre;

Eles só são grandes porque vivemos de joelhos!!!

Para vencer basta levar a luta até ao fim!
ANTIFA SEMPRE!!!

[Dinamarca] Centenas de activistas são detidos em acção anticapitalista


Neste domingo (13), 260 activistas foram detidos quando se dirigiam ao porto da cidade em uma acção anti capitalista cujo objectivo era interromper a actividade comercial de grandes corporações poluentes. A mobilização foi convocada sob o lema "Hit the Production" (Ataquem a Produção).

Um grupo de aproximadamente 500 pessoas se reuniu no centro da cidade para depois se encaminharem para a área portuária. No entanto, um grande número de policias interrompeu a marcha pouco depois e prendeu vários participantes da manifestação.

Além de prender várias pessoas, inclusive jornalistas dos meios corporativos credenciados, a polícia esvaziou a carrinha de som que animava a mobilização e a levou embora. As autoridades também confiscaram a faixa principal do protesto com a inscrição "Ataquem a Produção".

Os manifestantes foram forçados a sentar-se no chão e algemados, permanecendo ali durante duas horas. A polícia pisou alguns activistas e usou cães para amedrontar as pessoas.

Os detidos foram para um “Guantánamo Climático” criado especialmente para os manifestantes da cúpula climática, em Retortvej, organizado em Valby, nas imediações de Copenhaga.

A polícia e a grande imprensa continuam, como de praxe, acusando grupos anarquistas de estarem na cidade para promover actos de violência durante a Conferência do Clima.

A maioria dos detidos ontem (12) já foram soltos.

Fotos: http://indymedia.dk/articles/1617

Vídeo: http://www.modkraft.dk/spip.php?article12204

agências de notícias anarquistas-ana

a tua paixão
me molha feito calor
do sol de verão

Cristina Saba

Fonte:http://pt.indymedia.org

PELA LIBERDADE!!!
ANTIFA SEMPRE

sábado, 12 de dezembro de 2009

Comunicado de Anarquistas de Atenas


Os últimos dias têm sido visto incríveis orgias da Junta militar na Grécia.

Exemplos:

1) Os policiais com armas de fogo nas manifestações;

2) Policiais em motocicletas fazendo incursões contra manifestantes;

3) Policiais seguindo manifestantes pacíficos nas ruas, detenções indiscriminadas e selvagens;

4) Encenações preparadas, como a suposta tentativa de assassinato contra o reitor do Pritanea;

5) Um grande número de acusações vagas e até mesmo criminosas para deter as pessoas jovens e adultas;

6) Fechamento de escolas sob o pretexto da gripe suína e espancamentos na surdina de estudantes que queriam chegar às suas escolas;

7) Secretas encapuzados seqüestrando jovens manifestantes;

8) Maior nível de colaboração entre os neo-nazistas da Golden Dawn e a polícia;

9) Reuniões secretas entre Chrysohoides [ministro para a "proteção dos cidadãos"] e os diretores de canais de televisão e jornalistas para decidir como apresentar a informação na TV;

10) Câmeras secretas escondidas e helicópteros sobrevoando constantemente;

11) Tolerância zero, uma laranja amarga, ou uma pedra arremesada em um banco tornou-se um crime grave e um pretexto para um ataque da polícia;

12) Proibição de manifestações e reuniões políticas nas áreas de maior movimento, com intimidação policial massiva e revoltantes filas de averiguação;

13) Ataques hackers contra o Indymedia, páginas de okupas e TVXS (TV Sem Fronteiras), eliminando comentários;

14) Invasão e detenção preventiva em muitos espaços autogeridos;

15) De um modo orwelliano, os anarquistas e os rebeldes são chamados de “fascistas e nazistas!”;

16) Eliminação do direito de asilo acadêmica, como uma Junta militar.

E muito mais!

Algumas dessas coisas aconteceram de forma isolada, e algumas ocorreram apenas durante a Junta Militar dos Coronéis (1967-1974), enquanto que outras nunca tinham acontecido antes, só agora. Nunca tinha passado todas juntas em tão curto espaço de tempo!

Parece que o choque que aconteceu aqui, e que eles escondem, tal como o indomável dezembro, tem o poder de ativar um plano de emergência, um novo “molde de gesso” [repetindo o pronunciamento da Junta em 1967].

Esses momentos são mais do que histórico. Estamos assistindo, pela primeira vez desde 1967, uma tentativa de impor um golpe de estado da polícia fascista. Se numa “democracia parlamentar” são capazes de cometer tais crimes, essa Junta é um pouco diferente, e nós todos temos que começar a entender. Os lemas anarquistas nas ruas estão começando a dizer sem rodeios: “Abaixo a Junta.”

Há cumplicidade dos procuradores, dos reitores, das classes mais altas, da mídia burguesa e da polícia, e ainda não sabemos que outras forças locais e estrangeiras foram recrutadas. Ouvimos falar de pessoas desaparecidas. O clima é tão duro como durante a Junta.

Este não é o momento de ficar calado! Essa não é hora de relaxar!

Todos nas ruas – Sentadas em todas as partes!

Por favor, ajude a derrubar a Junta militar grega!

O regime está pelas vias de 1967!

Despertemos!
Retirado de http://agitacao.wordpress.com/

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Prémio Coragem

Carta Aberta de Aminetu Haidar à Sociedade Espanhola e ao Mundo


“Hoje dia 10 de Dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos. Nestes momentos em que se comemora um dia sagrado para a Humanidade, um dia de ideais e de princípios que garantem os direitos básicos; eu, que sou uma defensora dos Direitos Humanos, estou em greve de fome desde há 25 dias por causa da injustiça e da falta de respeito pelo Direitos Humanos.
Hoje, depois da expulsão ilegal da minha terra pelas autoridades marroquinas, depois de ser retida ilegalmente neste aeroporto de Lanzarote pelo Governo espanhol e de ser separada dos meus filhos contra a minha vontade, sinto, mais que nunca, a dor das famílias saharauis separadas desde há 35 anos por um muro de mais de 2.600 quilómetros.

Hoje, como todos os dias, sofro de pensar nos meus companheiros encarcerados, sofro de pensar nos sete activistas de Direitos Humanos que, por decisão arbitrária do governo marroquino, irão comparecer ante um tribunal militar e estão ameaçados com a pena de morte. Penso também na população saharaui, oprimida e reprimida diariamente pela polícia marroquina no Sahara Ocidental. E penso no seu futuro.
Neste Dia Internacional dos Direitos Humanos felicito todas as pessoas livres que defendem os direitos elementares e que se sacrificam para conseguir a paz no mundo; e, ao mesmo tempo, lanço um apelo urgente para a protecção dos direitos do meu povo, o povo saharaui.

Hoje é também um bom dia para a esperança, um dia que aproveito para pedir ao mundo e em especial a todas as mães, que apoiem a minha reivindicação, que é o regresso ao Sahara Ocidental. Desejo abraçar os meus filhos, desejo viver com eles e com a minha mãe, mas com dignidade.
Hoje quero agradecer à sociedade espanhola a sua solidariedade e contínua defesa dos direitos legítimos do povo saharaui e, também, a sua solidariedade comigo nestes duros momentos.“

Informação distribuída pela Associação de Amizade Portugal – Sahara Ocidental

Julgamento dos detidos no 25 de Abril de 2007

O julgamento dos detidos na manifestação anti-autoritária de 25 de Abril de 2007 teve início a 8 de Dezembro; contudo, devido a uma falha por parte do tribunal nas notificações de arguidos, a 1ª sessão foi imediatamente adiada para dia 22 de Janeiro de 2009.

Num complexo de edifícios onde vidas são decididas, inserido num complexo comercial, inserido num complexo habitacional de ricos, por alguma razão desconhecida, o Campus de Justiça de Lisboa estava literalmente ocupado pela polícia, com várias dezenas de agentes do Corpo de Intervenção e do SIR a cercarem, principalmente, o edifício B (o dos juízos criminais), e alguns agentes à civil a vaguear por ali.

Na verdade, o único exemplo de vida naquela zona eram os 20 companheiros que ali se juntaram e gritavam e assobiavam e mostravam uma faixa onde se lia "hoje como ontem, continuamos na rua".
Retirado de: http://redelibertaria.blogspot.com

Pensamento do dia




"Nós poderíamos ser muito melhores se não quiséssemos ser tão bons.”


Sigmund Freud

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

"La Passionaria"


Faz hoje anos que nasceu Isidora Dolores Ibárruri Gómez (9 de dezembro de 1895 em Gallarta e faleceu em Madrid em 1989),ficou também conhecida como "La Pasionaria". Esta mulher distinguiu-se pela sua luta contra o franquismo, pelos ideais libertários e antifascistas.

Ficou famosa com um discurso na Rádio Republicana de Madrid, quando estourou a Guerra Civil Espanhola. "É melhor morrer em pé, que viver de joelhos. Eles(os franquistas) não passarão!"

E por isso merece a nossa homenagem!

"Aún hoy sus ideas, su afán de lucha y su entrega e incansable aliento siguen vigentes casi cien años de una gran mujer que siempre lucho por y para el pueblo."

Decir Dolores es decir Camino,
Decir Dolores es decir Palabras,
Decir Dolores es decir Corazón,
Decir Dolores es decir Ternura,
Decir Dolores es decir Mujer,
Decir dolores es decir Ejemplo,
Decir Dolores IBARRURI Es DECIR PUEBLO.

Siempre permanecerá viva en el tiempo...


ANTIFA SEMPRE!!
A REVOLUÇÃO COMEÇA DENTRO DE NÓS!!

Tertúlia de Medina Carreira

Medina Carreira entende que o Programa Novas Oportunidades é uma «trafulhice» e uma «aldrabice» e que a educação é uma «miséria». Numa tertúlia, o ex-ministro considerou ainda que o Parlamento «vale tanto como a Assembleia Nacional de Salazar».
Medina Carreira considerou, na terça-feira à noite, numa tertúlia no Casino da Figueira da Foz, o Programa Novas Oportunidades como uma «trafulhice» e uma «aldrabice» e a educação em Portugal como uma «miséria».
O antigo ministro das Finanças entende ainda que as escolas produzem «analfabetos» e que os alunos que participam no programa Novas Oportunidades «fazem um papel, entregam ao professor e vão-se embora».

«E ao fim do ano, entregam-lhe um papel a dizer que têm o nono ano. Isto é tudo uma mentira, enquanto formos governados por mentirosos e incompetentes este país não tem solução», acrescentou.

Sobre os alunos, Medina Carreira entende que estes «não sabem coisa nenhuma». «O que é que vai fazer com esta cambada, de 14, 16, 20 anos que anda aí à solta? Nada, nenhum patrão capaz vai querer esta tropa fandanga», sublinhou.
Já no que toca à avaliação dos professores, o ex-ministro considerou-a uma «burrice», pois perguntou «se você não avalia os alunos, como vai avaliar os professores?».
Apesar disto, admitiu que esta avaliação será possível se houver «disciplina nas aulas, o professor tiver autoridade, programas feitos por gente inteligente e manuais capazes».

Nesta tertúlia, Medina Carreira falou ainda sobre o Parlamento para dizer que este «vale tanto como a Assembleia Nacional de Salazar», uma vez que os deputados «não valem nada, não têm voz activa».
«Salazar dizia 'ninguém mia' e ninguém miava. Agora é um fingimento, quem está na Assembleia são tipos escolhidos pelo chefe do partido, se miam não entram na legislatura seguinte e como vivem daquilo têm de não miar», explicou.
Numa Assembleia da República onde a «mistificação» era «igual» ao tempo de Salazar, mas «mais autêntica, segundo Medina Carreira, os actuais deputados são «obedientes» e «escravozitos que andam por ali na mão dos chefes partidários».

«O Alegre falou, correram com ele, ao Manuel Maria Carrilho deram-lhe um lugar bom em Paris, o Cravinho começou a mexer na corrupção deram-lhe um lugar em Londres. E aqueles outros que não podem ir para Londres nem para Paris, calam-se», explicou.
O antigo titular da pasta das Finanças considerou ainda que a Assembleia da República é «um sistema de saco de gatos». «O partido mete lá 20 pândegos. Contaram-se os votos, saem cinco e o senhor foi um dos cinco que saiu», concluiu.
Fonte:www.tsf.sapo.pt

sábado, 5 de dezembro de 2009

Manifestação Antifascista em Madrid (20 de Novembro de 2009)

Artigo de Pedro Filipe Soares

O FMI traçou uma rota de salvação para o nosso país. No caminho para 2013, ano em que o défice português deveria andar pelos três por cento, diz-nos o FMI que as paragens devem ser feitas na contenção de gastos com subsídio de desemprego (logo agora que chegamos aos 10,2% de desempregados?!) e saúde, e na redução dos gastos na função pública, nomeadamente ao nível do "ajustamento dos salários" - um eufemismo para congelamento de salários. Dizem eles que a medida da função pública seria importante, também, para sinalizar a importância da contenção salarial do sector privado. Uma nova versão do apertar do cinto e, novamente, para os mesmos de sempre.

Serão estas medidas suficientes para o auspicioso objectivo do défice a três por cento?! O FMI não nos dá garantias, mas, para que não nos falte mesmo nada, apresentam-nos já um plano B: o aumento do IVA.

Assistimos, assim, às receitas de sempre, um remake de um filme já gasto e cujo final é tudo menos sorridente. Pelo menos, para a grande maioria dos portugueses.

Curiosamente, este anúncio do FMI teve lugar no mesmo dia em que o Bloco de Esquerda lançou na Assembleia da República o mais desafiador de todos os debates da presente legislatura e cujos resultados podem traçar novos argumentos para a gestão do défice e para a construção de uma sociedade mais justa.

As propostas que o Bloco de Esquerda levou à discussão visam, tão só, defender práticas que já existem noutros países e que são bons exemplos do combate à fraude e à evasão fiscal. A mais relevante, entre elas, obviamente a do levantamento do sigilo bancário.

Perante a dita inevitabilidade do corte na despesa - que será sempre a resposta neoliberal até que já nada mais reste para cortar - o que hoje o Bloco de Esquerda apresentou foram soluções para aumentar a receita do Estado. E isto sem aumentos de impostos e sem exigir mais sacrifícios aos portugueses. Trata-se, apenas, de ir buscar o que deveria ser de todos e de combater o que nos vai saindo muito caro.

Este ano saíram mais de 7 mil milhões de euros de Portugal para offshores, o equivalente ao montante anual pago por todos os contribuintes, dinheiro que deveria ser fiscalizado. Contudo, o FMI diz-nos que o que devemos fazer é congelar salários, diminuir despesas... Já dizia José Mario Branco, "Não há ronha que envergonhe o FMI".
Pedro Filipe Soares (Deputado do Bloco de Esquerda)

O FMI deveria ter por objectivo apresentar soluções viáveis para os países saírem da crise, e as soluções que apresenta para Portugal são o congelamento dos aumentos salariais e a redução do subsidio de desemprego. Com certeza que os senhores do FMI têm plena noção que temos mais de 10% de desempregados, e uma taxa de pobreza digna de um país subdesenvolvido....Mas esperem que isto não acaba por aqui, os brilhantes cérebros do FMI têm um plano B, caso a redução do subsidio de desemprego e o congelamento salarial não seja solução (só eles é que não percebem que nunca foi), podemos aumentar o IVA...tem graça porque em Portugal este imposto situa-se nos 20%, estamos portanto na média europeia, mas Portugal situa-se acima da média europeia em taxa de desemprego, pobreza,abandono escolar...Isto quer dizer que já pagamos um IVA que não corresponde às realidades sociais vividas pelos portugueses.
Ministros portugueses:
Não somos nós que pagamos pouco IVA,vocês é que o aplicam mal!
Não são os trabalhadores que ganham a mais e têm que congelar salários, vocês é que ganham acima das nossas possibilidades!

Tem graça que para Portugal o FMI não apresentou nenhuma medida que fale em acabar com a corrupção, mesmo depois de todos os escândalos a que assistimos ultimamente...

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Obama = Bush



Ao fim de pouco mais de 1 ano de mandato, percebe-se que Barack Obama não difere em nada de George W. Bush. Tomou algumas medidas ditas 'polémicas' para distrair a multidão sedenta de mudança, mas no fundo mantêm-se tudo na mesma. Seguem-se algumas citações de discursos de ambos para verem as diferenças entre os dois.

















Como dá para perceber ambos são apologistas da única coisa que faz andar a máquina americana, GUERRA! Portanto a única forma que sobra ao povo norte americano para se soltar desta prisão bélica é a REVOLTA!
ANTIFA!

Carta Aberta de Michael Moore ao Presidente Obama

Dear President Obama,

Do you really want to be the new "war president"? If you go to West Point tomorrow night (Tuesday, 8pm) and announce that you are increasing, rather than withdrawing, the troops in Afghanistan, you are the new war president. Pure and simple. And with that you will do the worst possible thing you could do -- destroy the hopes and dreams so many millions have placed in you. With just one speech tomorrow night you will turn a multitude of young people who were the backbone of your campaign into disillusioned cynics. You will teach them what they've always heard is true -- that all politicians are alike. I simply can't believe you're about to do what they say you are going to do. Please say it isn't so.

It is not your job to do what the generals tell you to do. We are a civilian-run government. WE tell the Joint Chiefs what to do, not the other way around. That's the way General Washington insisted it must be. That's what President Truman told General MacArthur when MacArthur wanted to invade China. "You're fired!," said Truman, and that was that. And you should have fired Gen. McChrystal when he went to the press to preempt you, telling the press what YOU had to do. Let me be blunt: We love our kids in the armed services, but we f*#&in' hate these generals, from Westmoreland in Vietnam to, yes, even Colin Powell for lying to the UN with his made-up drawings of WMD (he has since sought redemption).
So now you feel backed into a corner. 30 years ago this past Thursday (Thanksgiving) the Soviet generals had a cool idea -- "Let's invade Afghanistan!" Well, that turned out to be the final nail in the USSR coffin.

There's a reason they don't call Afghanistan the "Garden State" (though they probably should, seeing how the corrupt President Karzai, whom we back, has his brother in the heroin trade raising poppies). Afghanistan's nickname is the "Graveyard of Empires." If you don't believe it, give the British a call. I'd have you call Genghis Khan but I lost his number. I do have Gorbachev's number though. It's + 41 22 789 1662. I'm sure he could give you an earful about the historic blunder you're about to commit.

With our economic collapse still in full swing and our precious young men and women being sacrificed on the altar of arrogance and greed, the breakdown of this great civilization we call America will head, full throttle, into oblivion if you become the "war president." Empires never think the end is near, until the end is here. Empires think that more evil will force the heathens to toe the line -- and yet it never works. The heathens usually tear them to shreds.

Choose carefully, President Obama. You of all people know that it doesn't have to be this way.

You still have a few hours to listen to your heart, and your own clear thinking. You know that nothing good can come from sending more troops halfway around the world to a place neither you nor they understand, to achieve an objective that neither you nor they understand, in a country that does not want us there. You can feel it in your bones.
I know you know that there are LESS than a hundred al-Qaeda left in Afghanistan! A hundred thousand troops trying to crush a hundred guys living in caves? Are you serious? Have you drunk Bush's Kool-Aid? I refuse to believe it.

Your potential decision to expand the war (while saying that you're doing it so you can "end the war") will do more to set your legacy in stone than any of the great things you've said and done in your first year. One more throwing a bone from you to the Republicans and the coalition of the hopeful and the hopeless may be gone -- and this nation will be back in the hands of the haters quicker than you can shout "tea bag!"

Choose carefully, Mr. President. Your corporate backers are going to abandon you as soon as it is clear you are a one-term president and that the nation will be safely back in the hands of the usual idiots who do their bidding. That could be Wednesday morning.
We the people still love you. We the people still have a sliver of hope. But we the people can't take it anymore. We can't take your caving in, over and over, when we elected you by a big, wide margin of millions to get in there and get the job done. What part of "landslide victory" don't you understand?

Don't be deceived into thinking that sending a few more troops into Afghanistan will make a difference, or earn you the respect of the haters. They will not stop until this country is torn asunder and every last dollar is extracted from the poor and soon-to-be poor. You could send a million troops over there and the crazy Right still wouldn't be happy. You would still be the victim of their incessant venom on hate radio and television because no matter what you do, you can't change the one thing about yourself that sends them over the edge.
The haters were not the ones who elected you, and they can't be won over by abandoning the rest of us.

President Obama, it's time to come home. Ask your neighbors in Chicago and the parents of the young men and women doing the fighting and dying if they want more billions and more troops sent to Afghanistan. Do you think they will say, "No, we don't need health care, we don't need jobs, we don't need homes. You go on ahead, Mr. President, and send our wealth and our sons and daughters overseas, 'cause we don't need them, either."

What would Martin Luther King, Jr. do? What would your grandmother do? Not send more poor people to kill other poor people who pose no threat to them, that's what they'd do. Not spend billions and trillions to wage war while American children are sleeping on the streets and standing in bread lines.

All of us that voted and prayed for you and cried the night of your victory have endured an Orwellian hell of eight years of crimes committed in our name: torture, rendition, suspension of the bill of rights, invading nations who had not attacked us, blowing up neighborhoods that Saddam "might" be in (but never was), slaughtering wedding parties in Afghanistan. We watched as hundreds of thousands of Iraqi civilians were slaughtered and tens of thousands of our brave young men and women were killed, maimed, or endured mental anguish -- the full terror of which we scarcely know.

When we elected you we didn't expect miracles. We didn't even expect much change. But we expected some. We thought you would stop the madness. Stop the killing. Stop the insane idea that men with guns can reorganize a nation that doesn't even function as a nation and never, ever has.

Stop, stop, stop! For the sake of the lives of young Americans and Afghan civilians, stop. For the sake of your presidency, hope, and the future of our nation, stop. For God's sake, stop.
Tonight we still have hope.

Tomorrow, we shall see. The ball is in your court. You DON'T have to do this. You can be a profile in courage. You can be your mother's son.
We're counting on you.
Yours,Michael Moore



P.S. There's still time to have your voice heard. Call the White House at 202-456-1111 or email the President.


Fonte - http://michaelmoore.com

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Acção do Greenpeace na Torre de Belém



Foi mais uma acção do Greenpeace, na luta para que Copenhaga possa contribuir efectivamente para a melhoria dos problemas climáticos.
Após esta acção a polícia retirou todas as faixas e foram detidos os intervenientes.

Como se pode ver no seguinte filme:

http://www.youtube.com/watch?v=BPV0xEjYJcE&feature=channel