quarta-feira, 7 de julho de 2010

Mais propaganda anti-libertária encapotada

A imprensa corporativa é mesmo muito fraca. Grande parte dos seus artigos têm pouco ou nenhum rigor e é preciso andar com os olhos bem abertos para filtrar o lixo ideológico e os factos criados na redacção, do que realmente se passa e devia ser notícia. Uma tal de Maria João Guimarães, do pasquim diário Público, assinou um artigo com este título e introdução

Alemanha: a selecção multikulti provoca reacções extremas
Os anarquistas não gostam das bandeiras de apoio – acham que é um sinal de nacionalismo perigoso. E os neonazis não apoiam uma selecção que dizem ser pouco alemã. O futebol desperta paixões. Na Alemanha, a selecção nacional com mais diversidade étnica de sempre tem provocado reacções extremas.

Um jogador de futebol chega a ganhar milhões num mundo de pobreza, e milhões se gastam nestas campanhas de entretenimento periódico, mas os extremistas para esta sumidade jornalística são os anarquistas. Os fascistas cometem crimes de ódio violentos e covardes contra imigrantes, mas esta criatura escrevente mete-os no mesmo saco das reacções extremas junto com a destruição de bandeiras dos anarquistas. Os fascistas desejam uma selecção étnica e biologicamente pura. Os anarquistas combatem o racismo e todos os chauvinismos, o que no entendimento esclarecido da escriba os aproxima.

Bassal, o alemão de origem libanesa que tem uma bandeira gigante no prédio da sua loja, é bem mais honesto na sua análise: «Para os fascistas, somos estrangeiros. Para os anarquistas, somos… Bem, na verdade não faço ideia do que eles acham que somos.”» És um ser humano, caro Bassal, como outro qualquer. Combatemos o nacionalismo, não a tua pessoa.
Fonte:http://agitacao.wordpress.com/

SEMPRE CONTRA O FASCISMO!!!

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