quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Fundo Monetário Internacional

FMI aconselha Portugal a baixar salários para ganhar competitividade

Olivier Blanchard, economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), defende que as economias de Portugal, Espanha e Grécia têm de «restabelecer a sua competitividade» e aconselha os três países a apostarem numa «baixa de salários» para o conseguir.

«Actualmente, com a crise, Portugal, Espanha e Grécia vivem sérias dificuldades, que implicam ajustamentos bastante penosos», afirmou Blanchard, em entrevista ao Les Echos.

Sublinhando que o «ambiente inflacionário é muito baixo», o responsável do FMI defende que para o «restabelecimento da sua competitividade», estes três países «precisam de fazer pesados sacrifícios, como baixar os salários».

Apesar da difícil situação de algumas economias da moeda única, Blanchard defende que não há um risco de ruptura da zona euro, embora sublinhe que «isso não impede que haja um problema orçamental na Europa».

Portugal, Espanha e Grécia terão que reduzir salários
Fundo Monetário Internacional não tem dúvidas: os países que enfrentam dificuldades nas suas contas públicas terão que assumir sacrifícios para recuperar competitividade.

Portugal, Espanha e Grécia, países que enfrentam dificuldades nas suas contas públicas, terão que assumir sacrifícios, como a redução de salários, para recuperar a competitividade, uma vez que não podem recorrer à desvalorização da moeda. Esta é a leitura da conjuntura económica que atravessa alguns países europeus e que, segundo o economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), Olivier Blanchard, pode levar a «grandes sacrifícios».

«O restabelecimento de competitividade pode exigir grandes sacrifícios, como uma redução dos salários», disse Blanchard em entrevista publicada esta terça-feira no jornal francês «Les Echos».

Questionado sobre se existir risco de «implosão» da Zona Euro, o economista-chefe do FMI acredita que não, mas tal «não impede que haja um problema orçamental na Europa».

Para Blanchard é «indispensável» que os bancos centrais mantenham as suas taxas de juro em níveis muito baixos como o actual, «tanto tempo quanto for necessário».

Sobre o euro, o economista considera que «se não houvesse moeda única, a Europa poderia ter sofrido mais com a crise», mas admite que o facto de os países não poderem recorrer a alterações das taxas de câmbio prova que a união monetária «tem um custo».

Mas quais são os salários que estes filhos da puta andam a falar...?

Serão os salários de quem trabalha?

Ou serão os salários dos gestores?

Criam a crise e agora tentam escravizar-nos como solução!

ANTIFA! Revolta-te!

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