segunda-feira, 31 de maio de 2010

Concentração hoje às 17h30 frente à Embaixada de Israel contra o massacre perpetrado pelo exército israelita sobre a frota de ajuda humanitária a Gaz

Concentração hoje (31/5), às 17h30, frente à Embaixada de Israel (Rua António Enes - metro Saldanha) contra mais um acto terrorista do Estado de Israel: desta vez as vítimas foram activistas humanitários e a frota que levava ajuda para a população martirizada de Gaza

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Estudantes agredidos por polícias em Lisboa

Vasco Dias, 19 anos, e Laura Diogo, 18 anos, foram espancados no Bairro Alto após serem repreendidos por um polícia à paisana. O estudante foi operado no hospital de São José com o maxilar fracturado.

Segundo a estudante Laura Diogo, ela encontrava-se no Bairro Alto, próximo ao Largo de Camões, quando foi interpelada por um indivíduo que, de forma agressiva e ofensiva, pediu que fizesse silêncio. Relata a estudante que após uma breve discussão, apareceram cerca de quatro polícias fardados e não identificados, no mesmo momento em que o seu amigo Vasco foi imediatamente atirado para o chão, onde recebeu diversos pontapés.

A estudante foi ainda agredida com chapadas e murros antes de ser algemada. Ambos foram levados para a esquadra da Praça do Comércio, onde lhes foi negada a possibilidade de fazer um telefonema, sob o argumento de que ambos não estavam detidos “e portanto não tinha direitos”.

Segundo o relato da estudante, ela e o amigo foram separados na esquadra, onde diferentes agentes os interrogaram. A estudante afirma ainda ter sido novamente agredida e ofendida.

Por volta das 4h30 da manhã foram libertados e puderam apanhar um táxi até o hospital de São José, onde o estudante Vasco passou por uma cirurgia. O estudante teve o maxilar fracturado, lesão que, segundo fontes médicas consultadas pelo esquerda.net, só pode resultar de agressões com um elevado grau de violência.

Fonte: esquerda.net

Frase do Dia


"Grécia, Espanha e Portugal não só não sairão da crise em que se encontram como se afundarão ainda mais com estes planos de austeridade. Precisam de apoio ao investimento e de crescimento, não de austeridade".
J. Stiglitz, nobel da economia, em entrevista ao Le Monde

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Apertar o cinto – Estranha forma de vida

Texto de Francisco Silva, retirado de http://www.acomuna.net/index.php?option=com_content&task=view&id=377&Itemid=28

O nosso fado é este: apertar o cinto.

Endividamento extremo, perda de soberania, balança comercial para lá de negativa, abandono escolar gritante… Podia continuar a escrever todos os sintomas facilmente identificáveis de um País com o futuro comprometido.

A primeira questão que surge é de quem é a culpa? A direita responde-nos que a culpa é dos portugueses. “Os portugueses andaram anos a viver acima das suas possibilidades” diz José Dupond, ao que replica Pedro Dupont: “diria mesmo mais, andaram anos a viver acima das suas possibilidades e peço desculpa pelo PEC”.

Compraram casa, carro, trocaram a Caparica pela República Dominicana, investiram em cursos para os seus filhos, votaram sempre entre o PS e o PSD e o resultado está á vista.

Não conseguem pagar a casa, o carro só sai da garagem para ir à terra visitar a família porque os combustíveis são um luxo, os seus filhos não têm emprego e continuam em casa a viver com a ajuda dos pais e eles não se podem reformar porque as pensões para as quais descontaram toda a vida são precisas para tapar buracos orçamentais.

Começamos a chegar a algum lado: a culpa é então do português médio, segundo os nossos primeiros-ministros.

Definamos então o português médio. O português médio é do Benfica, católico e conservador embora libertino quando o Papa não está a ver. Trabalha para o Estado, é profissional liberal, tem o seu negócio ou pequena empresa. É trabalhador ao contrário do que se diz, empreendedor e poupado porque sabe bem o que passou para ter o que tem hoje. Paga impostos, mais por obrigação que por sentido de dever, e tem votado entre o PS e o PSD.

Considera o PS como um partido de diletantes e oportunistas mas que os salvaram tanto do Salazar como dos Comunistas. Considera que o PSD é o partido daquela gente dos negócios que sabe como ganhar dinheiro, os empresários de sucesso.

Assim sendo, tem votado maioritariamente entre estes dois partidos: num por ser o mal menor, noutro por vender o american dream de Dias Loureiro.

Foram estes os partidos que delinearam e executaram as políticas de e para o País nos últimos 30 anos, políticas essas que apresentam resultados desastrosos para a economia, para o desenvolvimento e para a soberania de Portugal.

Chegámos a outra constatação importante para adicionar á anterior: a culpa é do português médio que votou PS/PSD ao longo dos anos.

O português médio desliga da política assim que deposita o voto na urna e só volta a ligar na próxima campanha eleitoral, delegando a sua responsabilidade nos eleitos. Temos aqui um dado novo, se a responsabilidade do português médio é delegada nos eleitos, é justo delegar nestes a culpa do estado do País. A culpa da crise será então dos sucessivos governos PS-PSD aos quais o português médio confiou os destinos do País.

Mas mais importante que encontrar culpados é encontrar a razão principal desta crise. A crise não nasceu quando o português trocou o Algarve pelas Caraíbas, nem quando o português foi ao banco pedir um crédito para comprar umas ceroulas para não andar de tanga. Aplicando o axioma Dupond-Dupont (ou José Sócrates-Passos Coelho), chegamos então a uma conclusão: a crise nasceu e cresceu porque PS e PSD andaram a viver acima das nossas possibilidades.

Andaram anos e anos a gastar irresponsavelmente a parte do salário que o português entrega ao Estado, a esbanjar os lucros de privatizações e a volatilizar os fundos de coesão que recebemos dos nossos parceiros Europeus. A crise mundial só veio pôr a nu essa verdade.

Um dia vamos ser nós a dizer-lhes para apertarem o cinto: dia 29 é o dia!

domingo, 23 de maio de 2010

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Tirem as vossas Conclusões



Relatório da OCDE sobre o número de horas trabalhadas por país em 2008.

Chega para tirar conclusões sobre a quantidade de horas de trabalho e a eficiência do trabalho, em Portugal trabalha-se mais do que nos países mais desenvolvidos da Europa, e atrás da Grécia só a Coreia, está na altura dos patrões portugueses acabarem com a exploração e trabalhos precários, e entrarem no século XXI.

Manifestação 29 de Maio - Lisboa


LUTA CONTRA O CAPITALISMO!
TODOS A LISBOA!
QUE NEM UM/UMA FIQUE EM CASA!
PELA NOSSA DIGNIDADE E DIREITOS!

Transporte gratuito!

Manif. 29.Maio - Locais e horários de partida de autocarros :

Distrito de AVEIRO

AROUCA: 7h45 - Junto às Escolas

VALE DE CAMBRA: 8,15 h - Câmara Municipal

OLIVEIRA DE AZEMÉIS: 8h30 - Escola Bento Carqueja

S. JOÃO DA MADEIRA: 8h45 - Sindicato do Calçado

SANTA MARIA DA FEIRA: 9h00 - Hotel Nova Cruz

Distrito de Braga

BRAGA: 7h45 - Antiga Associação de Futebol (junto às piscinas)

GUIMARÃES: 8h00- Junto ao Hospital

Distrito de Bragança

BRAGANÇA: 6h30 - Central de Camionagem

MIRANDELA: 7h30 - Central de Camionagem

Distrito do PORTO

PORTO: 8h00 - Praça Francisco Sá Carneiro (antiga Praça Velásquez)

MATOSINHOS: 8h00 - Câmara Municipal

VILA NOVA DE GAIA: 8h00 - frente à Makro

AMARANTE: 8h00 - Central de Camionagem (Queimado - Madalena)

PENAFIEL: 8h30 - Junto às Piscinas

PÓVOA DE VARZIM: 8h00 - Central de Camionagem

VILA DO CONDE: 8h15 - Rotunda da Auto Benguiados

Distrito de VIANA DO CASTELO

MONÇÃO: 7h00 - Largo da Estação velha da CP

VIANA DO CASTELO: 8h00 - Frente à EB2,3 Frei Bartolomeu dos Mártires

Distrito de VILA REAL

CHAVES: 7h00 - Auto-Viação do Tâmega

VILA REAL: 8h00 - Igreja de Nossa Senhora da Conceição

http://www.spn.pt/Download/SPN/SM_Doc/Mid_115/Doc_2713/Anexos/Manif_29-Maio.jpg
CONTACTOS:
http://www.spn.pt/?aba=27&cat=1&doc=621&mid=115

terça-feira, 18 de maio de 2010

Cavaco promulga casamento homossexual

Para o presidente da República, vetar o diploma seria "arrastar inutilmente" o debate sobre este tema, desviando os políticos da resolução dos problemas graves dos portugueses.

A noite de 17 de Maio viria mesmo a tornar-se um novo marco na luta pelos direitos dos homossexuais em Portugal. Após a tentativa frustrada de vetar o diploma via Tribunal Constitucional, Cavaco Silva viu-se obrigado a promulgar a lei considerando que vetar o diploma que permite o casamento civil entre homossexuais seria "arrastar inutilmente" o debate sobre este tema e "acentuaria as divisões entre os Portugueses e desviaria a atenção dos agentes políticos da resolução dos problemas que afectam gravemente a vida das pessoas".

Durante o discurso, o presidente da República lembrou que pediu ao Tribunal Constitucional que fiscalizasse preventivamente a constitucionalidade deste diploma, e que apesar de ainda dispor da possibilidade de utilizar o poder de veto tinha a percepção que as forças políticas que o aprovaram voltariam aprová-lo e "o Presidente da República seria obrigado a promulgá-lo no prazo de oito dias", acrescentou.

Para a deputada Helena Pinto, a promulgação pelo presidente da República do diploma que permite o casamento entre pessoas do mesmo sexo foi “um passo muito importante para a igualdade de direitos” e que foi dado “um passo muito importante para a igualdade de direitos”, colocando Portugal “no conjunto dos países avançados do Mundo que dá todos os direitos a toda a gente”.

Esta segunda-feira, cerca de 300 pessoas participaram na primeira marcha em Coimbra contra a homofobia e transfobia. Este dia é “um marco muito importante na defesa dos direitos LGBT” (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgéneros) e “importa lembrá-lo e apelar a que seja reconhecido formalmente a nível nacional”, disse à agência Lusa Paulo Vieira, dirigente do ‘Não te prives’, grupo de defesa dos direitos sexuais.
Fonte:esquerda.net

Mais um passo dado em direcção à liberdade de escolha, e para acabar com a discriminação. Parabéns ao Presidente Cavaco Silva, que apesar de contrariado, teve a coragem para tomar esta decisão.

ANTIFA CONTRA A DISCRIMINAÇÃO

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Custos da visita do Papa

Apesar de não ser fácil fazer as contas, a visita do Papa a Portugal vai sair cara aos portugueses e isto muito à custa das tolerâncias de ponto decretadas pelo governo.
Numa altura em que vão ser pedidos mais sacrifícios financeiros à população, esta medida quando juntada aos outros custos, faz da visita papal uma despesa equivalente ao aumento de 1% do IVA previsto para estes seis meses restantes do ano em curso. Dá para pensar...

Os custos:
Nazareno do Carmo, vereador da câmara de Ourém com o pelouro de Fátima, adiantou à Lusa que no final da última reunião de trabalho da preparação da peregrinação de Bento XVI, que reuniu 24 entidades em Fátima, os investimentos em curso situavam-se “na ordem dos 500 mil euros”.

Cerca de 200 mil euros é o custo estimado pela Comissão Organizadora da visita papal para a celebração da missa no Terreiro do Paço, em Lisboa. No entanto, a mesma comissão apressou-se a explicar que este gasto deverá ser reembolsado na totalidade graças aos donativos de particulares, empresas e às verbas reunidas no peditório realizado durante a missa.

Os custos de uma tolerância de ponto são difíceis de calcular, uma vez que à redução da produtividade (por se perder um dia de trabalho) se deve juntar sempre o ganho para o comércio e turismo (quando as pessoas não trabalham têm tendência para consumir mais). No entanto, Luís Bento, professor de Recursos Humanos na Universidade Autónoma de Lisboa, estima que um dia de paragem custe ao País 72 milhões de euros. Os feriados e as pontes de 2010 (22, no total) representam 1% do Produto Interno Bruto (o que corresponde a 1,60 mil milhões de euros), nas contas deste antigo consultor do Banco Mundial. Assim se chega aos 72 milhões de euros por um dia, ou aos 36 milhões por uma tarde ou uma manhã.

Há que ter em atenção que esta tolerância de ponto foi concedida apenas à função pública, ou seja, a 12,5% da população activa. Mas seria errado calcular o seu custo apenas no que diz respeito à administração pública. "Acontece que as tolerâncias de ponto da função pública são replicadas pelo sector privado quase automaticamente, sendo muito difícil isolar os efeitos", explica Luis Bento.

Ainda não é possível apurar os custos da mobilização de 8000 agentes da PSP, da utilização do helicóptero da Força Aérea para transporte do Papa, dos aviões caça que o acompanharam, entre outros elementos.

O facto de haver zonas de exclusão aérea durante a visita do Papa não obriga ao cancelamento de voos, segundo a NAV. Logo, não há custos acrescidos.

Os 2 000 mupies, 200 outdoors de grandes dimensões e mil pendões publicitários que invadiram a região da Grande Lisboa desde o dia 5 de Maio, alusivos à vinda do Papa, terão custado cerca de 109 mil euros.
Fonte:http://octopedia.blogspot.com/

Realmente com a quantidade de desemprego, déficit, e salários mediocres, acompanhados de um custo de vida em crescente aumento. O que Portugal precisava era de gastar milhões na visita do papa....Claro que a visita do papa foi aproveitada pelo Governo português para anunciar o aumento dos impostos, e de mais um "apertar do cinto", enquanto o povo está anestesiado. Esta visita não podia ter calhado em melhor altura para o Governo...

Israel impede Chomsky de entrar na Cisjordânia

O linguista e filósofo norte-americano foi interrogado na fronteira e impedido de entrar no território sob ocupação israelita, onde iria dar uma conferência na faculdade Bir Zeit.

Uma porta-voz do ministério do Interior de Telavive confirmou a recusa à entrada de Chomsky na Cisjordânia, mas apenas indicou "várias razões", sem especificar quais, para impedir o acesso do intelectual crítico da ocupação e dos crimes de guerra israelitas na última guerra de Gaza em 2009. Ao próprio Noam Chomsky, os funcionários do posto de fronteira disseram apenas que as razões serão enviadas por carta para a embaixada norte-americana.

"Estou desapontado e surpreso. Fui acompanhado por dois velhos amigos académicos, que conseguiram entrar após muitos interrogatórios, mas a mim e à minha filha disseram que não podíamos entrar", afirmou Chomsky em entrevista à televisão al-Jazeera.

"Pelas instruções que o meu interrogador recebia do ministério do Interior, consegui aperceber-me de duas coisas: o governo de Israel não gosta de algumas coisas que digo, o que o coloca no mesmo patamar dos restantes governos no mundo; e eles pareciam muito incomodados com o facto de ter aceite este convite da faculdade de Bir Zeit e não ir desta vez, como já fiz no passado, falar também em universidades israelitas".

Chomsky chegou à passagem de Allenby este domingo às 13h30, e após ser interrogado durante várias horas, partiu de volta para Amã por volta das 16h30.
Fonte: esquerda.net

sexta-feira, 14 de maio de 2010

O PEC dos deputados.....

Diário da República, nº 28 – I série - 10 de Fevereiro de 2010 – Resolução da Assembleia da República, nº 11/2010.

aceder através do site http://www.dre.pt

Algumas rubricas do
orçamento da Assembleia da República

1 – Vencimento de Deputados ………………… €12 milhões 349 mil
2 – Ajudas de Custo de Deputados………………€ 2 milhões 724 mil
3 – Transportes de Deputados ………………… € 3 milhões 869 mil
4 – Deslocações e Estadas …………………… € 2 milhões 363 mil
5 – Assistência Técnica (??) …………………… € 2 milhões 948 mil
6 – Outros Trabalhos Especializados (??) …… € 3 milhões 593 mil
7 – Restaurante, refeitório, cafetaria ………… € 961 mil
8 – Subvenções aos Grupos Parlamentares…… € 970 mil
9 – Equipamento de Informática ……………… € 2 milhões 110 mil
10- Outros Investimentos (??) ………………… € 2 milhões 420 mil
11- Edifícios ………………………………… € 2 milhões 686 mil
12- Transfers (??) Diversos (??)……………… € 13 milhões 506 mil
13- SUBVENÇÃO PARTIDOS na AR …… € 16 milhões 977 mil
14- SUBVENÇÕES CAMPANHAS ELEITORAIS … € 73 milhões 798 mil

Ver Folha 372 do acima identificado Diário da República nº 28 – 1ª Série -, de 10 de Fevereiro de 2010.
Em resumo e no total, a despesa orçamentada para a Assembleia da República, para o ano de 2010, é de : € 191 405 356,61 (191 milhões, 405 mil, 356 euros e 61 cêntimos)
Cada deputado, em vencimentos e encargos directos e indirectos custa ao País cerca de 700.000 euros por ano. Ou seja, cerca de € 60.000/ mês.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Em relação à tentativa de criminalização da Rede Libertária:

Cabe, em primeiro lugar, esclarecer uma vez mais que a Rede Libertária não é um colectivo, nem um partido, nem um grupo armado (!). Não tem fileiras, nem militantes, nem sedes, nem estrutura física nenhuma.
.......É uma ferramenta, que, através da internet, serve para aproximar pessoas que desenvolvem projectos afins ao anarquismo e serve também para comunicar publicamente as actividades que se vão fazendo, assim como, divulgar notícias que nos pareçam relevantes.

.......A Rede Libertária jamais poderá, portanto, ser uma organização que se desloque a manifestações ou receba financiamentos como, imbecilmente, o Correio da Manhã e a SIC referem.

.......Sim, no blog da Rede Libertária apareceu publicada uma imagem que criticava a imunidade e a inutilidade das figuras políticas portuguesas, perante a evidente injustiça social deste sistema.

......Essa imagem foi publicada em tom de sátira.

.......É abusivo, por isso, ter ocorrido uma rusga a uma casa privada, a apreensão de material informático e a acusação à pessoa em causa por "incitação à violência"!

.......Reiteramos o que foi dito em resposta a essa situação anterior: "O disparar para todos os lados da PJ acertou, aleatoriamente, num indivíduo que nada tem a ver com o projecto da Rede Libertária e, mesmo se tivesse, é pidesca a forma como a polícia entra, remexe, vasculha, leva o que bem lhe apetece, quando bem lhe apetece, como bem lhe apetece, sempre com o selo branco do Estado."

.......O que mais revela a ignorância e falsidade destas notícias é precisamente o desconhecimento quanto ao termo Libertário ou Anarquista.
.......De uma vez por todas, a extrema-esquerda faz parte do espectro político existente, feito de partidos e governos. Ser anarquista, por definição, representa não querer partidos políticos a governar, quaisquer que sejam. É não acreditar na necessidade da existência de um estado ou qualquer outra forma de poder hierárquico.
.......Logo, não somos de esquerda nenhuma!

.......Como tal, é evidente que não temos o objectivo de ameaçar um determinado presidente ou 1º ministro. Não queremos a existência desses cargos, por mais ou menos liberal que seja o político que os ocupe. Lutamos pela nossa auto-organização, sem estruturas de autoridade, pelo que é ridículo tentarem incriminar-nos pelo facto de estarmos contra este ou aquele governante em específico.



.......A Rede Libertária e seus visitantes gostariam de saber:


O que é que terá motivado esta nova onda de notícias sobre este caso que aconteceu em Setembro de 2009?


Porque é que se encara este post enquanto "ameaça explícita de morte"?


Porque é que se invoca a manifestação de 2007 especificamente, quando existem diversas noticias publicadas sobre os mais diversos assuntos no blog da Rede ?


Porquê esta tentativa de ligação entre eventos e informações tão distantes??

E porque raio é que uma notícia com tão pouco conteúdo que não seja especulativo aparece em, pelo menos, dois jornais de grande tiragem e um canal de televisão?




Em tempos que cheiram a ditadura,
contra esta e outras formas de opressão,

RedeLibertária.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Come o Papa, meninos come o Papa!


http://www.youtube.com/watch?v=D1aumtHdZYw


Peço desculpa, mas o vídeo não dá aqui carreguem no link e aproveitem...

Lisboa esteve com o Papa!

Acordei rejubilado pela visita de Sua Santidade o Papa Bento XVI. Peguei na minha viatura e fui passear, em direcção à marginal, com o mar e o céu como fundo a minha ansiedade aumentava com o aproximar da hora de chegada do Papa. Quando cheguei à zona do Centro Cultural de Belém, deparei-me com o aparato próprio de uma situação destas, um cordão policial para que não exista nenhum episódio de atentado a Sua Santidade. Desde o CCB até à Cordoaria Nacional de três em três metros existia um agente da autoridade. Continuando fui apreciando os cartazes de boas-vindas ao Papa que já estão afixados há umas semanas, com mensagens de apoio e que tão bem exaltam os valores da Igreja Católica. Maravilhado com tudo isto ia ouvindo com atenção pela rádio o desenrolar do voo… Até que aterra! O tão aguardado momento chegava e o meu coração, confesso, disparou, o Papa acenava, diziam, e depois desceu as escadas e um grupo de crianças canta: “Bem-vindo” e o nosso Presidente Cavaco Silva cumprimenta-o e a Primeira-dama ajoelha-se e cumprimenta-o. Senti a comoção própria de um momento destes.
São momentos que nunca mais serão esquecidos!
Depois deste mar de emoções entrei pela Infante Santo e avisto o primeiro autocarro da Carris com bandeiras do Vaticano em homenagem à abençoada visita do Papa e assim estavam a maioria dos autocarros à medida que me aproximava do Marquês de Pombal. Esta bela praça toda ela coberta com a nossa bonita bandeira, o preto e branco da cidade das sete colinas e a bandeira do Vaticano, alternando. Um bonito cenário para quem já aquela hora aguardava, impacientemente, o Papa.
Fui estacionar o carro e dirigi-me à praça onde já tinham montado as barracas com bandeiras, T-shirts e colares para se felicitar Sua Santidade aquando da sua passagem.
A cada minuto a tensão aumentava o corrupio dos apoiantes era cada vez maior, grupos de jovens ajustavam os últimos pormenores das suas cantigas, espalhados pelo parque Eduardo VII, para saudar o Papa, outros comiam por ali, outros viam livros e aproveitavam para completar a sua biblioteca com algum livro abençoado e muitos resistiam ao sol na primeira fila para verem o Papa de perto na Rotunda do Marquês. Uma prova, sem dúvida, de que o povo português é capaz dos maiores esforços por causas maiores.
Às tantas é ouvido um helicóptero, o que significa a passagem do Papa, vindo do Aeroporto e dirigindo-se para a Nunciatura Apostólica, e toda a gente se dirige apressada para ver Sua Santidade passar no seu carro de vidros fumados. Para desilusão de alguns, não se chegou a ver o Papa, mas mesmo assim notava-se muita emoção no ar.
E foi, com muita fé e devoção, que assisti a esta parte da visita de Sua Santidade o Papa Bento XVI.

TAL COMO A RELIGIÃO ESTE TEXTO É UMA FARSA.

EU MENTI DURANTE POUCOS PARÁGRAFOS ELES MENTEM HÁ MILHARES DE ANOS

Imagens do Dia...

Vende-se!

Conversações entre o governo e a oposição....

A arte sacra não mente....




Peça Comemorativa

Peça comemorativa da vinda do Bento Papa XVI, perdão Papa Bento XVI:




http://frequencia-x.blogspot.com/2010/04/atlantis-cristal-de-nossa-senhora-de.html

Acho que está em sintonia com a actual situação da igreja católica...

sábado, 8 de maio de 2010

PJ e SIS investigam ameaças a Cavaco

Apelo explícito à morte do Presidente já levou a operação policial em Lisboa. Movimento extremista vigiado de perto na internet.

Ameaças explícitas de morte ao Presidente da República estão na origem de uma investigação da Unidade Nacional de Contra-Terrorismo da Judiciária e fizeram disparar os níveis de alerta do SIS na vigilância a movimentos extremistas e anárquicos em Portugal, apurou o CM. Em causa está a incitação à violência contra altas figuras do Estado, mas sobretudo dirigida a Cavaco Silva, por parte de elementos do grupo Rede Libertária. O crime foi cometido por divulgação na internet – e, em Setembro último, fez avançar uma equipa da PJ para buscas numa casa em Lisboa.

A operação policial cirúrgica, que deu origem a um processo de que o próprio Chefe de Estado tem conhecimento – e sobre o qual já conversou com o procurador-geral da República (ver caixa) –, teve lugar a 10 de Setembro, quando três inspectores da PJ entraram em casa de um suspeito às 08h00. Os mandados de busca e apreensão foram emitidos pelo DIAP de Lisboa – e a Judiciária passou a pente-fino duas divisões da casa, que fotografou e onde apreendeu literatura de cariz extremista e material informático – computadores, discos externos e DVD cuja análise está a cargo dos peritos da Polícia Judiciária.

Um suspeito, que vive na casa, foi levado para as instalações da PJ e constituído arguido pelos crimes de difamação e incitação à violência contra o Presidente da República. A sua ligação à internet tê-lo-á denunciado como autor de uma mensagem no blogue do grupo Rede Libertária, anarquistas conotados com a extrema-esquerda, em que Cavaco é alvo de ameaças de morte.

A unidade da PJ que investiga o crime mais violento levou o caso a sério, tal como a ‘Secreta’ – que pelo menos desde 2007 vigia este grupo extremista com especial atenção. Nesse ano, recorde-se, 150 jovens ligados ao grupo manifestaram-se nas ruas do Chiado, Lisboa, para travar os festejos do 25 de Abril. Segundo a PSP e o Ministério Público, que levou onze elementos a julgamento, polícias foram agredidos com garrafas, paus e barras de ferro. Dispararam very-lights e preparavam cocktails molotov quando o Corpo de Intervenção avançou.

REDE LIBERTÁRIA ATACA PSP E TEM APOIOS ESTRANGEIROS

Quando se manifestaram a 25 de Abril de 2007, em 'provocação' à própria polícia, os elementos do grupo radical exibiram tácticas e técnicas 'hostis, raramente vistas em Portugal', que encaixam em manuais de 'acção directa' – utilizada por grupos extremistas mais violentos noutros países. De resto, a presença de elementos estrangeiros em Portugal, em apoio aos extremistas lusos, foi detectada. A Rede Libertária, que conta nas suas fileiras com cadastrados por crimes diversos, ganhou notoriedade nas críticas ferozes à polícia – 'uma ferramenta do Estado e do capitalismo' que, segundo eles, 'julgou e executou Kuku, Angoi, Tony, Tete, Corvo, PTB, etc'. Quando Kuku foi morto numa perseguição da PSP, na Amadora, manifestaram-se ao lado da família e amigos.

PINTO MONTEIRO JÁ FALOU DO CASO AO PRESIDENTE

A divulgação de ameaças ao Presidente pela internet chegou ao conhecimento da unidade de elite da PJ, que rapidamente accionou mecanismos para localizar o autor das mesmas – tal como o SIS, em vigilância permanente a fenómenos extremistas, acedeu à informação. A preocupação com o caso estendeu-se ao Corpo de Segurança Pessoal da PSP, encarregue da protecção a Cavaco Silva, e à própria Presidência da República. Ao que o CM apurou, o Chefe de Estado foi posto ao corrente da situação e já discutiu o caso com Pinto Monteiro, procurador-geral da República. Contactada ontem pelo CM, fonte oficial da Presidência da República não quis comentar o caso.


José Saramago - Cadernos de Lanzarote


«Privatize-se tudo, privatize-se o mar e o céu, privatize-se a água e o ar, privatize-se a justiça e a lei, privatize-se a nuvem que passa, privatize-se o sonho, sobretudo se for diurno e de olhos abertos. E finalmente, para florão e remate de tanto privatizar, privatizem-se os Estados, entregue-se por uma vez a exploração deles a empresas privadas, mediante concurso internacional. Aí se encontra a salvação do mundo... e, já agora, privatize-se também a puta que os pariu a todos.»


José Saramago - Cadernos de Lanzarote - Diário III - pag. 148

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Petição: Cidadãos pela Laicicidade

Senhor Presidente da República Portuguesa,
Nós, cidadãs e cidadãos da República Portuguesa, motivados pelos valores da liberdade, da igualdade, da justiça e da laicidade, manifestamos, através da presente carta, o nosso veemente protesto contra as condições – oficialmente anunciadas – de que se revestirá a viagem a Portugal de Joseph Ratzinger, Papa da Igreja Católica.
Embora reconhecendo que o Estado português mantém relações diplomáticas com o Vaticano e que a religião católica é a mais expressiva entre a população nacional, não podemos deixar de sublinhar que ao receber Joseph Ratzinger com honras de chefe de Estado ao mesmo tempo que como dirigente religioso, o Presidente da República Portuguesa fomenta a confusão entre a legítima existência de uma comunidade religiosa organizada, e o discutível reconhecimento oficial a essa confissão religiosa de prerrogativas estatais, confusão que é por princípio contrária à laicidade.
Importa ter presente que o Vaticano é um regime teocrático arcaico que visa a defesa, propaganda e extensão dos privilégios temporais de uma religião, e que não reúne, de resto, os requisitos habituais de população própria e território para ser reconhecido como um Estado, e que a Santa Sé, governo da Igreja Católica e do «Estado» do Vaticano, não ratificou a Declaração Universal dos Direitos do Homem – não podendo portanto ser um membro de pleno direito da ONU – e não aceita nem a jurisdição do Tribunal Penal Internacional nem do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem, antes utilizando o seu estatuto de Observador Permanente na ONU para alinhar, frequentemente, ao lado de ditaduras e regimes fundamentalistas.
Desejamos deixar claro que, se em Portugal há católicos dos quais uma fracção, mais ou menos importante, se regozijará com a visita de Joseph Ratzinger, há também católicos e não católicos para quem o carácter oficial da visita papal, o seu financiamento público e a tolerância de ponto concedida pelo Governo, são agressões perpetradas contra os princípios de laicidade do poder político que a própria Constituição da República Portuguesa institui.
Esta infracção da laicidade a que estão constitucionalmente vinculadas as autoridades republicanas torna-se ainda mais gritante e deletéria quando consideramos que se celebra este ano o Centenário da Implantação da República, de cujo legado faz parte o princípio de clara separação entre Estado e Igreja, contra o qual atentará qualquer confusão entre homenagens a um chefe de Estado e participação oficial dos titulares de órgãos de soberania em cerimoniais religiosos.
Declaramos também o nosso repúdio pelas posições veiculadas pelo Papa em matéria de liberdade de consciência, igualdade entre homens e mulheres, autodeterminação sexual de adultos, e outras matérias políticas.
Porque nos contamos entre esses cidadãos que entendem que a laicidade da política é condição fundamental das liberdades e direitos democráticos em cuja defesa e extensão estão apostados, aqui deixamos o nosso protesto e declaramos a Vossa Excelência o nosso propósito de o mantermos e alargarmos através de todos os meios de expressão e acção ao nosso alcance enquanto cidadãos activos da República Portuguesa.

Confrontos em frente ao Parlamento Grego



O dia de greve geral na Grécia contra o plano do FMI e do governo fica marcado pela forte adesão e pelos confrontos. Na capital, os protestos juntaram 100 mil pessoas, com vários grupos a enfrentarem a polícia junto ao parlamento e em muitos outros pontos da cidade.



Ao fim da manhã de quarta-feira, foi divulgada a notícia da morte de três pessoas durante um incêndio num banco no centro de Atenas. Apesar do responsável pela polícia não ter apontado as causas, a imprensa internacional afirma que o incêndio ocorreu após um ataque com cocktails molotov lançados para o interior do edifício.

Logo pela manhã, cerca de 100 mil pessoas manifestaram-se em vários pontos da capital grega em protesto contra as medidas de austeridade negociadas pelo governo, FMI e Banco Central Europeu. O centro de Atenas converteu-se no palco de confrontos com a polícia, lançamento de cocktails molotov, muitas montras partidas e graffitis apelando à resistência contra as medidas do governo de Giorgos Papandreou.

O protesto alastrou a outras cidades, como Salónica, onde se manifestaram 20 mil pessoas e se registaram igualmente confrontos com a polícia grega.

A greve está a ter uma grande adesão, com a paragem dos transportes aéreos, marítimos e ferroviários, bem como da maioria das escolas e serviços públicos. Também a imprensa aderiu a esta greve geral, interrompendo os serviços noticiosos de rádio e TV. Em Atenas, os transportes públicos funcionaram com horário reduzido, de modo a permitir a chegada dos manifestantes aos locais dos protestos convocados pelas centrais sindicais no centro da cidade.

"Este comício teve o dobro das pessoas do maior comício alguma vez realizado na Grécia", disse Spyros Papaspyros, do sindicato da função pública ADEDY. "Amanhã à tarde vamos protestar em frente ao Parlamento e se o governo não nos ouvir, pode contar com mais acções de luta na próxima semana", acrescentou o sindicalista citado pelo Wall Street Journal.

O plano do FMI para financiar a economia grega, avaliado em 110 mil milhões de euros, prevê medidas de corte na despesa pública grega no valor de 30 mil milhões, atingindo fortemente os salários e as pensões, a subida imediata do IVA para 23% e a liberalização das leis laborais. O parlamento vai votar esta quinta-feira o pacote de austeridade do governo socialista.


quarta-feira, 5 de maio de 2010

terça-feira, 4 de maio de 2010

Pensar o Socialismo, Hoje


Debater o socialismo e como os seus pensadores o conceberam é o que a CULTRA propõe para o mês de Maio, e até 8 de Junho. Às terças, às 21 horas, a Livraria Ler Devagar, inserida na Lx-Factory em Lisboa - esse antigo espaço industrial recuperado para a Cultura - recebe um orador que se debruça sobre um pensador, a sua acção, as suas reflexões. Os pensadores, a quem poderíamos chamar «founding fathers» do pensamento socialista mundial, deixaram uma marca indelével na história das revoluções nos séculos XIX e XX, onde foram quase sempre actores importantes: Marx, Lenine, Trotsky, Rosa Luxemburgo, Antonio Gramsci e Mao Tsé-Tung.

ENTRADA LIVRE

Marcha Ibérica contra o capital e a guerra - Largo de S. Domingos, dia 5 de Maio, às 18 h - Lisboa

Concentração

Marcha Ibérica contra o capital e a guerra

Largo de S. Domingos, dia 5 de Maio, às 18 h - Lisboa

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Comunicado de imprensa
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Os trabalhadores, os povos europeus e os imigrantes que vivem entre nós, sentem duramente os problemas causados pelo capitalismo global, como o desemprego, a perda de poder de compra, de direitos laborais e o envolvimento em guerras cuja legitimidade os governos não sabem explicar.

Em Portugal, o capitalismo origina:

· Um desemprego de 10.5%;

· Um deficit público que onera, cada um de nós, em € 1332;

· Um PEC recheado de restrições e sacrifícios para trabalhadores e pobres, poupando os rendimentos dos grupos financeiros e dos ricos.

E, para controlar as rotas do petróleo, do gás e do ópio, o capitalismo desenvolve guerras e quer que as paguemos com:

· Gastos directos com a defesa que, em Portugal, custam a cada um de nós, € 228, (+ 15.8% que em 2009);

· A presença de 263 militares no Afeganistão, em contrapartida da redução dos nossos rendimentos;

· Um endividamento para a compra de submarinos cuja utilidade só é sentida por quem, a propósito, encheu os bolsos à nossa custa.

Estes problemas são muito semelhantes em Portugal e Espanha, assim como é similar a actuação dos respectivos governos para espoliar o labor de trabalhadores nacionais ou imigrados

· Com a Marcha ibérica pretende-se alargar a unidade de acção para além do quadro restrito das fronteiras de cada Estado, tendo em conta que o capitalismo actua num quadro global.

· Com a Marcha Ibérica pretende-se sublinhar que a guerra da NATO é mais uma forma de dominação do capitalismo para se assenhorear do trabalho e dos recursos dos povos.

O próximo encerramento da presidência espanhola da UE é um bom momento para nos manifestarmos em conjunto.

Em Lisboa e no Porto, a PAGAN-Plataforma Anti-Guerra e Anti-NATO vai organizar concentrações contra o capital e a guerra, como parte de uma Marcha que, partindo de várias cidades ibéricas chegará a Madrid no dia 16.

Apelamos a todos os que sejam contra a guerra, o desemprego e outros sacrifícios que só servem para enriquecer os capitalistas, que marquem presença no

Largo de S. Domingos, dia 5 de Maio, às 18 h - Lisboa

3/5/2010

PAGAN

PLATAFORMA ANTI-GUERRA, ANTI-NATO

Site: http://antinatoportugal.wordpress.com/

Mail: antinatoportugal@gmail.com/

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Escolas de todo o país fechadas no dia 13 de Maio

A tolerância de ponto dada pelo Governo a todos os funcionários públicos no dia 13 de Maio, por ocasião da visita do Papa Bento XVI ao país, vai reflectir-se no encerramento de todas as escolas portuguesas.

Além disso, no dia 11 à tarde as escolas de Lisboa estarão também encerradas pelo mesmo motivo e no dia 14 de manhã a situação repete-se no Porto. No primeiro caso realiza-se neste período uma missa no Terreiro do Paço e no segundo caso a celebração terá lugar na Avenida dos Aliados.

A informação foi confirmada ao PÚBLICO por fonte oficial do Ministério da Educação que esclareceu que a regra para as escolas é a mesma que para as restantes instituições públicas. “O Governo deu tolerância de ponto a todos os funcionários públicos no dia 13 e naturalmente que as escolas não são excepção”, esclareceu a mesma fonte.

Da mesma forma, nos dias 12 e 13, quando o Papa estiver em Fátima, as escolas da cidade vão estar fechadas, o que obrigará os pais que não trabalhem no sector público a encontrar uma alternativa para os filhos.

Apesar de a tolerância de ponto ser apenas para dia 13, a Lusa explica que a Câmara Municipal de Ourém decidiu estendê-la também para dia 12 devido aos condicionamentos de trânsito e à logística que será necessária na zona que atrairá milhares de peregrinos.

Bento XVI visita Portugal de 11 a 14 de Maio e passará por Lisboa, Fátima e Porto.

Fonte: Público

Visita do Papa a Fátima irá custar meio milhão de euros à autarquia

Alcatroamento e sinalização de ruas, terrenos convertidos em parques de estacionamento, arranjo de árvores. Estas são algumas das tarefas que a câmara de Ourém pretende ter concluídas em Fátima até 11 de Maio, dia da chegada do Papa a Portugal, e que custarão à autarquia cerca de meio milhão de euros. O município afirma que em tempo de crise este é o investimento “possível” mas espera que dignifique “o nome do país, de Fátima e de Ourém”.


Nazareno do Carmo, vereador da câmara de Ourém com o pelouro de Fátima, adiantou à Lusa que no final da última reunião de trabalho da preparação da peregrinação de Bento XVI, que reuniu 24 entidades em Fátima, os investimentos em curso situavam-se “na ordem dos 500 mil euros”.

Além da limpeza e arranjo de ruas e zonas verdes, a verba terá ainda que cobrir as despesas com o aluguer de grades de protecção para ordenação do tráfego rodoviário - cerca de 4000, metade das quais emprestadas - ou de 58 casas de banho portáteis.

“Há investimentos que estamos a fazer que não temos a certeza se iremos ter, digamos, um orçamento extra para os cobrir”, reconheceu o vereador, revelando-se, no entanto, esperançado de que a presença esta semana no concelho do secretário de Estado da Administração Local possa “trazer algumas boas notícias e algum dinheirinho extra”.

Apesar dos problemas de ordem financeira, Nazareno do Carmo salientou que se trata de uma “situação de excepção” e reiterou a disponibilidade da câmara em que “tudo corra bem e que saiam dignificados o nome, quer do país, quer da cidade de Fátima e do município de Ourém”. “Fátima, neste momento, mas não só, nos períodos de picos mais altos, é o espelho deste país para muita gente que nos visita de todo o mundo”, declarou, acrescentando que nesse sentido a cidade tem obrigação de se apresentar nas “melhores condições”.

O vereador adiantou que, no início do mandato, um levantamento sobre as necessidades da cidade-santuário apontou para a necessidade de investimentos na ordem dos 30 milhões de euros. “Os custos estão determinados mas as limitações são muitas”, comentou, garantindo que está tudo a postos para receber o papa.

Nazareno do Carmo considerou que o número de peregrinos pode ser inferior ao de outras visitas papais, devido ao facto de o percurso de Bento XVI também integrar as cidades de Lisboa e Porto. “Penso que virá menos gente do que aquilo que se fala”, comentou, salientando a este propósito a presença do Chefe de Estado do Vaticano no Porto, sendo que “o norte é o grande mercado de Fátima”.

Sobre os meios envolvidos, o autarca lembrou que “o nível de risco em grandes concentrações é muito mais complicado e muito mais arriscado do que há 10 ou 15 anos”, frisando que “nessa perspectiva” tudo está a ser programado “para que não haja surpresas”. “Hoje tudo o que se faz tem de ser feito com mais segurança”, concluiu.

Fonte: Público