Perto de 50 apoiantes do regime cercaram e assobiaram um grupo de seis mulheres que saíram de uma igreja de Havana. Quando se preparavam para iniciar o desfile para reclamar a libertação dos presos, um agente da segurança cubana abordou-as, segundo jornalistas no local.
Segundo o agente, as "damas de branco" não tinham solicitado autorização" para a marcha.
Havana acusa estas mulheres de estarem a ser utilizadas numa campanha dos Estados Unidos e da União Europeia para desestabilizar a revolução cubana, em particular depois da morte a 23 de Fevereiro de um preso político, Orlando Zapata, após uma greve de fome de 85 dias.
Até agora, os desfiles aos domingos das "damas de branco" eram tolerados, mas a situação mudou depois das manifestações de Março para assinalar o sétimo aniversário da detenção dos seus familiares. O governo passou a exigir uma autorização.
Entre 18 e 20 de Março de 2003, 75 opositores cubanos foram detidos e condenados a penas até 28 anos de prisão. Cinquenta e três destes dissidentes continuam na cadeia.
Fonte: Diário Noticias Online
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