sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Concerto anti-NATO do Bloco enche Largo de Camões


O concerto anti-Nato, organizado pelo Bloco de Esquerda, estava agendado para esta quinta-feira, pelas 21horas, no Largo de Camões, em Lisboa.

Pelo palco, no qual se podia observar uma faixa com as palavras de ordem Portugal fora da NATO – NATO Fora de Portugal, passaram Ricardo Robles, responsável pela intervenção de abertura desta iniciativa, o grupo Mercado Negro, o coordenador do Bloco, Francisco Louçã, e os Terrakota.

O espaço do Largo de Camões foi totalmente ocupado por todos aqueles e aquelas que assistiram a este concerto.

Durante a intervenção de abertura, Ricardo Robles afirmou que a NATO vem a Lisboa não apenas discutir o futuro da aliança militar como também o “futuro do império” e o “futuro da guerra infinita”. “A NATO vem a Lisboa reinventar a guerra” e exige “o silêncio de todos e todas aqueles/as que se opõem à política de guerra e reclamam a paz”, adiantou ainda.

Nesse sentido, Ricardo Robles esclareceu que esta foi uma iniciativa contra o silêncio, que é “a arma da tirania”. Uma iniciativa de “música contra a NATO”, rematou.

Francisco Louçã, na sua intervenção, contrariou, por sua vez, a afirmação de que a cimeira da NATO trará prestígio a Portugal. Para o coordenador do Bloco «O que aumentaria o prestígio de Portugal seria o nosso país não ser notícia por nunca ter tido tanto desemprego como agora», “não haver tanta precariedade, não reduzirem os salários e não haver um roubo aos trabalhadores» e, «Já agora, prestígio era não trazer o senhor Berlusconi e a senhora Merkel para Lisboa».

Francisco Louçã apelou ainda à participação na manifestação anti-NATO que se realiza no sábado à tarde em Lisboa. “A paz estará na Avenida da Liberdade de cara descoberta para dizer que a guerra está no lado do Parque das Nações”, onde se juntam «os mandantes da guerra, os governantes que apoiaram o muro da vergonha em Gaza, os que mentiram aos seus povos para justificar a ocupação no Iraque, aqueles que bombardeiam o Afeganistão».

2 comentários:

  1. Uma macaca aos saltos e um bando de escumalha traídora.

    Viva ao Hitler seus filhos da puta

    Lisboa 1938 Mocidade Portuguesa

    http://2.bp.blogspot.com/_naOyPcYjA6g/THxWJowtlBI/AAAAAAAAAGo/_BlezY90HAI/s1600/ano1938mpy.jpg

    braço ao alto

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  2. não era um bando de escumalha traidora, era uma multidão de pessoas, todas elas com mais miolos que tu.

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