Dados os primeiros passos pela Avenida da Liberdade surgem as bandeiras do PCP. Um mar vermelho dos cordeiros políticos. Uma desilusão... Mais uma vez o PCP a usufruir da sua forte máquina política e capacidade de organização para fazer da luta contra os senhores da guerra uma manifestação política. Mais uns passos e começo a ver um carro com cartazes em alusão à greve geral e a ser gritado "trabalho sim, guerra não!. Entristece-me este tipo de colagem, é o puro oportunismo político.
Mas, na cauda da manifestação, um grupo independente de anarquistas, anticapitalistas, antifascistas, esquerdistas apartidários, mas no fundo, todos puramente anti-militaristas, ao qual prontamente nos juntámos.
Era este o propósito da manifestação e ali estava representado o pensamento livre de quem não se cola a ideias políticas.
Mas, para espanto de todos, estes não estavam autorizados/credenciados a manifestarem-se e foram enquadrados pela polícia em toda a descida pela Avenida da Liberdade, curioso o nome da avenida dada a sua falta.
E, assim, permaneceu o grupo, posto de parte, guetizado, porque os senhores da manifestação o consideraram perigoso, até ser libertado já no fim da avenida.
O ambiente no grupo era de pura revolta, mas nunca se calou e gritou, tocou, protestou com frases de ordem: ANTI-NATO, ANTI-MILITARISTAS e por força das circunstâncias, obviamente, contra a PSP.
Estes, senhores agentes da autoridade, são os mesmos que dizem que as pessoas têm de se manifestar de cara destapada mas são os primeiros a tapar a cara. E, durante toda a manifestação, fazem registo em vídeo dos manifestantes. Agora, só falta saber porquê?
Foi posta em causa toda a liberdade associativa dos cidadãos, que com consciência independente a todos os partidos e a todas as forças sindicais, resolveram manifestar-se.
Foi claramente o afirmar de que, para nos manifestarmos, temos de ser de determinado partido ou de determinado sindicato.
Não aceito que me seja negado o direito a manifestar porque me falta o cartão da CGTP.
Eu manifesto-me sem credenciação, porque sem credenciação sou livre.
Deixo o excerto da reportagem onde se vêem as declarações dos cordeiros do sistema.
http://sic.sapo.pt/online/video/informacao/noticias-pais/2010/11/manifestacao-anti-nato-decorreu-sem-grandes-incidentes20-11-2010-20200.htm
Mas, na cauda da manifestação, um grupo independente de anarquistas, anticapitalistas, antifascistas, esquerdistas apartidários, mas no fundo, todos puramente anti-militaristas, ao qual prontamente nos juntámos.
Era este o propósito da manifestação e ali estava representado o pensamento livre de quem não se cola a ideias políticas.
Mas, para espanto de todos, estes não estavam autorizados/credenciados a manifestarem-se e foram enquadrados pela polícia em toda a descida pela Avenida da Liberdade, curioso o nome da avenida dada a sua falta.
E, assim, permaneceu o grupo, posto de parte, guetizado, porque os senhores da manifestação o consideraram perigoso, até ser libertado já no fim da avenida.
O ambiente no grupo era de pura revolta, mas nunca se calou e gritou, tocou, protestou com frases de ordem: ANTI-NATO, ANTI-MILITARISTAS e por força das circunstâncias, obviamente, contra a PSP.
Estes, senhores agentes da autoridade, são os mesmos que dizem que as pessoas têm de se manifestar de cara destapada mas são os primeiros a tapar a cara. E, durante toda a manifestação, fazem registo em vídeo dos manifestantes. Agora, só falta saber porquê?
Foi posta em causa toda a liberdade associativa dos cidadãos, que com consciência independente a todos os partidos e a todas as forças sindicais, resolveram manifestar-se.
Foi claramente o afirmar de que, para nos manifestarmos, temos de ser de determinado partido ou de determinado sindicato.
Não aceito que me seja negado o direito a manifestar porque me falta o cartão da CGTP.
Eu manifesto-me sem credenciação, porque sem credenciação sou livre.
Deixo o excerto da reportagem onde se vêem as declarações dos cordeiros do sistema.
http://sic.sapo.pt/online/video/informacao/noticias-pais/2010/11/manifestacao-anti-nato-decorreu-sem-grandes-incidentes20-11-2010-20200.htm
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