segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Video de alguns músicos censurados pelo mundo!


MUSICA LIVRE!!!

Entrevista de AZAGAIA!!

Azagaia on music censorship and self censorship from MusicFreedomDay on Vimeo.


Entrevista para a Freemuse na Dinamarca. Uma organização que defende músicos vítimas de censura no mundo todo.

Bem dito Azagaia!!!
LIBERDADE DE EXPRESSÃO!!!

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Carga policial sobre intermitentes do espectáculo

Um grupo de manifestantes que cortou momentaneamente o trânsito na noite passada junto ao Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa, sofreu uma carga policial. Uma fonte policial contactada pela Antena 1 afirma que actuou porque um grupo de populares referenciado pela polícia estava pronto para desestabilizar a ordem pública. A actriz Mónica Calle, que estava no local, acusa a PSP de excessos.

http://www.rtp.pt/noticias/?headline=46&visual=9&tm=8&t=Manifestantes-so...

Na continuação do post anterior, mais uma palhaçada policial.

Fonte: indymedia

Raquel Freire sobre a manifestação anti nato



Ainda há gente com coragem para falar neste país!!
Parabéns Raquel Freire!

ANTI FASCISTAS SEMPRE!

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Manifestação anti-capitalista

Dia de Greve Geral é dia de afinar a voz, aquecer as pernas e seguir até a Lisboa.

Rumo ao Largo de Camões.

Objectivo - manifestação Anti-Capitalismo.

À chegada, já estavam concentrados algumas pessoas, com o tempo foram chegando mais e mais, cerca de 150.

As faixas alusivas ao Anti-Capitalismo, à podridão do sistema, algumas Anti-militaristas. Primeiro colocadas no chão e depois ostentadas com orgulho e muita vontade de as mostrar no decorrer do cortejo.

Saindo do Largo de Camões rumo ao Rossio, sempre com batucada e frases de ordem, o cortejo segue sem incidentes. As frases são variadas mas muito fortes:

AAAA ANTI ANTI-CAPITALISTAS

GREVE GERAL CONTRA O CAPITAL

GREVE GERAL ATÉ AO CARNAVAL

Os transeuntes surpreendidos vão observando e, provavelmente comentado, bem ou mal não interessa, é preciso é causar impacto. Com ímpeto todos os intervenientes gritam a pulmões de forma a que todos os anti-capitalistas ali reunidos fossem sentidos.

Na chegada ao Rossio canta-se o bella ciao, na minha opinião a música ideal para esse momento, porque toda uma luta anti-fascista.

O cortejo continua sempre fazendo-se ouvir pelo Largo do Rossio dando a volta e à nossa passagem, sem razão aparente, o Mc Donald’s resolve baixar as protecções de metal.

Nestas altura seriamos cerca de mil e quinhentos.

Pelas ruas da baixa as instituições bancárias são assobiadas e as palavras de ordem continuam:

AGORA O POVO UNIDO CONTINUA A SER FODIDO

O POVO UNIDO NÃO PRECISA DE PARTIDO

CAPITALISMO HUMANITÁRIO - É A TANGA DO FUNDO MONETÁRIO

A manifestação depois das voltas nas ruas da baixa desemboca no Largo de S. Domingos onde é feito um círculo e continua a música. No meio do círculo surge um camarada que saltando da sua bicicleta nos saúda, sem T-shirt, com uma dança bastante animada.

As faixas estão colocadas para serem vistas. O barulho continua a ser feito.

Mais tarde o Coro da Achada presenteia-nos com várias canções muito apropriadas para o momento. Muito obrigado ao Coro da Achada pelo momento e por todo o empenho mesmo durante o cortejo.

Mais uma vez uma nota negativa à polícia que sempre nos controlou, menos que nos protestos Anti-NATO. Mas, ao sair do Largo S. Domingos passando nos concertos organizados pelo SPGL nem um carro da polícia. Se havia 3 polícias a pé eram muitos.

Eu não tenho medo para precisar de escolta.

A todos os intervenientes PARABÉNS

ANTI-CAPITALISTA

ANTIFA

Sopa em dia de Greve Geral!

Comunicado explicando o porquê de ocupar uma casa e servir sopa num dia de greve geral e em época de crise.
Publicado em http://gaia.org.pt/node/15780

"Cria e semeia, viverás com alegria!"
Provérbio popular.

Por quê neste dia de greve geral

Ao encetarmos esta iniciativa neste dia, pretendemos mostrar-nos solidári@s com toda a gente que luta por uma melhor qualidade de vida. Contudo temos uma proposta que, mais do que o acto de pedir algo a um terceiro, se constitui já como uma satisfação da nossa necessidade. Não pedimos nem ao patrão nem ao governo aquilo de que necessitamos, mas organizamo-nos com os nossos companheiros e as nossas companheiras de forma a sermos senhores e senhoras das nossas vidas.

Propomos a tod@s que se organizem e tomem nas suas mãos, o peso mas também o fruto do trabalho colectivo. Como incentivo poder-se-ão dar exemplos de várias iniciativas de trabalhadores e trabalhadoras que assumiram nas suas mãos a gestão do respectivo trabalho, desde o norte de Portugal até à Argentina.

Por quê sopa

A sopa é desde sempre uma base da alimentação humana, feita a partir de ingredientes simples que podem ser cultivados em qualquer espaço, desde o quintal das traseiras até aos espaços verdes públicos. Como tal é uma solução simples, barata e acessível, para muita gente que começa a sentir dificuldade até para se alimentar.

No nosso caso iremos oferecer sopa a qualquer pessoa que a deseje e que apareça neste espaço que agora se recupera, numa perspectiva de partilha humana de recursos, solidariedade e construção comunitária de alternativas, seja económica seja social.

Por quê ocupar

Em Portugal existem mais de 300.000 fogos vazios. Lisboa tem 4.600 fogos vazios considerados devolutos e que, se estivessem ocupados, dariam para acolher mais de 25 mil pessoas, muitos dos quais pertencem à Câmara Municipal de Lisboa ou à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Ao mesmo tempo que passamos por estes fogos nas ruas, encontramos milhares de pessoas com dificuldades em juntar o dinheiro necessário para comer satisfatoriamente, cruzamo-nos com um número crescente de pessoas sem-abrigo e tomamos conhecimento de pessoas, colectivos ou associações que desejam realizar trabalho ou iniciativas sociais, culturais ou ecológicas sem que tenham um espaço para isso.

A habitação existe para satisfazer a necessidade humana de abrigo. É um local
privilegiado para nos reunirmos durante as refeições, repousarmos, convivermos, debatermos e aprendermos em conjunto. A existência simultânea de milhares de fogos devolutos e de pessoas com vontade de realizar iniciativas com interesse para a comunidade sem que encontrem um espaço para tal, revela que a habitação não está a desempenhar o papel social que lhe cabe.

Sendo esta uma situação que se arrasta há largos anos, chegou o momento de alterar esta situação. Ocupamos um edifício da CML para recriar nele valor social, oferecendo sopa quente neste dia de greve fria.

Autogestão Já!

Colectivo Matéria Bruta

Palavras para quê?
Com iniciativas destas resistimos e um dia vencerá a justiça e a igualdade social!
ANTIFA

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Veio para a manif? Mostre-me a credencial, por favor!

Apanhei o comboio e parei no Rossio. Café tomado, cigarro e bandeira na mão e estou pronto para gritar ANTI-NATO. Aquele nervoso miudinho de quem tem uma vontade extrema de ver uma mudança e ainda acredita na capacidade do povo na rua.
Dados os primeiros passos pela Avenida da Liberdade surgem as bandeiras do PCP. Um mar vermelho dos cordeiros políticos. Uma desilusão... Mais uma vez o PCP a usufruir da sua forte máquina política e capacidade de organização para fazer da luta contra os senhores da guerra uma manifestação política. Mais uns passos e começo a ver um carro com cartazes em alusão à greve geral e a ser gritado "trabalho sim, guerra não!. Entristece-me este tipo de colagem, é o puro oportunismo político.
Mas, na cauda da manifestação, um grupo independente de anarquistas, anticapitalistas, antifascistas, esquerdistas apartidários, mas no fundo, todos puramente anti-militaristas, ao qual prontamente nos juntámos.
Era este o propósito da manifestação e ali estava representado o pensamento livre de quem não se cola a ideias políticas.
Mas, para espanto de todos, estes não estavam autorizados/credenciados a manifestarem-se e foram enquadrados pela polícia em toda a descida pela Avenida da Liberdade, curioso o nome da avenida dada a sua falta.
E, assim, permaneceu o grupo, posto de parte, guetizado, porque os senhores da manifestação o consideraram perigoso, até ser libertado já no fim da avenida.
O ambiente no grupo era de pura revolta, mas nunca se calou e gritou, tocou, protestou com frases de ordem: ANTI-NATO, ANTI-MILITARISTAS e por força das circunstâncias, obviamente, contra a PSP.
Estes, senhores agentes da autoridade, são os mesmos que dizem que as pessoas têm de se manifestar de cara destapada mas são os primeiros a tapar a cara. E, durante toda a manifestação, fazem registo em vídeo dos manifestantes. Agora, só falta saber porquê?

Foi posta em causa toda a liberdade associativa dos cidadãos, que com consciência independente a todos os partidos e a todas as forças sindicais, resolveram manifestar-se.

Foi claramente o afirmar de que, para nos manifestarmos, temos de ser de determinado partido ou de determinado sindicato.

Não aceito que me seja negado o direito a manifestar porque me falta o cartão da CGTP.

Eu manifesto-me sem credenciação, porque sem credenciação sou livre.



Deixo o excerto da reportagem onde se vêem as declarações dos cordeiros do sistema.

http://sic.sapo.pt/online/video/informacao/noticias-pais/2010/11/manifestacao-anti-nato-decorreu-sem-grandes-incidentes20-11-2010-20200.htm

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Concerto anti-NATO do Bloco enche Largo de Camões


O concerto anti-Nato, organizado pelo Bloco de Esquerda, estava agendado para esta quinta-feira, pelas 21horas, no Largo de Camões, em Lisboa.

Pelo palco, no qual se podia observar uma faixa com as palavras de ordem Portugal fora da NATO – NATO Fora de Portugal, passaram Ricardo Robles, responsável pela intervenção de abertura desta iniciativa, o grupo Mercado Negro, o coordenador do Bloco, Francisco Louçã, e os Terrakota.

O espaço do Largo de Camões foi totalmente ocupado por todos aqueles e aquelas que assistiram a este concerto.

Durante a intervenção de abertura, Ricardo Robles afirmou que a NATO vem a Lisboa não apenas discutir o futuro da aliança militar como também o “futuro do império” e o “futuro da guerra infinita”. “A NATO vem a Lisboa reinventar a guerra” e exige “o silêncio de todos e todas aqueles/as que se opõem à política de guerra e reclamam a paz”, adiantou ainda.

Nesse sentido, Ricardo Robles esclareceu que esta foi uma iniciativa contra o silêncio, que é “a arma da tirania”. Uma iniciativa de “música contra a NATO”, rematou.

Francisco Louçã, na sua intervenção, contrariou, por sua vez, a afirmação de que a cimeira da NATO trará prestígio a Portugal. Para o coordenador do Bloco «O que aumentaria o prestígio de Portugal seria o nosso país não ser notícia por nunca ter tido tanto desemprego como agora», “não haver tanta precariedade, não reduzirem os salários e não haver um roubo aos trabalhadores» e, «Já agora, prestígio era não trazer o senhor Berlusconi e a senhora Merkel para Lisboa».

Francisco Louçã apelou ainda à participação na manifestação anti-NATO que se realiza no sábado à tarde em Lisboa. “A paz estará na Avenida da Liberdade de cara descoberta para dizer que a guerra está no lado do Parque das Nações”, onde se juntam «os mandantes da guerra, os governantes que apoiaram o muro da vergonha em Gaza, os que mentiram aos seus povos para justificar a ocupação no Iraque, aqueles que bombardeiam o Afeganistão».

Manifestação anti-capitalista



Colectivo Matéria Bruta* convida à participação:

Manifestação anti-capitalista
Pelo bloqueio e pela sabotagem: A greve não pára aqui

Sábado 24 novembro – 15h – à Praça Camões > Largo de S. Domingos

No dia em que há um apelo à greve geral, convocada pelas centrais sindicais portuguesas, um grupo de colectivos e de pessoas singulares, solidariza-se com a greve. Sim, solidarizamo-nos com esta greve, mas não vibramos de falsa consciência e entusiasmo!

Não queremos continuar entorpecidos por uma vida de trabalho e de rotina, nem continuar a ouvir a mesma lenga-lenga de sempre, de que nos é bastante necessário ganhar a vida. Pretendemos um outro caminho de luta, a adoptar por qualquer um/a que nele se reveja, pois pensamos que se confunde a impossibilidade de dar uma grande solução para o mundo com a aceitação das coisas tal qual elas se apresentam.

A democracia capitalista actual rege a vida da maior parte da população mundial, sendo esta pouco ou nada ouvida sobre as políticas que a governam e assumindo-se, na prática, como um mero instrumento de produção nas mãos de quem detém o título de patrão ou governante.

Contra este estado de coisas construir alternativas é a expressão maior da resistência e é com essa ideia que o colectivo Matéria Bruta apela à auto-organização de todos, propondo que se assuma assembleariamente, com uma perspectiva de partilha e solidariedade, a resolução dos problemas e dos desafios que se colocam nas nossas vidas.

No dia 24 de Novembro apelamos à participação de tod@s na Manifestação Anti-Capitalista, ao Largo Camões. Ao mesmo tempo que apelamos a que a greve não páre aqui, que continuemos a construir nas nossas vidas modelos que estimulam a justiça social e ecológica, geridos de forma horizontal e não-hierárquica. Damos o pontapé de saída e realizamos uma iniciativa que coloca em prática, já neste momento, aquilo que preconizamos para as nossas vidas.

Queremos juntar pessoas, reavivar espaços e fazer deles um ponto de encontro privilegiado para viver em auto-gestão. Não pedimos nem ao patrão, nem ao sindicato, nem ao governo, aquilo de que necessitamos, mas organizamo-nos com @s noss@s companheir@s, de forma a sermos senhor@s das nossas vidas, partilhando em comum os frutos da nossa construção.

Esta manifestação é convocada por diversos colectivos e está aberta à participação e convocação de todos os anticapitalistas e antiautoritários.


Deixo ainda aqui o link para um excelente texto divulgado pelo indymedia:

http://pt.indymedia.org/conteudo/agenda/2787

ANTIFA
ANTI-CAPITALISTA!

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

[CAGA] Obrigado, Lisboa, pelo acolhimento! Mil vezes obrigado!


4ª feira, 17 de Novembro, no Rossio às 18h00

Não chega para as escolas? Que não falte para submarinos!
Não dá para apoio social? Que não falte para aviões.
Não dá para a saúde? Que não falte para mil cimeiras...

Para agradecer o extraordinário acolhimento de Lisboa e celebrar os
gastos militares, os vencedores do mundo realizam hoje uma fantástica,
maravilhosa, inusitada parada pública, com início no não menos
surpreendente e maravilhoso Rossio, em direcção ao Chiado.

Não percam!

Colectivo "Contra A Guerra, Age"

terça-feira, 16 de novembro de 2010

PSP vai deter quem se manifestar de cara tapada

A polícia entende que há fortes possibilidades de acontecer um crime se alguém ocultar a identidade em manifestações.

Apesar da lei em vigor não proibir que um manifestante oculte a sua identidade cobrindo a cara ou a cabeça, a PSP vai deter qualquer pessoa que o faça nos desfiles e manifestações anti-NATO previstas para os próximos dias. Os principais suspeitos têm um nome: anarco-libertários.

Segundo apurou o DN junto de fonte policial, as forças de segurança europeias têm uma listagem com cerca de 10 mil nomes de pessoas, que professam ou apoiam este ideal de cariz anarquista, e que foram identificados em acções violentas um pouco por toda a Europa. Alguns líderes são conhecidos pela polícia e cerca de 70 nomes e fotografias dos principais activistas foram entregues ao Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) e GNR, que vão controlar as fronteiras.

A PSP entende que, tendo em conta o histórico das acções violentas em anteriores cimeiras perpetradas por indivíduos usando a táctica Black Bloc - vestidos de negro e cara tapada, avançando em bloco e usando esta cor para provocar a sensação de grande dimensão -, não pode dar hipótese a qualquer situação suspeita. Por isso, explicou o comandante operacional da PSP de Lisboa, Luís Elias, a polícia "actuará, isolando de imediato qualquer indivíduo que tente ocultar a identidade pois tal será considerado como uma forte possibilidade de vir a ser cometido um crime". De acordo com as medidas de polícia em vigor na lei de segurança interna, sempre que há suspeita que um crime pode vir a ser cometido, a polícia pode actuar de forma a evitá-lo.

O Governo Civil de Lisboa autorizou cinco manifestações. A primeira é no Largo Camões, já na quinta-feira e a última para o Marquês de Pombal, no sábado.

Ontem numa conferência de imprensa, para explicar todas as restrições de acessos ao Parque das Nações e condicionamentos de trânsito um pouco por toda a cidade, a PSP garantiu que não tem "para já nenhuma informação real que permita prever incidentes de ordem pública de grande escala" com o envolvimento destes grupos. O facto de se realizar em Londres um grande protesto contra a presença britânica no Afeganistão, no dia 20, faz a polícia acreditar que muitos dos activistas mais perigosos se desloquem antes à capital inglesa.

Em relação a outras ameaças à segurança da Cimeira, nomeadamente de natureza islâmica, a PSP furtou-se a esclarecer qual o grau de ameaça em que baseia a sua operação e o seu dispositivo. "Estamos preparados para tudo", afiançou o comandante da PSP de Lisboa, Luís Barreira.

A Antena1 tinha noticiado ontem que o grau de ameaça tinha sido aumentado do nível 4 - moderado para o 3 - significativo (ver caixa). O DN apurou, entretanto, que este aumento foi declarado pelo Serviço de Informações e Segurança (SIS) na passada sexta-feira, mas que foi uma subida meramente administrativa, tendo em conta as presenças de líderes de "alto risco" na Cimeira e as medidas securitárias envolvidas. Não estão, contudo, reunidos os pressupostos para este nível de ameaça que incluem, por exemplo, a existência de uma fatwa (ameaça) objectiva e identificada contra um alvo em Portugal.

Portugal é o único país da Nato que paga para ter um comando da Aliança

Portugal paga 10 por cento dos custos operacionais do comando da Nato em Oeiras, sendo o único país a pagar uma renda à Aliança para ter um comando no país.
Nas vésperas de uma reunião já considerada pelo Governo português como histórica, a TSF visitou o comando da Nato em Oeiras, um dos três comandos operacionais da Aliança.

Em declarações à TSF, o Almirante Pires da Cunha, "número três" do comando de Oeiras, disse que Portugal «paga 600 mil euros por ano» para que o comando esteja cá.

«Portugal cedeu este terreno para a Nato para ter este comando aqui localizado já em 1964», mas mais tarde foi ali colocado o Comando Naval, o que leva Portugal a pagar à Nato «uma renda sobre o terreno que emprestou», explicou.

Sobre o futuro do comando da Nato em Oeiras, numa altura em que a Aliança procede à sua reestruturação procurando reduzir despesas, o almirante Pires da Cunha disse que «tudo é possível».

«Tudo vai depender da decisão [política] que for tomada na Cimeira» da Nato, que decorre a 19 e 20 de Novembro em Lisboa, disse, acrescentando que o resto são meras «especulações».

O almirante Pires da Cunha não tem dúvidas de que seria importante manter em Portugal um dos três comandos operacionais da Aliança Atlântica, «porque dá visibilidade e prestigio ao país», já que o comando «é o sitio onde as decisões são tomadas».

«Somos o único destes comandos de nível operacional que está colocado numa capital», num «ponto de fácil acesso para haver reuniões», para além das «embaixadas de grande parte dos países africanos» estarem presentes em Lisboa, defendeu.

O almirante destacou a «posição geográfica única para um comando da Nato com votação marítima» e ainda a «capacidade de conselho» de Portugal «no que diz respeito ao Atlântico Sul».

Carreguem no link seguinte, para ouvir as explicações do almirante
http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1711971
Fonte:TSF

Uma base da Nato é importantissima para Portugal, não vá amanhá o Exército Soviético entrar por este país cheio de recursos, cobiçado por meio mundo....tenham paciência. Querem brincar às guerras brinquem, mas com o vosso dinheiro.
ANTI NATO!!!
ALERTA ANTIFA!!!

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Polícia receia desordeiros internacionais na Cimeira da NATO

A maior ameaça à Cimeira da NATO é o terrorismo de inspiração islâmica. Mas o que as forças de segurança mais temem são as acções de perturbação da ordem pública, que podem transformar Lisboa num autêntico campo de batalha.

Os responsáveis por estes actos são membros importados de grupos anarquistas e antiglobalização. Não se mostram organizados e preferem antes manipular as manifestações legalmente autorizadas - e que são quatro, todas no sábado, dia 20: da CGTP (entre o Marquês de Pombal e o Rossio), do Conselho Português para a Paz e Cooperação (Praça da Figueira), da Marcha Mundial das Mulheres (Marquês de Pombal) e do Partido del Progreso de Espanha (em S. Bento).

Grupos estrangeiros como os Black Block, Bomspotting e War Resisters International são ameaças reais e, apurou o SOL, estão a ser seguidos de perto pelas autoridades.

Conversas interceptadas

Desde o Verão que vários membros desses grupos estabeleceram contactos com anarquistas portugueses (pertencentes à Acção Antifascista Portugal, ao Centro de Cultura Libertária de Almada e à PAGAN - Plataforma Anti-guerra e anti-NATO) para combinarem alojamento e tácticas de actuação. As autoridades interceptaram inclusive conversas em fóruns na internet com essa natureza.

Estes manifestantes aproveitam as concentrações legais para apedrejar as forças de segurança e arremessar cocktails molotov.

Outra táctica passa por lançar o caos com acções simples: retirar sinais de trânsito ou substituí-los por outras placas, de modo a alterar os sentidos do tráfego, criar acidentes e obrigar a polícia a deslocar-se a locais onde não estava previsto. Todos os símbolos do capitalismo , desde os bancos às multinacionais, nomeadamente norte-americanas (como os restaurantes McDonald s, por exemplo), podem ser alvos preferenciais de acções de vandalismo.

A PSP tem estado em contacto com os organizadores das manifestações, alertando-os para a actuação de alguns desses grupos - caso dos Black Block, cujos membros já estão em Portugal para planear acções. A maior preocupação é com a manifestação da CGTP, que deverá reunir um grande número de pessoas e que descerá a avenida da Liberdade.

O BE, soube o SOL, chegou a fazer um pedido para uma manifestação no Largo do Camões, também no sábado, mas acabou por retirar a intenção - alegadamente teve receio de ficar ligado a acções violentas provocadas por esses grupos radicais, que podem ter afinidades com os sectores anarquistas do BE.
Fonte: jornal SOL

já falam em Bomspotting e War Resisters International.......o sensionalismo realmente vende muito... Isto não passa de uma carta aberta para a policia poder bater, prender e ameaçar quem quiser. Não passa de uma carta branca para mais uma repressão autoritária pelas ruas de Lisboa.
ANTIFA SEMPRE!!
NATO FORA!!!!!!!

A NATO, a polícia, a Imprensa e o direito à desobediência

Com o aproximar do momento em que Lisboa será uma cidade sitiada para receber os senhores da guerra, as movimentações tornam-se mais claras.

Do lado dos contestatários, surgem as propostas mais concretas e aparecem as primeiras certezas sobre a Contra-Cimeira e a sua transmissão em Live Stream.

Do lado da organização, assiste-se ao esperado espectáculo da ameaça de violência, que evita as discussões sobre o que é a NATO e o que cá vem decidir, ao mesmo tempo que abre as portas a toda a repressão que se queira utilizar sobre todos os que não escolherem a contestação institucionalizada.

Não nos enganemos. A redução de toda a dissidência a uma horda de desordeiros desmiolados, que é aquilo que é apresentado como sendo o Black Bloc, pretende, acima de tudo, que a polícia tenha carta branca para fazer o que lhe apetecer. A tentativa de colagem da PAGAN a qualquer tipo de violência é quase subliminar mas insere-se neste mesmo espírito. O fantasma dos mil black blockers mais não é do que um passo necessário para a escalada da repressão, numa jogada que irá além da mera justificação do dispêndio de 5 milhões de euros em blindados, lançando diabólicas suspeitas sobre o mais inócuo cidadão que ouse criticar a NATO.

As autoridades pretendem também que qualquer movimento social se divida, que cada estratégia de luta condene as demais, de forma a que se esvaziem mutuamente. Nove anos depois do início da sangrenta invasão do Afeganistão, nas vésperas da aprovação dum conceito estratégico extremamente imperialista – em que, por exemplo, se passa a letra de lei a possibilidade de atacar militarmente qualquer parte do globo para impor os seus interesses económicos e se abre a porta à participação dos exércitos NATO em tarefas civis em caso de convulsão social –, esquecer que os representantes da violência estarão dentro do cordão de segurança e aceitar a discussão entre os “bons” e os “maus” manifestantes é um papel que não nos cabe a nós.

A nós, cabe dar notícia dos acontecimentos, não propriamente sobre o que se passará dentro de portas, já que não teremos acesso ao interior da cimeira, mas à esperada contestação de rua, cujas acções estão previstas a partir do dia 17. Haverá um ponto de encontro anunciado aqui, no Indymedia, que dará a conhecer as acções programadas e onde cada pessoa ou colectivo pode, diariamente, apresentar novas ideias de acção.

Por aqui, tentaremos ter gente a cobrir todas as acções e contamos ainda com a boa vontade de quem nos frequenta com relatos e análises próprias. Só assim poderemos contrariar a tendência criminalizadora de toda a contestação que o Estado deseja, a imprensa empresarial potencia e a polícia aplica.

Programa de festas (tal como o conhecemos)
17 a 20 – Acções de Rua
19 a 21 – Contra Cimeira
20 – Manifestação Paz Sim Nato Não

Posto de informações de semana de acção:
Rua do Salitre, 139 – 1º andar, Lisboa (abre a 17 de Novembro)

Contra Cimeira PAGAN / ICC
Liceu de Camões – Praça José Fontana, Lisboa

Entretanto, surgiu o apelo para uma flashmob pela Paz, já com data e hora marcada e um novo grupo que pretende levar contestação não violenta para as ruas de Lisboa


Fonte: http://pt.indymedia.org/

Imagem do dia

Ratzinger em Barcelona

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Portugal fora da NATO, NATO fora de Portugal!

Concerto com Terrakota e Mercado Negro

Lisboa, Largo Camões, 21.30h

Precários Inflexíveis - “Não pisem mais o precário"



Excelente iniciativa
Muitos Parabéns

Aminetu Haidar - "A União Europeia decepcionou-me"



Aminetu Haidar esteve em Portugal nos dias do massacre da polícia marroquina ao acampamento de protesto sarahaui em El Aiún. Aminetu denunciou o silêncio da comunidade internacional e em particular o da UE.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Livro do dia


Escrevia Óscar Marcarenhas no JN, a propósito do livro “OS Donos de Portugal”, que os “donos do silêncio” procuraram fazer desaparecer o livro nas brumas do desprezo. Era um aviso, mas só parcialmente justificado.
É que, se havia alguma intenção de ignorar esse estudo sobre a acumulação de capital em Portugal, essa tentativa falhou clamorosamente. Na verdade, o livro tem uma enorme divulgação: a segunda edição foi feita duas semanas depois da primeira. Jornais (DN), revistas (Expresso e Visão) e televisões (RTP, SICN e TVI24) falaram dele. O livro, dizem-me, é o quinto mais comprado nas livrarias Bertrand, o quarto na FNAC e um dos primeiros na Almedina e noutras livrarias. É um sucesso de divulgação e de debate, como raramente acontece em Portugal.
Mas o que é notório é que a imprensa económica, que trata de empresas, de capitais, de negócios, da economia, mantenha um silencio absoluto sobre este escrito. Nem um jornal económico escreveu uma linha. E arrisco-me a prever que não escreverá, se isso depender dos donos dos jornais. Os meus amigos do FB sabem bem porquê.
Comentário de Francisco Louçã

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Manifestação 20 de Novembro, PAZ SIM NATO NÃO!

Food not NATO em Lisboa


Dia 6 de Novembro pelas 13h um grupo de pessoas apareceram na praça Martim Moniz, na Mouraria com comida livre e informação contra a NATO e sobre o abuso da cimeira da NATO como uma legitimação para a militarização da vida. De uma forma geral as pessoas foram bastante abertas a esta iniciativa. Panfletos foram distribuidos e a ideia da necessidade de resistir está a passar.
Uma pequena acção contra a rotina diária capitalista.

É TEMPO DE AGIR! Sê criativo!
Fonte:Indymendia

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Imagem do dia - BLACK BLOC!!

No Caminho para a Greve Geral :: Concentração/Festa :: 16h30


No caminho para a Greve Geral é uma festa e uma concentração de apelo à participação de tod@s na paralisação de dia 24 de Novembro.

Teremos música, protesto, bancas de várias associações/movimentos e mic aberto!

No caminho para a Greve Geral multiplicam-se as iniciativas de apelo à Greve, como a Manifestação Nacional da Frente Comum em Lisboa, também no dia 6 de Novembro, com a qual estamos solidári@s. Porque sempre estivemos inequivocamente com a mobilização dos trabalhadores para a Greve Geral , porque deste o primeiro momento a divulgámos (ver cartaz aqui) e porque queremos uma Festa/Concentração onde todos possam participar, alterámos a hora deste evento para as 16h30.
Tod@s à Greve!

Crescem portanto as iniciativas a caminho da Greve Geral. O tempo é pouco, mas todas acrescentam para essa mobilização decisiva no próximo dia 24, na qual o conjunto dos trabalhadores e trabalhadoras enfrentam a austeridade e exigem um futuro.


http://www.precariosinflexiveis.org/2010/11/no-caminho-para-greve-geral_04.html

Black Bloc


É um alerta que surge a 15 dias do início da cimeira da NATO em Lisboa. Há a forte hipótese de já estarem grupos violentos em território português. Quem o diz é José Manuel Anes, presidente do Observatório de Segurança, Criminalidade organizada e Terrorismo. O responsável explica à TVI que um dos motivos de maior preocupação por parte das autoridades chama-se «Black Bloc».

O «Black Bloc» é um movimento que conjuga vários grupos com ideais anarquistas, que têm inclusivamente preparação militar e cujos protestos estão espalhados por toda a Internet. Em 2009, os elementos do «Black Block» espalharam o caos nas ruas de Estrasburgo durante a cimeira da NATO na cidade francesa.

Apesar dos avisos, José Manuel Anes acredita que as autoridades portuguesas estão preparadas para responder à ameaça.

A cimeira da NATO decorre a 19 e 20 de Novembro no Parque das Nações, em Lisboa.

Fonte: tvi24.iol.pt

BEM VINDOS! ANTIFA!!!

segunda-feira, 1 de novembro de 2010