sábado, 30 de janeiro de 2010
Católicos organizam manifestação contra casamento gay
«Acreditamos que esta acção pode mudar o rumo das coisas, porque são pessoas concretas, famílias inteiras, e jovens indignados, que vão até ao fim das suas forças para mostrar que esta lei proposta pelo Governo está errada, foi escondida a todos, e nunca se falou das suas verdadeiras consequências», explicou ao Diário de Notícias Sofia Guedes, da organização da acção.
O trajecto da manifestação já está definido: descida da Avenida da Liberdade, em Lisboa e concentração na Praça dos Restauradores.
Apesar de Sofia Guedes sublinhar que a acção é promovida por «cidadãos comuns», a Igreja Católica já manifestou o seu apoio à iniciativa.
«A Igreja alegra-se com qualquer iniciativa que defenda os valores da família e do casamento, e que ultrapassam as fronteiras da Igreja. Os católicos devem participar porque, assim, estarão a defender esses princípios que são fundamentais para a Igreja», disse ao mesmo jornal o porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), Manuel Morujão.
Ainda assim, não é certo que a manifestação conte com a presença de algum membro da hierarquia eclesiástica.
Fonte:www.abola.pt
Mais uma vez os católicos saem à rua para confirmar a sua ignorância, e falta de abertura a tudo o que seja diferente deles próprios.
ANTIFA pela liberdade de escolha!
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
A Solidariedade vence a opressão
O CCL é um espaço anarquista existente há 35 anos em Cacilhas, único pela sua longevidade e pelo papel de preservação da memória histórica libertária que desempenha, mas também pela ligação afectiva que gerou em várias gerações de anarquistas, que nele encontraram um espaço de aprendizagem, de experimentação e divulgação das suas ideias. Nesta altura, está com a sua existência ameaçada, às mãos da especulação imobiliária, com um proprietário sedento por rentabilizar um espaço central e um tribunal naturalmente empenhado em fazer cumprir a ordem vigente, que manda defender o interesse dos proprietários e a propriedade privada, alicerces essenciais deste sistema baseado na desigualdade e na exploração. Temos testemunhado a existência de concentrações e benefits de apoio. Mas será necessária mais ajuda, principalmente monetária, para que haja possibilidades de impedir o desaparecimento deste espaço.
Dia 22 de Janeiro, teve início o julgamento dos 11 detidos na manifestação anti-autoritária e anti-fascista de 25 de Abril de 2007, acusados de “agressão, injúria agravada e desobediência civil”. Quem se lembra das imagens desse dia, não pode deixar de recordar a cegueira da violência policial e, quem mantiver dúvidas, ficará com menos, depois de saber do golpe do Ministério Público, que pretende ilibar um agente que a inspecção considera ter agido com excesso de força e culpa grave, de forma a não fechar as portas ao castigo dos que ousam protestar para além dos limites da contestação autorizada. Perante esta farsa judicial, que continua a 11 de Fevereiro com a audição dos polícias, testemunhas de acusação, a resposta só pode ser uma: ser solidário defender a liberdade de expressão, opinião e manifestação, ser implacável na denúncia das arbitrariedades cometidas pela polícia, dentro das prisões, esquadras e fora delas, mobilizar a opinião pública para a luta contra esta aberração da actuação das forças policiais. Podes, ainda, deixar o teu nome no abaixo assinado de solidariedade.
Finalmente, também já nos tribunais está o caso dos arguidos de Silves, um processo onde está em jogo a legitimidade da desobediência como forma lógica de participação, quando em causa estão valores tão importantes como a soberania alimentar, a saúde ou qualquer outro direito básico da condição humana. No dia 30 de Janeiro, na CasaViva, no Porto, haverá um primeiro benefit em território português, depois de alguns, noutros países, terem permitido o andamento das coisas até ao momento. Será necessário bastante mais apoio.
Fonte: Indymedia
É preciso mais acção, temos que estar presentes sempre que possível, nós acreditamos num mundo livre, acreditamos numa ideia que só depende de nós.
ANTIFA sempre!
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Concentração em Lisboa contra a presença portuguesa na Afeganistão
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Divulgação: fartos.net
Estamos fartos disto! Estamos fartos de repressões e ditadurices. Estamos fartos de desrespeitos claros aos mais básicos direitos fundamentais. Estamos fartos de ver a liberdade ser suspensa. Estamos fartos de ver a democracia ser adiada em tantos países. Estamos fartos da paz ser constantemente hipotecada. Não pode ser! Estamos fartos e, dentro das possibilidades de cada um, vamos fazer barulho por isso! Temos dito!
Pensamento do dia
(26 de julho de 1856 - 02 de novembro de 1950). Escritor irlandês, vencedor do prémio Nobel de literatura em 1925.
Os "Restaveks"
Como a milhares de crianças haitianas, a sua mãe, uma camponesa pobre do norte do país, pediu-lhe que «ficasse» com uma família mais endinheirada da capital, na qual ela trabalha como empregada doméstica há dois anos.
A primeira a levantar-se em casa, no bairro de Pacot, às cinco da manhã, esta menina frágil é a responsável por ir buscar água potável à fonte pública, a 5 quilómetros de distancia.
São menos de um quarto os habitantes de «Puerto Príncipe» que têm em casa água potável. E por isso se vêm imensas crianças atravessando a cidade com uma pesada carga de bidões. São os «Restaveks», nome crioulo que significa «ficar-se com». São cerca de 200.000 pequenitos submetidos à escravatura no Haiti, e, entre eles, uma enorme quantidade de meninas.
Em 1994, o Haiti ratificou a convenção relativa aos Direitos das Crianças, mas esta primeira república negra independente (1804), que pagou um preço muito alto na luta pela abolição da escravatura, não conseguiu ainda fazer desaparecer a prática de escravização das crianças pobres.
A pequena Sylvine, durante a sua jornada de trabalho, que se prolonga por cerca de 16 horas, além de limpar a casa deve ainda ocupar-se com os filhos de um primo distante que os coloca à sua guarda. Em troca, não recebe salário, nem sequer muita comida e dorme fora de casa num colchão.
«Não tenho tempo de brincar, a minha actividade preferida é varrer", diz a menina, que se queixa dizendo que «não me deixam ir à escola como prometeram à minha mãe».
«Os Restaveks são privados dos seus direitos mais elementares, ao jogo, a viver ao abrigo da violência física e dos abusos sexuais», assinala Njanja Fassu, funcionária da Unicef no Haiti.
«Razões sobretudo económicas levam as famílias pobres a entregarem um (ou mais) dos seus filhos a famílias da cidade para tentar oferecer-lhes um pouco de comida e um lugar para dormirem. Esperam também assegurar-lhes uma vida mais decente, uma educação, apesar de saberem o que vão sofrer», diz Wenes Jeanty, da casa Maurice Sixto. A família anfitriã faz promessas, mas raramente as cumpre.
A casa Maurice Sixto procura dar aos «Restaveks» apoio educativo, sociológico e afectivo, ao mesmo tempo que procura sensibilizar as famílias que lhes impõem enormes tarefas domesticas e, muitas vezes, as maltratam. A casa, mantida pela ONG suíça «Terra dos Homens», procura também por em contacto as crianças com as suas famílias.
Jean-Robert Cadet, antigo "Restavek", diz que a pobreza não é a única explicação para esta prática. Considera-a parte da herança da escravatura que marcou o país com um ferro incandescente.
Perante a indiferença governamental e internacional, «a tradição» das crianças escravas perpetua-se. Os «Restaveks» são frequentemente violados pelo pai e pelos filhos da família anfitriã. Se ficam grávidas, as meninas são abandonadas na rua. E, quem sabe, talvez os seus filhos venham a ser utilizados, no momento apropriado como domésticos, pequenos escravos.
Retirado de:http://pt.indymedia.org
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
Cimeira NATO: Movimento anti-guerra português organiza-se
A propósito da Cimeira da NATO que se realizará em Portugal em finais de 2010, foi criada a Plataforma Anti-Guerra, Anti-Nato (PAGAN) que já reúne várias associações e personalidades contra a guerra.
Para o próximo dia 23 de Janeiro está agendada uma Assembleia aberta da Plataforma Anti-Guerra, Anti-Nato (PAGAN), na Cooperativa Cultural Crew Hassan, em Lisboa, com a presença de Emília Cerqueira, Mário Tomé e Vítor Lima.
Constituída a 30 de Setembro de 2009, a PAGAN afirma-se como “um movimento anti-militarista português” criado com o propósito de “manifestar pública e pacificamente o desagrado com as políticas belicistas da NATO”.
O movimento pretende criar em Portugal uma rede de pessoas e organizações para colaborarem activamente na campanha internacional que irá decorrer sob o lema "Não à guerra, não à NATO!, em antecipação à Cimeira da Aliança que decorre em Lisboa, no final de 2010.
No seu site, pode ler-se que a PAGAN quer ser “um veículo de informação sobre as alternativas anti-militaristas de que todos os cidadãos dispõem de forma a não compactuar com os interesses bélicos da NATO”.
Afirma-se como um movimento aberto “a todos aqueles que pretendam afirmar o seu repúdio pela guerra e pelas instituições que a representam e patrocinam” e reúne várias associações
Vítor Lima, economista, um dos participantes na primeira reunião preparatória do movimento disse à Lusa, que alguns dos seus objectivos "imediatos" são o bloqueio de depósitos de armas nucleares de Aldermaston, na Grã-Bretanha, e o lançamento do Dia Europeu de acções contra a NATO. O economista assinalou também que revisão do Tratado de Não-Proliferação Nuclear, em Abril de 2010, está também na mira do movimento.
O novo conceito estratégico da NATO vai ser apresentado numa cimeira de chefes de Estado e de Governo em Portugal que deverá ter lugar no final do Outono de 2010.
A realização deste encontro será marcado pela apresentação do conceito estratégico que substitui o de 1999 e pela primeira deslocação do presidente Barack Obama a Portugal
A revisão do documento doutrinário da Aliança contemplará o novo ambiente estratégico gerado pelos ataques de 11 de Setembro de 2001 e incidirá sobre questões como o Afeganistão, o combate à pirataria, a não-proliferação, segurança energética ou o ciber-terrorismo.No dia 23 de Janeiro (Sábado), pelas 15h vai realizar-se uma Assembleia Aberta da PAGAN – Plataforma Anti-Guerra, Anti-NATO
na Crew Hassan Cooperativa Cultural: Rua das Portas de Santo Antão, 159 1150-267 Lisboa.
A Ordem de Trabalhos prevista é a seguinte:
15h. Filme (documentário) sobre a guerra afegã
15:30 Apresentação da PAGAN (Emília Cerqueira)
15:45 Pequeno período de esclarecimentos sobre o conteúdo da intervenção.
16:00 Apresentação da Guerra da NATO no Afeganistão (Mário Tomé)
16:15 Debate sobre este tema
16:45 Apresentação do Novo Conceito estratégico da NATO (Vítor Lima)
17:00 Debate sobre este tema
17:30 Discussão em grupos de trabalho das propostas e documentos entretanto chegados à mesa
18:00 Plenário de militantes activistas com vista a discussão final e aprovação dos documentos saídos dos grupos de trabalho.
19.00 Fim dos trabalhos.
Esta Assembleia é aberta a todos que queiram participar activa e construtivamente no Movimento Anti-Guerra, Anti-NATO, pelo que todos poderão fazer chegar as suas propostas à Mesa, as quais serão discutidas.
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Pensamento do dia
"Se o capitalismo é incapaz de satisfazer as reivindicações que surgem infalivelmente dos males que ele mesmo engendrou,
ENTÃO QUE MORRA!"
O 18 de Janeiro de 1934
Todas as correntes do movimento operário participaram, destacando-se no entanto os militantes da CGT, a maior confederação sindical anarco-sindicalista durante o período da I República ( 1910-1926) e que ofereceu uma resistência persistente contra a fascistização dos sindicatos e da sociedade portuguesa, não obstante a repressão e a perseguição que se abateu sobre si e os seus dirigentes e militantes.
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Recorde-se que o movimento operário de 18 de Janeiro de 1934, foi uma acção desencadeada pelas organizações operárias contra a fascização dos sindicatos que a ditadura fascista de Salazar queria obrigatoriamente vincular ao sindicalismo fascista. Para isso havia sido elaborado o decreto 23.050 de Setembro de 1933, que obrigava à dissolução e encerramento dos Sindicatos Nacionais e à sua agregação compulsiva ao Corporativismo até ao dia 31 de Dezembro desse ano de 1933.
As Associações Sindicais de classe reagiram preparando uma greve geral. Secretamente, preparava-se também uma insurreição armada visando o derrube da ditadura, que viria a falhar, revestindo-se numa grave e pesada derrota para o operariado e suas organizações de classe.
Foi na Marinha Grande que o 18 de Janeiro de 1934 teve o seu expoente máximo, pelo cumprimento total das missões previamente atribuídas ao operariado local. Foi tomado o posta da Guarda Nacional Republicana, a estação dos Correios e a então ainda vila isolada por cortes das comunicações terrestres e telefónicas.
Embora efemeramente, os operários foram senhores absolutos da então ainda não cidade, tendo reaberto o seu sindicato.
Com a chegada de meios militares de Leiria, seriam derrotados, presos na Trafaria (margem esquerda do rio Tejo junto à sua foz) e, posteriormente,, deportados cerca de quarenta operários vidreiros, primeiro para Angra do Heroísmo (Açores) e alguns para o campo de concentração do Tarrafal, tristemente celebrizado por "campo da morte lenta" com processos trazidos da Alemanha fascista.
Desses deportados da Marinha Grande, três morreriam no degredo: António Guerra, Augusto Costa e Francisco da Cruz.
Nessa madrugada de 18 de Janeiro de 1934 deflagraram outros focos de rebelião contra o regime fascista, como o descarrilamento de um combóio em Santa Iria da Azóia (perto de Lisboa), rebentamento da central eléctrica de Coimbra e bombas em Silves (Algarve) e Barreiro (perto da Trafaria), em acções sem grande coordenação que provocaram centenas de prisões entre dirigentes associativos e sindicais.
Retirado de http://pimentanegra.blogspot.com
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Entregue no Parlamento petição contra a construção do Biotério de Azambuja
Um movimento de cidadãos entregou hoje, no Parlamento, uma petição com cinco mil assinaturas contra a construção do Biotério da Azambuja, defendendo que existem alternativas mais credíveis em termos científicos e económicos.
O local, onde serão criados e mantidos animais (como ratos, cães e coelhos) com a finalidade de serem usados como cobaias em experimentação científica, é um projecto da Fundação Champalimaud orçado em 36 milhões de euros, ao qual se associou a Fundação Gulbenkian e a Universidade Nova de Lisboa.
"O Biotério da Azambuja vai perpetuar um modelo científico que a nosso ver é caduco e ultrapassado e que vai prejudicar em grande medida os resultados que se obtiverem", disse o porta-voz da Plataforma de Objecção ao Biotério. Segundo João Pedro Santos, existem cada vez mais evidências científicas de que a experimentação animal pode debilitar grandemente as soluções para as doenças neurológicas.
"Apesar da anatomia e fisiologia das cobaias ser bastante próxima da anatomia e fisiologia humanas, existem distinções subtis que são cruciais no processo científico", explicou, revelando ter informações de que o centro da Azambuja terá uma forte componente comercial de venda de cobaias para outros países.
A Comissão Europeia prepara-se para proibir, a partir de 2012 toda a experimentação animal em cosméticos, um primeiro passo tendo em vista o fim da experimentação animal também na medicina e nas farmacêuticas. "É um centro que terá certamente uma utilização limitada, quer cientificamente, quer temporalmente. Daqui a dez anos a União Europeia vai vetar a utilização de biotérios na Europa", afirmou.
Em substituição do Biotério, a Plataforma propõe a criação de um Centro3R em Portugal, que afirma apresentarem-se actualmente como a alternativa científica "mais credível" aos tradicionais métodos de experimentação animal.
"Realizam alguma experimentação animal a nível muito mais reduzido e fazem a mesma experiência com métodos alternativos. Se chegarem à mesma conclusão passam a usar somente o método alternativo", explicou.
O Biotério da Azambuja terá capacidade para entre 20 a 25 mil gaiolas para animais, vindo a criar entre 80 a 100 novos postos de trabalho. Será apoiado por fundos comunitários no âmbito do programa de acção aprovado pelo Governo para as regiões Oeste e da lezíria e que prevê compensações pela deslocalização da construção do aeroporto na OTA.
Fazer experiências com um animal para provar o grau de toxicidade que uma substância química pode provocar nos seres humanos é uma prática ainda recorrente e que pode levar ao sacrifício de milhões de seres, sejam estes ratos, porcos ou outros. Estima-se que, por ano, 12 milhões de animais são sacrificados para testes de laboratório, na União Europeia.
A agência Lusa contactou a Fundação Champalimaud, mas a instituição não quis prestar quaisquer comentários sobre a questão do Biotério da Azambuja.
Fonte: www.cienciahoje.pt
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
Frase do Dia
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
GOD BLESS BUSH!!!
O número de vítimas mortais continua a ser indefinido, calculado ainda entre limites inferior e superior que variam entre as cem mil e as 500 mil pessoas. Grupos de socorristas com cães farejadores treinados na descoberta de sobreviventes conseguiram chegar já ao território haitiano, tal como um porta-aviões norte-americano transportando um primeiro conjunto de cem soldados e algum auxílio alimentar e médico.
Fontes oficiais norte-americanas informaram que os ex-presidentes Bill Clinton e George W. Bush foram nomeados para coordenar o auxílio humanitário ao Haiti, acumulando também o primeiro o cargo de enviado das Nações Unidas. Alguns meios de comunicação social dos Estados Unidos estranharam, contudo, o envolvimento de Bush tendo em conta o fracasso da sua Administração por ocasião da catástrofe em New Orleans provocada pelo furacão Katrina.
O auxílio de 100 milhões de dólares agora anunciado por Obama também foi considerado escasso quando comparado com as verbas envolvidas nas operações financeiras de socorro aos bancos e outras instituições financeiras e, sobretudo, com o bilião de dólares indexado pelo Pentágono, ao longo dos anos, à guerra contra o terrorismo e às invasões do Afeganistão e do Iraque.
“Será um esforço a longo prazo”, previu a secretária de Estado, Hillary Clinton. Bill Clinton, por seu lado, declarou que o terramoto do Haiti “é uma das grandes emergências humanitárias das Américas”.
A economia do Haiti, país onde o rendimento per capita é inferior a 40 cêntimos de euro por dia, depende totalmente dos Estados Unidos da América. Os produtos agrícolas haitianos são exportados para os Estados Unidos a preços muito baixos e a mão-de-obra barata e sem direitos sociais deste país das Caraíbas alimenta relevantes sectores da indústria norte-americana, designadamente a produção têxtil.
http://www.beinternacional.eu/index.php/noticias/172-george-w-bush-coordena-o-socorro-ao-haiti
Depois do espírito humanitário que o sr. Bush demonstrou ao longo de tantos anos, o prémio pelo seu bom trabalho é nomeá-lo para coordenar o auxilio ao Haiti....ele que é conhecido por acabar com guerras, por ter tornado a sociedade americana mais justa, por ter reduzido o orçamento militar, etc.....Deviam ter vergonha ao nomear pessoas como Bush para qualquer serviço, e muito mais um serviço humanitário.
Só demonstra a fachada que é a sociedade americana e todos os valores que a rodeiam.
É atribuído um valor menor para ajudar pessoas que tinham pouco e ficaram sem nada de um momento para o outro, do que ao departamento de defesa ou ao Pentágono, que nos últimos anos só têm servido para fabricar guerras, e traçar um caminho que levou ao........NOBEL DA PAZ!!!
Todo este sistema americano, capitalista...etc, é uma comédia...
ELES SÓ SÃO GRANDES PORQUE VIVEMOS DE JOELHOS!
ANTIFA SEMPRE
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
Concursos públicos justos
Não quero que me arranjem um emprego.
Não, não sou preguiçoso.
Nem um daqueles que se quer encostar à sombra de subsídios.
O que eu gostava era que existissem concursos públicos justos onde cada pessoa concorre e é feita uma avaliação justa do seu currículo e de todas as suas capacidades.
Após essa justa avaliação saberíamos se somos ou não competentes para o cargo a que concorremos.
Se fosse contratado ficaria contente uma vez que fui escolhido pelo meu mérito, se não conseguisse também ficaria contente pois saberia que uma pessoa mais competente do que eu teria sido escolhida para desempenhar as funções da minha área.
Os concursos públicos justos são o único meio de combatermos esta cultura injusta da cunha. Hoje em dia não somos escolhidos pelo nosso mérito, somos colocados por conhecermos o senhor X ou a senhora Y.
Os concursos existem na minha área mas são internos, ou seja, não são do conhecimento de todos, são circulares internas e, assim, são colocados os conhecidos ou os estagiários que se encontram no serviço. É triste ficar num sítio só porque conhecemos alguém ou porque fizemos um estágio não remunerado durante meses sem fim. Até pode existir alguém melhor do que nós, mas que por outras razões não pode fazer o tal estágio.
O que entendo por um justo concurso?
1º Concurso a nível nacional, onde todas as pessoas do país têm conhecimento de que essa vaga abriu;
2º Avaliação do percurso universitário;
3º Avaliação do CV;
4º Testes práticos, no desempenho das tarefas que se vai realizar, uma semana na minha área é mais do que suficiente para se avaliar as capacidades;
5º Entrevista com chefe de serviço e consequente ajuste dos pormenores finais para contratualização.
Assim, está garantido o princípio da universalidade. Para tal, é necessário que todos os serviços tenham efectivamente um departamento de recursos humanos que funcione e crie os meios necessários para a escolha do candidato mais apropriado.
Ganhamos em todos os aspectos:
-Mais emprego para os licenciados em recursos humanos;
-Justiça na escolha do novo empregado.
Não quero um emprego, quero justiça.
Quem não sonha…
Temos de ser sinceros e coerentes com a nossa vivência.
Quem não quer ter um telemóvel topo de gama, um belo automóvel, uma casa com piscina virada para o mar, ou um belo iate para dar umas voltas.
Quem não sonha com tudo isto?
Para tal, tornamo-nos selvagens e ambiciosos esquecendo os outros para nos centrarmos no nosso umbigo. Passamos por cima de todas as outras pessoas para sermos alguém nesta sociedade. Para se ser alguém nesta vil sociedade temos de possuir bens materiais, sem o material parece que nunca iremos passar da cepa torta, uma vez que não conseguiremos exibir que somos alguém.
É uma questão de estatuto!
Para se alcançar esse estatuto temos de ter dinheiro e quanto mais melhor. O dinheiro serve para se alcançar o tão desejado estatuto na pirâmide social desta sociedade.
É aqui que nos tornamos egoístas e no esquecemos dos nossos ideais e princípios, pisamos os outros para subir na vida. Somos mais selvagens que os próprios animais que dizemos irracionais. Mas irracionais somos nós que lutamos para ter o máximo possível ao perseguirmos o tão desejado topo da pirâmide.
Somos educados desde pequenos que temos de ser os melhores. Mas não nos explicam o que é ser melhor que o outro. Com o tempo aprendemos que os melhores e os mais sucedidos são os que têm mais dinheiro.
Por exemplo, quem tinha os ténis X ou quem tinha o casaco Y era o mais fixe. Aqui começamos a aprender que o dinheiro traz a felicidade. Uma vez que ao termos dinheiro e todos os bens materiais nos reconhecem como parte integrante de determinado meios social.
Esta constante aprendizagem leva-nos, na vida adulta, a querer ter o máximo para pudermos fazer parte da sociedade e sermos reconhecidos como bons cidadãos.
Somos fruto do egoísmo capitalista e do consumismo desmedido.
"Hoje não há ideais, muito menos lutadores, hoje é cada um por si, somos todos consumidores, burros espectadores daquilos que nos dão..." MC Xeg - Nesse dia
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
Portugal: Cultura e Repressão
domingo, 10 de janeiro de 2010
sábado, 9 de janeiro de 2010
Vergonha em Monsanto
Este comentário foi recebido hoje num post já com mais de meio ano de uma vigília que a ACED convocou para a porta do EP de Monsanto contra os continuados abusos e clima de terror que por ali se verifica. É uma denúncia de tortura psicológica de uma familiar de um detido. A resposta ao pedido de ajuda pode ser contactar a própria ACED que tem feito um trabalho continuado de denúncia desta situação crónica.
«Bom , é com grande angústia que descubro que o meu irmão, recluso no estabelecimento prisional de Monsanto não é único a sofrer agressões..Ingenuidade minha..Foi hoje dia 07.01.2010, que após várias queixas do meu irmão que resolvi tomar uma atitude (acabei de receber uma carta onde não esconde que é constantemente colocado na solitária pelo facto de ser considerado associal, ou seja por não confraternizar com ninguém). Primeiro pensei que não era possível um recluso ser colocado na solitária sem existir um motivo muito forte para tal, hoje tenho a certeza que de facto algo de muito estranho se passa dentro daquela prisão. Vivo fora de Portugal, e em menos de duas semanas o meu irmão já foi in inibido duas vezes de receber visitas,”está de castigo” dizem… A carta que recebo dele, não é muito descritiva, pois sabemos que a correspondência é violada, mas refere apenas que é praticado dentro deste estabelecimento TORTURA PSICOLÓGICA..!!!Se o meu não está bem psicologicamente, se não se relaciona com ninguém para não ser considerado CONFLITUOSO, então é castigado e denominado de ASSOCIAL e vai para a solitária por esse motivo!!…Pergunto eu, quem são esses guardas???? DEUS? Ele está quase no final da pena, o que pretendem?? faze-lo ficar mais tagarelas colocando-o fechado entre 4 paredes uma semana ou 15 dias para desse silencio tirar uma lição e ficar mais falador??? Pretendem torna.lo louco para que nunca mais se integre na sociedade?? Por favor quem puder dar-me indicações do que posso fazer para tornar esta situação publica… o meu numero é 93 322 20 77
Mónica Romão»
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
Prisão para promotores de lutas de cães
"Cuidado com o cão." Está em vigor desde o dia 1 a nova lei da criação, reprodução e detenção de animais perigosos e potencialmente perigosos. Uma das novidades, entre várias outras, do novo regime jurídico (Decreto-Lei 315/2009, de 29 de Outubro) é a punição da luta de cães.
O agravamento da punição a esta prática estende-se também a quem não cumpra os requisitos quanto ao registo e licenciamento destes animais. E se até agora quem não cumprisse a lei sujeitava-se a uma multa (que poderia oscilar entre 500 e 3740 euros para particulares e 44 mil euros no caso de pessoas colectivas), agora a legislação é mais severa. Uma das justificações para este endurecimento da lei é dada, precisamente, no preâmbulo do diploma agora publicado, com chancela do Ministério da Agricultura, que reconhece que a contra-ordenação das ofensas corporais causadas por animais de companhia "não é factor de dissuasão suficiente", pelo que, estes comportamentos, passam a ser crime.
Luta de cães em Portugal? Há muito que deixaram de ser ficção. Os casos conhecidos, ocorrem, na maioria das vezes, em zonas problemáticas, onde o controlo da polícia é mais difícil. Há ainda quem, na franja da marginalidade, use o cão para fazer assaltos. Atente-se à lei: O dono de um destes animais é obrigado a ter um seguro de responsabilidade civil para cobrir eventuais danos causados pelo animal e é obrigado ao "dever especial" de vigilância para que o seu cão não ponha em risco a vida ou a integridade física de outras pessoas. No capítulo do alojamento, a lei agora é mais exigente (caixa ao lado).
Segundo dados conhecidos, há mais de dez mil cães potencialmente perigosos em Portugal e ultrapassa o milhar o número de casos em que os cães têm comportamentos agressivos. Sem trela nem açaime, são uma ameaça.
As autoridades têm promovido campanhas de sensibilização. Uma delas decorreu na área do Destacamento de Coimbra da GNR. Segundo o responsável do Serviço de Protecção da Natureza e Ambiente, capitão João Fernandes, "os donos estão receptivos às novidades", sendo que, para quem está de boa-fé, "já sabe que os cães devem ser adquiridos em espaços licenciados e os cães têm de estar inscritos no Livro Oficial Português". A criação ilegal, é, pois, uma das vertentes que as autoridades vão fiscalizar com maior acuidade.
Medidas obrigatórias
› Devem ser efectuados na junta de freguesia da área de residência, entre os três e os seis meses do cachorro.
› Contempla a responsabilidade civil, para cobrir eventuais danos causados pelo animal.
› Obrigatoriamente, têm de existir vedações com, pelo menos, dois metros de altura em material resistente, que separem o alojamento destes animais da via ou espaços públicos, ou de casas vizinhas. Devem existir, ainda, placas de aviso da presença do animal.
› Serve para a socialização e obediência do cão. Deve ser ministrado por treinadores certificados para este efeito (esta medida apenas entra em vigor a 14 de Abril deste ano).
› O micro chip, recorde-se, é obrigatório, com a legislação em vigor desde 1 de Julho de 2008.
(In DIÁRIO DE NOTÍCIAS, 4 de Janeiro de 2010)
Pelo fim dos maus tratos de animais, ANTIFA sempre!!!
Proposta de referendo para casamento homossexual: CHUMBADA!
A "Plataforma Cidadania e Casamento Homossexual" vai entregar, nesta Terça feira, 90.785 assinaturas pedindo um referendo com a pergunta: "Concorda que o casamento possa ser celebrado entre duas pessoas do mesmo sexo?".
A plataforma, onde preponderam figuras que se destacaram na oposição à despenalização do aborto, pretende impor em relação ao casamento homossexual uma táctica semelhante à que foi usada pela direita para atrasar durante oito anos a despenalização do aborto.
Porém, tudo indica que desta vez a táctica da direita não conseguirá atrasar a aprovação do casamento homossexual, já que Bloco de Esquerda, PS, PCP e PEV irão aprová-lo já nesta Sexta feira na Assembleia da República. O pedido de referendo nem poderá ser debatido simultaneamente, porque entrará atrasado em relação ao debate parlamentar. Além disso, quando for debatido será chumbado por aqueles partidos.
A Plataforma diz a favor do seu pedido que falta debate, o que é rejeitado por Bloco de Esquerda, PS, PCP e PEV. Todos estes partidos argumentam que o tema já foi discutido na sociedade portuguesa, já foi debatido no parlamento e esteve presente nas últimas eleições legislativas.
Na Assembleia da República, na próxima Sexta feira, estarão em debate a proposta do governo, que aprova o casamento mas inviabiliza a adopção de crianças por casais homossexuais, ao contrário dos projectos do Bloco de Esquerda e do PEV.
O Bloco de Esquerda não aceita a proibição da adopção de crianças como a proposta do governo pretende, considera-a inconstitucional e alerta que criará um " imbróglio jurídico que vai atrasar a legalização do casamento" (Leia o artigo Igualdade por Inteiro http://www.esquerda.net/content/view/14814/130/ de Francisco Louçã).
Na Assembleia da República estará também em debate a proposta do PSD, que rejeita o casamento homossexual e apresenta a proposta de união civil registada. Pronunciando-se sobre esta proposta do PSD, a deputada Helena Pinto do Bloco de Esquerda considerou-a uma "resposta tardia em relação a um problema que já está na agenda de debate há muito tempo. Na última hora decidiram criar um casamento de primeira e um casamento de segunda".
Fonte:www.esquerda.net
Tenho uma pergunta para todos os que apoiam o referendo, por acaso quando 2 heterossexuais se vão casar, eles perguntam aos vizinhos se são a favor ou contra o casamento???Então porque é que para os homossexuais tem que se perguntar ao país se são contra ou a favor??
Durante as campanhas ficou claro os partidos que eram a favor, e as pessoas que votaram neles também votaram nesta proposta, e um dos partidos que é a favor ganhou as eleições, é mais que lógico que o partido neste caso o PS cumpra o que prometeu.
ANTIFA, contra qualquer discriminação!!
Governo grego anuncia: “Haverá sangue”
As declarações do ministro constituem a resposta quer a uma série de iniciativas por parte de partidos de esquerda – que se basearam na metodologia utilizada por grupos anarquistas e autónomos –, quer à greve geral de 17 de Dezembro último. Desde que tomou posse, o governo PASOK tem enveredado por várias tentativas de criminalização e repressão dos protestos sociais. Este processo atingiu um ponto quase culminar no aniversário da morte de Alexandros Grigoropolous, altura em que várias manifestações foram proibidas e reprimidas, sítios de internet sofreram ataques informáticos e as forças policiais se coligaram com militantes neo-nazis.
Tanto as confissões de Lomberdos, como a própria política de segurança desenvolvida pelas autoridades gregas parecem confirmar a máxima evocada pelo jornalista e militante neoliberal Thomas Friedman: “a mão invisível do mercado nunca funcionará sem um punho invisível”.
Fonte:http://pt.indymedia.org/
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
Mais poder=Mais hipocrisia
«For instance, we saw some politicians use public funds for private benefits while calling for smaller government, or have extramarital affairs while advocating family values. Similarly, we witnessed CEOs of major financial institutions accepting executive bonuses while simultaneously asking for government bailout money on behalf of their companies.
Os investigadores também concluíram que esta hipocrisia moral é bastante mais significativa entre os que se consideram legitimamente poderosos, do que os que pessoalmente não sentem essa legitimidade. Estes são de facto mais exigentes consigo mesmos do que o são com outros – fenómeno designado pelos investigadores de “hipercrisia”. Múltiplos estudos realizados por esta equipa apontam esta tendência – a hipercrisia – como também sendo uma característica dos desprovidos de poder.
Finalmente, Galinsky aponta a importância que estes padrões morais e de comportamento têm no alimentar das desigualdades sociais:
«Em última instância, os padrões de hipocrisia e de hipercrisia perpetuam a desigualdade social. Os poderosos impõem regras e restrições aos outros enquanto ignoram essas restrições para si mesmos, ao mesmo tempo os que não têm poder colaboram na reprodução da desigualdade social porque não sentem o mesmo direito.»
Penso que não estarei a ir longe demais ao concluir que é a própria existência de hierarquias a fomentar a desigualdade social. Afinal, quer a maior incidência de hipocrisia, quer a de hipercrisia, tem origem nos diferentes papéis que a hierarquia leva as pessoas a representar.
Os poderosos, pela própria definição do atributo que os caracteriza, são os grandes responsáveis pela desigualdade. Sejam eles mais ou menos hipócritas, são eles os directos responsáveis pelas regras e pelas restrições que impõem à sociedade. Quanto aos outros, terão obviamente que aumentar as suas expectativas, o seu criticismo, a sua exigência e levar essa atitude até às últimas consequências.
Retirado de http://agitacao.wordpress.com/
Grande artigo para todos pensarem um bocado na hipocrisia que é a diferença de classes, já há empresas que têm organizações com hierarquias achatadas, ou seja há menos distância da base ao topo da empresa, o que significa que há mais comunicação, e menos discriminação e injustiças de tratamento. E as empresas que aplicaram este tipo de organograma, verificaram grandes melhorias de desempenho
Muitos acreditam que a luta de classes é coisa do passado e que hoje já não tem sentido, mas hoje a diferença de classes está mais evidente que nunca, basta as pessoas acordarem da indiferença e do conformismo em que estão.Até a nível politico isto é evidente, quantos são os lideres que se diziam socialistas ou comunistas, e com o poder se tornaram nuns fascistas, com regimes ditatoriais...basta irmos por exemplo ao continente africano e encontramos muitos destes "pseudo lutadores do povo".Neste mundo, falta honestidade aos lideres e ambição ao povo.
ANTIFA SEMPRE!
domingo, 3 de janeiro de 2010
Azagaia
O Azagaia é mais um artista que espanta com as suas letras revolucionárias, e que denuncia tudo o que não o agrada no seu país, Moçambique.
Edson da Luz,(Azagaia), é um crítico confesso do regime no poder em Moçambique, Azagaia já foi alvo de censura dos órgãos públicos de comunicação social. As suas músicas não tocam nas estações públicas, quer televisiva, como radiofónicas.
No extremo da censura, foi chamado para depor em autos de perguntas e respostas na Procuradoria Geral da República, alegadamente por ter interpretado uma música que incitava à violência. Mas ele nunca desistiu e continua a sua luta de microfone na mão, na denuncia de todas as injustiças que o atormentam.
Já foi referenciado em sites como o esquerda.net e a BBC:
Site:www.esquerda.net
“Azagaia é um rapper moçambicano que denuncia a corrupção e muitos outros males do seu país. “As mentiras da verdade” faz parte do seu álbum “Babalaze”, que em Moçambique significa “ressaca”, em referência à obra “Babalaze das Hienas” do poeta Moçambicano José Craveirinha. Clique em ler mais para aceder à letra de “As mentiras da verdade”.
Referência na BBC
“o hip-hop deste jovem não se coíbe de tocar em algumas das feridas da sociedade moçambicana, e no seu tom característico, mais uma vez ilustrado em vídeo, apresenta curas alternativas para essas feridas.
Para quem pensava que a mensagem das “Mentiras da Verdade” poderia ser algo incómoda, “A Marcha” mostra um Azagaia em estilo ainda mais combativo.
“As Mentiras da Verdade foi o primeiro passo, o primeiro ímpeto, a seguir A Marcha é como que o meu Plano B; eu quero fazer com que as pessoas passem à acção”, disse Azagaia ao programa Tribuna Cultural da BBC.”
Para mais informações sobre o Azagaia, consultem os sites:
http://www.myspace.com/azagaiamzcotonete
http://cotonetemoz.blogspot.com/
Antifascismo SEMPRE!!
PELA BOA MÚSICA, PELA MÚSICA LIVRE!!