Este post foi retirado do blog http://agitacao.wordpress.com/
Este comentário foi recebido hoje num post já com mais de meio ano de uma vigília que a ACED convocou para a porta do EP de Monsanto contra os continuados abusos e clima de terror que por ali se verifica. É uma denúncia de tortura psicológica de uma familiar de um detido. A resposta ao pedido de ajuda pode ser contactar a própria ACED que tem feito um trabalho continuado de denúncia desta situação crónica.
«Bom , é com grande angústia que descubro que o meu irmão, recluso no estabelecimento prisional de Monsanto não é único a sofrer agressões..Ingenuidade minha..Foi hoje dia 07.01.2010, que após várias queixas do meu irmão que resolvi tomar uma atitude (acabei de receber uma carta onde não esconde que é constantemente colocado na solitária pelo facto de ser considerado associal, ou seja por não confraternizar com ninguém). Primeiro pensei que não era possível um recluso ser colocado na solitária sem existir um motivo muito forte para tal, hoje tenho a certeza que de facto algo de muito estranho se passa dentro daquela prisão. Vivo fora de Portugal, e em menos de duas semanas o meu irmão já foi in inibido duas vezes de receber visitas,”está de castigo” dizem… A carta que recebo dele, não é muito descritiva, pois sabemos que a correspondência é violada, mas refere apenas que é praticado dentro deste estabelecimento TORTURA PSICOLÓGICA..!!!Se o meu não está bem psicologicamente, se não se relaciona com ninguém para não ser considerado CONFLITUOSO, então é castigado e denominado de ASSOCIAL e vai para a solitária por esse motivo!!…Pergunto eu, quem são esses guardas???? DEUS? Ele está quase no final da pena, o que pretendem?? faze-lo ficar mais tagarelas colocando-o fechado entre 4 paredes uma semana ou 15 dias para desse silencio tirar uma lição e ficar mais falador??? Pretendem torna.lo louco para que nunca mais se integre na sociedade?? Por favor quem puder dar-me indicações do que posso fazer para tornar esta situação publica… o meu numero é 93 322 20 77
Mónica Romão»
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