Capitalismo é o sistema económico que se caracteriza pela propriedade privada dos meios de produção e pela liberdade de iniciativa dos próprios cidadãos.
Nesse sistema, a produção e a distribuição das riquezas são regidas pelo mercado, no qual, os preços são determinados pelo livre jogo da oferta e da procura. O capitalista, proprietário de empresa, compra a força de trabalho de terceiros para produzir bens que, após serem vendidos, lhe permitem recuperar o capital investido e obter um excedente denominado lucro.
O capitalismo criou lucros gigantes para poucos, criou desemprego para muitos, destruiu ecossistemas na busca do lucro, criou multinacionais as “carraças” do sistema económico que sugam tudo o que conseguem de países normalmente sub-desenvolvidos e quando acaba o interesse nesse país deslocalizam para outro país deixando como herança miséria e destruição ambiental, criou paraísos fiscais, criou os juros e as comissões, criou guerras em busca de mais capital, criou as famosas privatizações deixando os Estados dependentes de capitalistas para o país funcionar, e quando estamos perante uma crise de capital (como a que nos encontramos neste momento) os Estados não têm argumentos para responder porque as grandes empresas estão agora nas mãos de privados, as GALP’s, as EDP’s,etc já não conseguem assegurar a estabilidade nesses sectores para o Estado a única estabilidade que asseguram são os bolsos de Américo Amorim e de José Eduardo dos Santos, entre outros...
Durante todo este processo onde é que estão as pessoas? O capitalismo promove o egoísmo e o egocentrismo, só nos interessa "nós" e os nossos problemas. O capitalismo deixa-nos subir na vida, mas só até onde o nosso capital chegar. A alternativa ao capitalismo é um sistema que promova a satisfação das pessoas, e que acabe com a mesquinhez da sociedade onde estamos.
Porque é que não viramos o jogo ao contrário e em vez dos empresários pagarem o mínimo possível aos seus trabalhadores para terem lucros maiores, não passam a pagar o máximo possível de forma a manter a sustentabilidade da empresa e do seu capital investido, criando uma maior satisfação aos seus trabalhadores e um aumento da sua motivação, o que resulta num melhor trabalho, e consequentemente num aumento de lucro para o investidor, só que agora o patrão lucrou porque os trabalhadores fizeram um excelente trabalho, e não porque paga mal aos trabalhadores.
Os patrões são fundamentais para a sociedade, no fim de contas são eles que criam emprego, só que estes têm que meter na cabeça que o capital não estica e que para uns ganharem 1000000€ há outros que não têm 1€, daí a necessidade de se incentivar a maximização produtiva através da maximização da satisfação dos trabalhadores. Se uma empresa não tem lucros o patrão DESPEDE, se os lucros baixaram DESPEDE se não subiram o previsto DESPEDE….o despedir tem que ser visto como um ultimo recurso, caso contrário é tapar o sol com a peneira, porque a culpa dos lucros baixarem, ou do prejuízo da empresa não é porque os trabalhadores são muitos ou ganham muito, até porque as leis do capital dizem que cada ano as necessidades das pessoas aumentam e o dinheiro desvaloriza o que pela lógica deveria significar, que as pessoas teriam que ganhar todos os anos mais e que teriam mais trabalho para satisfazer as necessidades da sociedade. O capitalismo esqueceu as pessoas e trabalhou para que estas próprias se esquececem, vamos relembrar aos nossos patrões que os activos que eles têm são os seus trabalhadores!
O que pretendo com isto é apresentar uma alternativa ao capitalismo, visto que esta crise veio afirmar de uma vez por todas que o capitalismo falhou, e que não têm que ser os trabalhadores a “apertar o cinto”, se a crise foi criada pelo capital então o capital que pague a crise!
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