A independência de Angola foi proclamada por António Agostinho Neto às 23 horas do dia 11 de Novembro de 1975, diante de toda a África e do mundo.
Angola é um país situado no sudoeste de africano e possui uma grande riqueza em minerais, mas padece de uma grave crise, devido às diversas guerras civis que enfrentou após a sua independência, de toda guerra colonial e hoje em dia por culpa de José Eduardo dos Santos.
A guerra colonial iniciou-se em 1961, derivada de um grande descontentamento com a exploração colonial. Uns anos (1956) antes aparece o MPLA (Movimente pela Libertação de Angola), o núcleo FNLA (Frente Nacional de Libertação de Angola) em 1962 e a UNITA (União Nacional para a Independência Total de Angola) liderada por Jonas Savimbi em 1934, sendo o movimento mais antigo.
O descontentamento geral da população levou a Portugal, na altura uma Ditadura sob o comando de Salazar, a lançar a Guerra Colonial. Esta guerra resultou em imensas mortes e só teve um fim aquando do fim do regime em 1974.
Com a proclamação da independência as várias facções guerrilheiras precipitam-se numa guerra civil muito dura, pela disputa do poder.
O MPLA contava com o apoio de Cuba e da URSS. A UNITA e o FNLA eram apoiados pelos E.U.A. Os interesses internacionais compactuaram com a guerra civil em vez de a tentarem terminar. Como disse acima, Angola é um país riquíssimo em recursos o que põe, logo, os interesses económicos a frente dos interesses da população.
Mas, em Fevereiro de 1976, o MPLA, o grupo mais forte, proclamou a República Popular Socialista. Os restantes grupos descontentes continuaram com a guerrilha armada na tentativa de depor o governo eleito.
Só a 6 de Maio de 1995 é que os líderes dos grupos opositores assinam um acordo de paz e se estabelece finalmente a paz. José Eduardo dos Santos tem, assim, condições de governo.
Assim, já se percebe o que sofreu Angola. Agora falemos dos problemas actuais.
Como sabemos, Angola sofre hoje das maiores desigualdades sociais, é um país que tem uma corrupção feroz e por outro lado um dos países com mais investimentos nos últimos anos.
E esta hein?!
Sim, muitos investimentos financiados pelos governos e pessoas privadas dos países estrangeiros e que geram riqueza no país mas que fica nas mãos de meia de dúzia e não é utilizada no desenvolvimento do país para as pessoas do país, os Angolanos. É o flagelo da corrupção exercido pelo poder, na pessoa de José Eduardo dos Santos. Hoje em dia vê-se constantemente na comunicação social, mais investimentos em Angola, mais um português em Angola. Ou então, as pessoas a dizer: “Angola é que está bom”, “Em Angola é que se ganha dinheiro a sério.”
Isto é tudo verdade, mas o que fazem os investimentos estrangeiros se não sugar os recursos que são da população local e criar riqueza à custa da exploração de mão-de-obra barata, por vezes escrava. As explorações dos diamantes, por exemplo.
Enquanto uns enchem os bolsos, outros vivem em condições desumanas a baixo dos níveis mínimos da dignidade humana. Por isso, quando dizemos que Angola é que está bom, temos de ter cuidado com o que dizemos. Angola está bom para alguns, e nós temos de contribuir para desenvolver o país para os Angolanos e não para os antigos colonizadores e senhores do dinheiro.
O senhor Presidente, José Eduardo dos Santos, por exemplo sabe muito bem encher o cú, por cada empresa criada ele fica com uma percentagem dos lucros. Impostos… não! Directamente para o bolso!
É comum ver-se carros de alta cilindrada, caríssimos e ao lado esgotos a céu aberto. Grandes prédios modernos e ao lado barracas.
Esta é a Angola dos Angolanos.
Esta Angola é produto da corrupção do sistema perpetuada por José Eduardo dos Santos, mas também por toda a comunidade internacional capitalista, que não intervêm e nos tapa os olhos com acções humanitárias.
Angola aos Angolanos!
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